Poema Jardim
(...) O nome dela era Rosa, linda, perfumada e cheirosa como uma rosa de um jardim, mas, Rosa estava mais para uma flor despetalada, curtindo apenas os espinhos que a vida te proporcionava.(...)
(trecho do livro ainda não terminado)
Um jardim
Achei um jardim em você
Seu corpo um copo de leite
Delicadeza das curvas sonante
Onde guarda o néctar mais doce
A delicada chuva de prata
Adorna o brilho do seu olhar
Onde vejo você sempre grata
E no olhar sempre a brilhar
O aroma agradável da angélica
O perfume que de você exala
Na suave brisa espalha
Fazendo de você mulher fantástica
Falaenopolis a mais bela e fina das orquídeas
A gardênia em agradecimento eterno
A rosa azul utopia misteriosa de um sonho
Um arranjo de acácia amarela mistura heterogêneas
Minha Flor
Flor do meu jardim
Teu cheiro me trás lembranças
Teu olhar me da esperanças
E quando olha para tua boca
Me trás de volta todas as lembranças
Aquelas lembranças dos dia de primavera
Que nos deitávamos de baixo da árvore
Para ouvir os pássaros cantar
E quando te vejo passando
Eu vejo aquelas imagens se apagando
Pois eu sei que você nunca ira voltar.
Floresça em ti,
o jardim que cultivo em mim
com zelo e carinho;
um pouco do muito que desejo lhe ofertar,
para enfeitar e colorir nossos momentos de alegria e prazer,
motivo de união e elo indivisível
que desejamos ver perpetuar
enquanto a vida em nós assim o permitir.
Que seja eterno enquanto dure,
perfeito em meio às nossas imperfeições
tão envolvente quanto os mistérios que nos cercam.
Assim é o brilho do amor:
Sempre abre as portas do novo dia,
com a esplendor da luz do sol,
e a encerra com os mistérios da luz do luar,
premiando enamorados,
aquecendo e vibrando corações apaixonados
revelando-se em toda sua intensidade.
"Nele se vive, harmoniza, pereniza e se eterniza!"
Flor do meu jardim - Canção
Pelo chão, roupas, versos, dias vãos.
Minhas mãos trêmulas e sós.
No silêncio da sua voz
Era o céu, pitangueiras no quintal
Araçazeiros, nenhum mal
Você flor do meu jardim
As palavras soltas choram mais
Que as verdades mortas de um rapaz
Que cantava flores e jamais
Pensou no risco que é viver
Sobre a mesa nada que desperte um sorriso
Um livro fechado, um nó
Na lembrança, sua tez
Tinha o céu, os arbustos de onde dizia
Que da vida era o que eu sabia
E eu queria você pra mim
A casa vazia grita mais
Que o coração cheio de uma paz
Que por entre as linhas do seu texto
Falou de amor
A verdade me atrai.
Minhas esperanças definham, como a flor arrancada de um jardim que será transformado em canteiro de obras...
As máquinas loucas aceleram, nem prestam atenção nas despedidas agonizantes das pétalas...
É o progresso desordenado dos corações...
Alameda
Caminhando na alameda desse jardim
Entre azaleias, rosas e orquídeas
Ouvindo o canto dos pássaros
Sentindo o perfume das flores
Que são de todas as cores
Nesses raros momentos, de convívio com a natureza
Penso o quanto Deus foi generoso, sim
Quando a criou, deixando para nós tanta beleza.
"Você é a flor mais linda que plantei no jardim da vida!"
À minha preciosa filha, Caroline Victória, a qual amo zelosamente por todas as minhas vidas...
Veio colher á flor.
Sou grata a você, que mesmo sabendo que em cada jardim tem flores, mas também tem espinhos, e em meu jardim não seria diferente, e mesmo assim veio colher à flor não sei se encontrou a mais bela, mas com certeza achou a mais sincera.
MEU BOM JARDIM! BERÇO QUERIDO.
Profª Lourdes Duarte
Meu Bom jardim! Berço querido
De beleza e simplicidade sem igual
Abriga a todos os visitantes
Que se aconchegam nesse lugar.
Meu Bom jardim! Bucólico e verdejante
Serviu de abrigo aos viajantes
Nas sombras floridas dos Ipês, que cobriam os campos
Ou, nos monumentos rochosos meio místicos,
Pedra do Navio, Pedra de Lourdes e do Caboclo.
Meu Bom jardim, de clima ameno
Olho-te e não me canso de contemplar-te
És única, és bela em beleza natural
Quando surge no céu o arco ires a brilhar
Ou o entardecer, anunciando a noite que vai chegar.
