Poema Louco Insanidade Doido
Vivo em um universo paralelo.
Dizer que isso é loucura não passa de insanidade.
A todos devia existir o direito de ter um mundo só seu.
Salvo pela loucura,
Aqui estou eu.
Nada conheço desde mundo,
A não a ser a mim mesmo.
Saudações amigo!
- posso dizer todos os dias ao olhar no espelho.
Proeza a qual não posso alcançar na realidade dos homens...
A beleza aqui é inexistente
Não tenho a quem fazer comparações.
Solidão
Solidão
Solidão
Preserva minha sanidade...
Amores: incontroláveis
Amantes: sorrateiros
Amigos: fiéis
Pais: iguais aos do mundo real
Conhecidos: inexistem
Na memória só levo aquilo que desejo...
Sentir o soprar do vento?
Não passa de um intento,
Que faz com que o coração lento
Bata de acordo com o momento.
Para que as rimas??
Hahahahaha
Livres aqui estão...
Dois olhos apaixonados
se encontram...
Magia?
Desejo?
Um turbilhão de emoções?
Insanidade?
Paixão é tudo isso
e muito mais!
Da minha loucura não quero a cura.
Da tua loucura vivo em leitura.
Da nossa insanidade quero a paz que ela é capaz
Dessa paz, que ela fosse eficaz
PRE-CONCEITO SEM JEITO
Uma ideia na insanidade da alma.
Com discernimento equivocado da origem;
Em devaneio de inteligência...
Esquece-se o que se é de verdade!
Comparação de arrenegação medíocre
de criaturas semelhantes;
Disparate na capacidade de gerir sentimentos alienados;
Venda do direito ao heroísmo demente,
Na vontade delirante
E inalcançável de querer ser melhor;
Que demonstra ter a falta da inteligência!
Precipitação alienada por um pódio invisível,
De absurda auto exaltação solitária, e narcisista;
Uma cegueira que só pode ver a própria imagem...
Sem remorsos, refletida na poça de lama da ilusão.
Penso ser pela orientação desatinada da emoção,
E delírio propenso à cegueira da realidade.
Uma raiva sem causa equivalente,
Um prazer por nada, uma loucura de alma!
“Quem deleita na arte, ofusca a insanidade que arde, mesmo a loucura querendo fazer parte.”
Giovane Silva Santos
Pensamento de um esquizofrênico:
Quando se conhece a insanidade, perde-se a vontade de enxergar essa triste realidade.
Espera
Espero-te. Espero-te mansamente, imensamente, como louca.
Na insanidade diária de querer-te por perto, de certo, não há mais o que falar, a não ser o discurso correto, inquieto, de tanto querer-te, AMAR.
O ignorante.
O que enxergas em mim,
É pura loucura, insanidade,
Porém oque vejo em ti é a ignorância,
De uma mente fechada,
De uma vida acabada.
Tu que vives assim,
Tão amargurado e sozinho,
Tão azedo em seu caminho,
Enxerga a vida com tanto ódio.
Mas eu tenho uma chance,
A vida é minha e eu decido,
Se serei feliz em meu caminho,
Mesmo parecendo insana aos olhos teus,
Ou terei uma vida vazia como você,
Que é um fracassado e não quer ver.
Fui amante de seu amor
Provido de seu desejo
Calor de alma serena
Sede sana na insanidade
Presente o passado eminente
Cheiro de jasmim ao norte
Dura a cama vazia sem lençol
Na noite calma solitária
Deito no tempo até que se passe
Mais que dure essa eminencia
Digo o que não foi dito ao mar
Fujo do receio agudo do ser
Até que seja corpo e alma
Te busco em minha busca
Serei amante até meu fim.
Tantas verdades e mentiras
observo os mortais,
nessa insanidade da vida,
as tramas são profundas,
sem maldade entre eles...
sinto as profundezas do inferno,
não busco por clemencia nem piedade,
apenas cumpro minha sentença.
por mais que tente compreende los,
são mesmas sedentas fontes de dores.
mesma busca por prazer os condenam...
a perdição de suas almas imortais.
são parte do meu que assim seja,
que aqueles que caíram dos céus...
pelo que amaram foram jugados...
pelo eterno amor seja único sentido,
entre as leis dos mortais as tabuas
sejam sagradas e leis dos anjos eternizada
com regras que poucos entenderam,
nenhum mortal ira ver ate chegue sua hora.
por celso roberto nadilo
E um dia por loucura ou sorte descobrimos a fórmula do amor, por insanidade ou pura lucidez provamos do fogo de todas as paixões sufocantes, por desespero ou esperança saciamo-nos de beijos inebriantes.
De uma forma ou outra:
Embriaguemos. De amor
Desatino do amor
“O simples desatar da insanidade de amar”
Ela te percebe e mira,
Alcança-te e conhece,
Enrubesce-se.
Ela te vive e faz vivo,
A todo tempo contigo
Espreita o perigo.
E começa a suspeitar
Do arraigar de um veneno,
O veneno de amar.
Num desatento,
A sedenta doença
Traz o fim adentro
Neste amor sonolento.
Traz um fim violento,
Antes que o verdadeiro
Possa se despertar.
Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio?
Se o nosso amor é insanidade, por que você é minha clareza?
Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio?
Se o nosso amor é insanidade, por que você é minha clareza?
Se um dia alguém
Tiver a insanidade
De me perguntar a você,
Diga, sorrindo de lado,
Assim, no passado:
'Eu não a conheci'.
Insanidade -nov/1992
Que o sol entre pela janela
Invadindo, clareando e aquecendo
Seres que se encontram adormecidos.
Que tire da inércia pensamentos mórbidos,
e situações mal resolvidas.
E do fundo da alma...
Um tempo de despertar
Que traga de volta ao mundo
Aqueles que não julgamos
e, que vivem na insanidade
Mais do que aqueles que julgamos insanos
Por essa mesma sociedade.
Artaud
Da manifestação da insanidade
Uma articulação orgânica e estupenda da voz
Dentro do espaço da vocalidade
Alavanca o personagem marginal.
Da consciência da corporeidade
O abuso da verdade interdita feroz
Nas cadências melódicas da ritualidade
Subjaz a sociedade fatal.
Numa loucura da racionalidade
A reconstrução da palavra atroz
Na experiência-limite e literária da fecalidade
A sublime linguagem subversiva retal.
GRAÇA
Eu com a minha liberdade
Prefiro desfrutar da minha insanidade
Que me leva a lugares de prazer
Mas que na verdade
Só me fazem esmorecer
Aproveito da sua graça
Que me aceita e me ama
Mesmo quando eu to lama
Só aparecendo a carcaça
Aproveito fazendo o que é errado
Porque sei que Jesus já pagou por meu pecado
Ouvindo isso até que é pesado
Mas nada como a verdade para nos deixar acordado
A verdade dói?
Dor foi o que A Verdade sentiu
Ao nos libertar do pecado
Dor é o que A Verdade sente
Ao insistirmos no errado
Ele nos tirou do buraco
Dum lugar frio e imundo
Mas não quero calor nem limpeza
Quero apenas a sujeira e a impureza
A verdade dói?
Dor foi o que A Verdade sentiu
Ao nos libertar do pecado
Dor é o que A Verdade sente
Ao insistirmos no errado
Não busco a normalidade
A insanidade me veste muito bem
Ser normal seria tão comum
Sacal,sem emoções...
A loucura não limita-me
Não existem arrependimentos
A liberdade aflora,a mente viaja
E os sentimentos buscam
Inesperadamente o agora
Reverenciado assim a liberdade
De ser você mesma