Poema Jardim
Poeta
Persigo os meus medos,
desvendo os meus atos,
pressinto a vertente,
que nasce aos pedaços.
Escrevo a poesia,
e desato os laços.
Me enredo em sentimentos,
me expresso ao acaso.
Faz parte de mim,
passar a vida escrevendo.
Não me faltarão palavras,
para expressar um momento.
(César Jardim)
Quero ser uma ‘mistureba” de estilos nada parecidos com nada,
E esbanjar o meu jeito nada convencional de ser eu, apenas eu.
Ter sonhos que não me aprisionam, mas me libertam!
Ver a vida pela janela de um coração livre de preconceitos e sempre pronto para se reinventar...
Que bom seria se o amor estivesse sempre
Ao nosso alcance,
E estando ao nosso alcance,
Se mantivesse mágico,
A mesma mágica de quando está distante.
O sambista e o Covid 19
O sambista diletante, já aposentado, depois de contribuir ao INSS por uns 47 anos, começou a frequentar as Rodas de Samba nos Bares temáticos da sua cidade natal. O que era uma aspiração juvenil se transformou em paixão passageira e depois se tornou amor eterno. Resultou no casamento perfeito (tipo a fome e a vontade de comer). Bem assim. Desde a infância (anos 50), o dito “Sambista Diletante” tinha aprendido através das “ondas sonoras” das emissoras de rádio AM, a apreciar o Sertanejo Raiz, o Samba e o Choro, com destaque para os compositores e intérpretes dos anos 20 a 50. Nas Rodas de Samba reencontrou muitos “amigos de infância e juventude”, além de colegas de estudo e trabalho. A cada reencontro era uma festa. E também granjeou novas amizades. Os canais de comunicações Facebook, Whats e E-mail se tornaram a ligação quase que diária com alguns, uma vez por semana com outros, mas o importante mesmo era aquela agradável sensação do reencontro e da troca de energias. A música é linguagem universal, enleva, alegra, aproxima as pessoas. Até que a pandemia 2020 surgiu e foi necessário confinar as pessoas, isolar socialmente os mais vulneráveis (grupo de risco), a obrigar a população a usar máscaras faciais protetivas e seguir rígidos protocolos de segurança. Desde o início de março o Sambista Diletante se recolheu, juntamente com centenas de músicos e amantes da MPB, entrando no esquema de hibernação. E somente pelas redes sociais se comunicam com familiares e amigos. Alguns mais afoitos (e imprudentes) continuaram a frequentar os botecos preferidos, a se reunir com os amigos nas Rodas de Sambas, à revelia das orientações dos médicos e gestores públicos. Muitos contraíram o Covid 19 e alguns já partiram antes do combinado. Até quando assim será?
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Mentes inquietas,
corações acelerados,
espíritos dispersos,
almas penadas.
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Ela é fogo, é paixão, sorrindo, enfeitiçando e incendiando corações, despertando intensas emoções, brindando ao amor, à felicidade, ela paira soberana sobre a cidade, buscando a plena felicidade, sem pretenções, sem veleidade, ela é beleza pura de verdade. Seu nome é...
(Juares Sasso Jardim - o Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André - São Paulo)
Sob a poeira do tempo, jaz imóvel tudo que outrora reluzia, imponente. Lembranças esparsas ao vento, epopeias submersas na lama do esquecimento. Quantas batalhas, derrotas e vitórias, espargidas ao vento. Agora, sozinho no obrigatório isolamento social e familiar, meu lamento é por tudo que deixei de fazer. Imperdoável adiamento. A locomotiva ficará imóvel, os vagões permanecerão estacionados, mas os trilhos continuarão por muitas décadas.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
MOMENTOS IDEAIS PARA ORAÇÕES, MEDITAÇÃO: Às 06:00hs e às 18:00hs.
Poucos aplaudem o grande espetáculo, a dádiva da vida. A "civilização" nos treinou para sobreviver, recuar, avançar, guerrear, trabalhar em equipe, vencer a qualquer custo, defender espaços, transpor diariamente obstáculos, para podermos prover nossas famílias e auxiliar os amigos queridos. Paradoxalmente, essa entrega total compromete a própria existência. O que fazer? Como "equilibrar" trabalho, família, escola, saúde, religião, convívio social, esportes, entretenimento?
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
SENHORAS: MUITA ATENÇÃO DURANTE A PANDEMIA!!!
Minha vizinha foi ao supermercado com o marido. Ela é muito resoluta, entra primeiro no elevador, prefere dirigir o carro do casal, até o carrinho de compras ele faz questão de conduzir, assim como escolher as mercadorias e fazer o pagamento.
