Poema Louco Insanidade Doido
O conto do louco
Sonhos vem ao sono,
Pensamentos vem a mente,
Quem a mim pergunta nao entende,
Quando durmo quero silêncio,
Quando sonho desejo ficar no presente,
Quando em meio a pensamentos ,
Fico quieto, meio resiliente,
Sempre me perco entre o que penso e sonho,
E vou dá carta do louco,
Ao gênio na lâmpada,
Ao conto de uma geometria,
Que nunca foi escrita,
De uma memória que foi lembrada,
A uma lembrança que precisa ser esquecida,
Por isso quem a mim pergunta , não me entende.
Cada um a sua loucura
Com seu loucos pensamentos,
Com incoerência geométrica,
Pedimos ao sono, deixe o sonho entrar.
Sonhar dormindo ou acordado
Me deixa sonhar que estou sendo amado.
ALBERTT FORTES da Silva
Entre ser chamado de gênio ou de louco está apenas a conquista ou não dos objetivos traçados e avocados para si.
20/06/2024- ao ler Hobsbawm
Louco pra te amar
Tudo aconteceu em uma fração de segundos...
Você virou a estrela que ilumina o meu mundo...
Sempre fui assim...
E não vou mudar,
Um garoto apaixonado, louco pra te amar...
Yeah
Yeah
Yeah...
Eu durmo e acordo com você na minha mente...
De onde vem está paixao que surgiu tão derrepente?
Hum
Dois
Três
Yeah
Yeah
Yeah
Estou te amando, mais uma vez...
Yeah
Yeah
Yeah
Minhas loucuras são apenas explosão dos meus sentimentos
Quem nunca foi um louco na vida
Louco por algo, louco por alguém
A loucura nos faz criar coragem
Coragem de amar, coragem de querer, coragem de viver
De correr atrás, de sentir, de ser feliz
Viver é uma loucura
Seja louco, faça loucuras
Só assim você terá a certeza
Que a loucura te faz viver.
Por isso sou louco.....
Louco por você.
Exiba-se
Por uma poção de amor e carinho,
Querida, sou louco e carente,
Cuide bem desse seu paciente,
É detestável adoecer sozinho.
Apresente-se à minha frente
E simplesmente sorria
Para esta minha hipocondria,
Que ser-me-á já proficiente!
E para ajudar no tratamento,
Reprima a hesitação,
Acionando os pinos da volição,
Que instigam o avivamento.
Sim, querida! abuse da ousadia,
Exiba seu corpo, seu rosto,
Que os tomarei com gosto,
Como panaceia todo dia!
Peço: só não me manipule o vício,
Disponha de sua liberdade
Amando-me de verdade,
Respeitando esse santo ofício.
Senão, ponha-se pela porta afora
E não me veja agonizar,
Pois vou me esvaziar,
Transmudar-me numa abóbora.
laço de fita
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870.
O Louco e o Espelho
Diante do vidro, um olhar se acende,
O mundo lá fora? Não me entende.
Só conto comigo, não posso falhar,
Se o chão se desfaz, preciso voar.
Reflexo treme, mas não vacila,
Há medo nos olhos, mas fé na pupila.
O sucesso é chama que arde em suor,
Depende de mim, só eu sou o motor.
Cada passo, pedra, tropeço, lição,
Na queda, aprendo; na dor, direção.
Se o mundo duvida, que duvide então,
Só eu sei da força que pulsa em minhas mãos.
Louco talvez, mas lúcido sei,
Que o tempo obedece a quem luta e não cede.
Se falho, levanto, se canso, respiro,
Mas nunca me deixo ser menos que um mito.
No fim, no espelho, um pacto se faz:
Seja quem for, não volto atrás.
O que há de tão louco em cada um?
Vivem à margem do precipício
Uma "assepsia" humana incrível
O que os olhos estão enxergando?
Será mesmo que veem algo?
Estão com a síndrome de riley day
A dor, ou as dores, ou mesmo a sensibilidade foi se
E com isso, regridem na ordem natural da vida, pois o sentir dor, é o que nos leva a evoluir como humanos.
O pensar, foi deixado para trás, e hoje vivem apáticos, Insensíveis a qualquer tipo de relação.
Sentimentos ardilosos, são opulentos
Mentes que são desertos, e são aspergidos com a mais pura ilusão.
Buscam a si próprio, quando não obstante, tentam criar em outros, a si mesmo.
O que sobra para quem vive?
Quando se é profundo, não há quem entenda, pois são menos que rasos.
Um dia houve alguém nesta estrada, que apenas queria um afago, uma brisa, algo que ele pudesse receber. Não houve um, apenas uma pessoa que entendesse.
Neste deserto de pessoas secas, minhas lágrimas não caiu ao chão, pois a secura a volta é tanta, que mesmo se alguém visse esta lágrima, jamais compreenderia, ou mesmo veria não o tamanho dela, nem como ela se gerou.
Uma lágrima não é apenas uma lágrima
Houve todo um caminho silencioso, que, em meio a tanto barulho, não se acha um ouvido para ouvir.
São surdos dos olhos e cegos dos ouvidos.
Brindam com absinto, falando que é mel.
O que há de tão louco em cada um?