Meu Bom jardim, terra abençoada!
Que no alto de uma colina
Ergueu-se a Matriz de Santa Ana
De braços abertos protege a todos
Intercedendo a Deus por seus netos amados.
Meu Bom jardim! Terra abençoada
Com a proteção do Co- padroeiro São Sebastião
Santo Guerreiro e Protetor
Que em anos passados dizimou
A peste bubônica do seu povo
Que nem os doutores os curou.
Meu Bom jardim, esse é o seu nome
Graças aos campos floridos dos Ipês
Em 19 de julho de 1971 se emancipou,
Prosperou, mas seus encantos conservou
Manteve-se hospitaleira e acolhedora
Com uma culinária de vários sabores.
Meu Bom jardim, de superfície ondulada
Onde ocorrem afloramentos rochosos acentuados
Conhecida hoje como terra do granito Imperial
Terra do mais lindo monumento natural,
Pedra do Navio! Ninguém viu outro igual.
Meu Bom jardim de panorama
Tão singular! Tão singular!
É um convite a todos os visitantes
Que conhecem esse lugar
A retornar, a retorna!
Hó, minha bela
Seus olhos são a beleza do meu horizonte
O perfume do meu jardim, minha linda presente;
quero uma primavera de luzes dentro de mim.
os olhos dos amigos são os botões do meu jardim.
transitam almas sem cessar.
não consigo ficar sempre no mesmo lugar.
quero uma primavera de luzes dentro de mim.
os olhos dos amigos são os botões do meu jardim.
transitam almas sem cessar.
não consigo ficar sempre no mesmo lugar.
Eleita no jardim da vida,
Para exalar: benignidade, humildade, longanimidade...
Suportando, as adversidades de cada tempo, enraizada na verdade...
Movimentando a essência do amor, vinculo da perfeição,
Evidenciando a paz, que atrai e possibilita um novo olhar
Letras Em Versos de Edna
Bem me quer...
Te peço: cuida do jardim,
Não deixe as plantas morrerem,
As flores perecerem,
Sem o toque carinhoso costumeiro;
Corte uma flor de Margarida,
Coloque em seus cabelos,
E com esse jeito trigueiro,
Com um sorriso faceiro,
Em mim comece a pensar;
E quando as pétalas for tirar,
Pra ver se gosto de você,
Eu vou te prometer:
Irei, com fé, rezar,
Pedindo, se Deus quiser,
Pra quando a última pétala arrancar,
Em suas mãos, trêmulas, sobrar:
Bem me quer.
Recôndito no meio do jardim
De vez enquanto notado como sadim
Guarda do dia seguinte
Protetor arcano do amor concluinte
Para o póstero, minha flor e melhor esperar
Tenha fleuma e não tema o deleite nós aguardar
Neste instante os tempos não são melhores
Mais o traçado segue, não sendo dos piores
O que é acurado hoje, amanhã perecerá
É mais banal é provavelmente cederá
Como o moinho que gira, o tortuoso
Irá percorrer um longo caminho tempestuoso
Até principiar sua magnificência
Pode demorar mais do que o previsto
Além as pétalas vão bafejar, até então persisto.
Uma borboleta morta,
Não irá mais enfeitar o jardim,
Você não irá mais vê-la
E nem irá mais se incomodar.
O que causou sua morte?
Ah, um pouco de cansaço talvez,
Ou um coração partido.
Pode ser até apenas dor.
Quem sabe o motivo?
Só ela,
A borboleta morta.
Que pediu pela última vez
Uma ajuda e foi pisada,
E humilhada.
Ninguém sentirá falta dela,
Nem sabiam que ela existia,
Apenas uma figurante
Que era protagonista
Da sua própria dor.
Colheita
As flores sempre são colhidas
Com muita alegria e vasto amor
Só que o jardim da nossa vida
Não pode ter tristeza e rancor
Grave erro é julgar antecipado
Deus nos deu um amor imerecido
O mundo é um vácuo atormentado
Onde aquele que é bom é esquecido
O novo amanhecer trás esperança
Para quem viveu no sagrado terror
Quanto ao resto sobrou a vingança
De um Deus amoroso e justificador
Que não esquece aquele que o honrou
Com a sua vida e verdadeiro amor
Ele não sabia cuidar de flores, mas tinha um jardim florido dentro de si.
Pena que as vezes matava tudo com invernos devastadores.
Ele era uma poesia em cada estação do ano, daquelas poesias magníficas que merecem ser apresentadas numa performance memorável na Broadway.
Mas ele não sabia disso.