Ocorre que somente ao chegar em casa e retirar a máscara (já estava quase tirando o vestido) percebeu que trouxera o marido errado!!!
"Somos meros navegantes
Sobreviventes itinerantes
Artistas diletantes.
Poetas amantes
Dançarinos errantes.
Humoristas falantes
Românticos namoradores
Amigos constantes
Pares fascinantes
Artistas deslumbrantes
Paixões embriagantes
Saudades constantes."
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
Direitos reservados.
E ela partiu mesmo!
Foi assim tão de repente,
quando me dei conta já estava ausente.
Quedei mudo, carente, sem ação.
Inerte fiquei na Estação de Trem
vendo ao longe os vagões
sumirem no horizonte.
Um pássaro ao meu lado pousou
No meu ouvido sussurrou
"Bem te vi, bem te avisei,
você aprontou,
agora, nem eu nem ti".
Cabisbaixo, concordei,
naquele dia eu vacilei
Pela luxúria me entreguei
em alcovas com outras me deitei
aos prazeres me deleitei.
Confesso que gostei,
me esbaldei, esbanjei.
E agora?
Um Beija-flor veio e cochichou:
"Agora, aguenta coração!"
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
Direitos Reservados
ALMAS GÊMEAS
Interessante. A gente nunca se viu, mas desde sempre nos amamos. Nossos caminhos nunca se cruzaram (nesta jornada terrena), mas quando nos conhecemos em algum momento (escola, trabalho, eventos) ou no Facebook foi como se fôssemos amigos de infância, namorados na juventude, quem sabe amantes na fase adulta, em outras épocas (outras vidas).
Você pode até não ter se dado conta, mas sempre que nos Curtimos, Comentamos, teclamos, estamos sintonizados na mesma frequência. Todos os dias, ao trocarmos as Saudações Matinais ou noturnas, sorrimos felizes ao retribuir. Certa vez alguém me enviou pelo Messenger, esta frase: "Quando você sorri ao relembrar de alguém, é porque valeu a pena tê-lo conhecido." O amor é transcendental, é infinito, é incondicional. Façam um teste: Respirando profundamente seguidas vezes, repitam mentalmente várias vezes "Eu amo e sou amado. Eu respeito e sou respeitado. Eu ajudo e sou ajudado." Em poucos segundos uma agradável sensação de bem estar invadirá teu corpo, teu coração baterá mais forte, tua alma vibrará. Eu acredito.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
<Sambista Considerado>
O sambista considerado entrou no pedaço já lotado
Na cadência do surdo, lentamente caminhando
Sorridente, cheio de marra, a todos saudando
Sacou logo aquela morena faceira, garbosa, se exibindo.
Sem vacilar, encarou e foi desafiar, vem comigo sambar
Linda, atrevida, a Morena sorriu, logo aceitou,
No sapatinho, cheia de graça, foi se aproximando
O casal, enlaçado, no ritmo adequado, foi causando.
Roda formada, aplausos, incentivos e eles rodando
Alegres, felizes, seguros, o samba solto rolando
Na pista o casal se superando, igual Mestre Sala e Porta Bandeiras
Empolgados, todos caem no samba sincopado, bem balanceado.
Alegria geral na comunidade da Vila Sacadura Cabral...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Juares de Marcos Jardim – Santo André / São Paulo - SP
Sintonia com a natureza, minha essência.
Compaixão e compreensão aprendi a ter.
Contentamento é o que sinto em minha existência.
Na serenidade encontrei a felicidade.
"Muitas vezes, para mudar a atitude daqueles que nos cercam, simplesmente devemos mudar a NOSSA PRÓPRIA ATITUDE. Mudando a nós mesmos, poderemos mudar não só as nossas vidas, como a dos outros. Não há nada melhor do que influenciar os demais pelo exemplo, iniciativa ou proatividade."
(28/06/2015)
"O amor fere e é ferida.
O amor dói e é morfina.
O amor é agonia, querida,
querida agonia, o amor."
(14/05/2013)
"Em um céu chuvoso, com nesgas negras de nuvens, um sorriso brilhoso assenhoreasse e arrepanha meu olhar."
(23/05/2013)
"Aprenda, e ensina, moça
que no meio das crostas
das rochas nascem
flores
com seus lacínios e cores
blandícies, perfumes
querentes de olhar."
(04/05/2013)
"Fora do lugar, eu que sabia, em mim, alguma coisa tinha. Eu, de erros, era inimagináveis somas."
(19/03/2014)