[Verso] Eu vi um sonho louco meio ontem Você me traiu mas foi sem intenção Acordei suado coração a mil Percebi que eram só faíscas na ilusão
[Verso 2] Você me olha como se fosse fim Mas eu vejo algo brilhando em nós Mistura quente de prazer e dor Isso é amor ou só um jogo feroz
[Refrão] Seu toque acende faíscas na escuridão Beijos que queimam a imaginação Vem me desvenda mostra quem é Nessa noite só existe nós
[Ponte] Pensamentos voam tão longe daqui Desejos se encontrar em cada piscada Entre a traição e amor sem fim A linha é fina quase quebrada
[Verso 3] Nossos corpos se entendem sem falar Um abraço diz mais que mil palavras Caminhamos entre fogo e tentação Esse amor é mais do que promessas quebradas
[Refrão] Seu toque acende faíscas na escuridão Beijos que queimam a imaginação Vem me desvenda mostra quem é Nessa noite só existe nós
Composição Valter Martins 28-01-2025
Mito
Na minha utopia de amor,
amo sem cansar.
Sorrio sozinho
ao lembrar
deste louco amar
que guarda em mim
as marcas do namorar,
do junto estar
e o mesmo sonho sonhar.
Na minha utopia de amor,
o preto e branco dão lugar
a translúcida cor do mar.
Jorge B Silva
Não é a vida que é injusta, mas as pessoas que desaprenderam o gostar de amar.
Planos
Te imagino em um quadro branco
Com um louco te carregando nos braços
Um pouco parecido comigo.
Espero acordar cansado
Com um peso enorme em meu peito
Enquanto digo:
- Vou fazer nosso café amor.
E você sai de cima.
Penso em um altar
Em buquês de girassóis.
Nunca fui fã de Van Gogh,
Mas vou amar você
Como Van Gogh amou amarelo.
Creio que o Diabo é o mais louco, creio que
ele tem o plano pra aniquilar Deus.
a Guerra final acontecerá
A ferida causada pelo amor
É a tristeza de um coração
Louco por carinho
Atenção
E comprometimento
Com a profunda essência
De uma alma que
Se deu para a paixão
E não foi correspondido
Pelos desejos que cobiçava
Sou um pouco louco
com relação à minha sanidade,
mas muito lúcido
quando se trata de meus devaneios.
Então
Então, quando na quarentena solitária e solidária estiver no ponto do louco de pedra, ou seja de jogar pedra tanto à direita como à esquerda, os geólogos sem fronteira e solidários fizeram um disque rocha, que é o nome da vulgar pedra, exceto se preciosa lapidada ou na lápide como pedra final.
É um serviço sem custo e as rochas vão higienizadas para não viralizar.
Pelo sim, pelo não, com tanta gente reclusa, como no tempo da Caverna de Platão, com visão do mundo visto ao contrário e agora real. Sem trabalho vamos ter de caçar e pescar, qual na Idade da Pedra.
O Poeta Lúdico e o Louco
Na insegurança
Das decisões
A angústia
Da ansiedade
Na incerteza
Do que está
Por vir
O temor
Onde
O tempo
Livre
De toda
Matéria
De que
São feitos
Os medos?
Quando
O tempo
De realizar
O que
Se aspira?
De recusar-se
A morrer
Sem ter
Vivido?
Que dizer
Da ética
Do agir
Sujeita
À ação
Da violência?
À tragédia
Do desamparo?
À submissão
Da incompetência?
À catástrofe
Do terrorismo?
À dramaticidade
Da tortura?
Ao sofrimento
Da descompaixão?
À insensibilidade
Da ambiguidade?
À tristeza
Que emudece?
À arrogância
Que asfixia?
Às esperanças
Frustradas?
Aos fantasmas
Dos medos?
Nada
Mais aterrador
Que cristalizar-se
Num estado
De maturidade!
No rescaldo
A sensação
De diluição
De algo
Imprescindível
Por vezes
A loucura
Só é lúdica
À distância!
Eu que sou louco, ou você que não compreende minha forma de ver e existir no mundo?
aceitação autocrítica julgamentos
Não cheguei a provar do teu beijo
Nem tampouco te toquei
Mas fiquei louco de desejo
Vejo que por você me apaixonei.
BATALHA ÉPICA
(Fábio André Malko)
Eros, louco e obsceno,
mais uma vez levanta suas tropas para a
batalha. Avalia seus soldados dementes
e sedentos pela falta. Cerca, assedia
e tenta dominar a todo custo
o terreno tantas vezes cobiçado e
ainda mais perdido.
Mas lá vem, despontando
no horizonte, a Vontade soberana,
soberba e garbosa, avaliando o terreno e
dispondo suas tropas. Avalia as
forças inimigas. Avalia também sua tropa e,
num sorriso contido, decide concentrar sua força
nos flancos mais frágeis do adversário.
A batalha já está ganha. Porém, como de outras vezes,
com tristeza percebe que o adversário está mais forte.
Em cada batalha, em cada levante dos loucos,
eles vêm mais forte, mais sedentos
e mais dispostos. Parece que a falta os
alimenta.
Mais uma vez emissários são enviados. A conversa,
como em tantas vezes, rejeitada. Não pode haver diálogo
entre esses dois inimigos imortais.
O resultado, previsto. Eros enjaulado, babando de
vontade, começa a traçar novos planos.