Poema Instantes
Faço força pra viver muita a vontade,
meus momentos sossegados,
meus instantes de calor.
Faço força pra viver despreocupado,
meus momentos esperados,
só de paz e de amor.
Esqueço o mundo e deixo tudo acontecer,
só me importa eu e você,
temos sonhos pra viver.
Nosso cantinho, nosso ninho tão sagrado,
meu amor, sou um felizardo,
por te ter sempre ao meu lado.
Assim o tempo vai passando e a gente vai,
até desliza, mas não cai,
porque no amor somos iguais.
Sobre ser pai...
Em alguns instantes de tristeza em nossas vidas achamos que não servimos pra muito coisa, até que... E por essa dadiva já valeu toda a pena ter vivido !
As estrelas brilham no céu à noite
E você de dia, de tarde e de noite,
A todos os instantes da vida.
Autora: Renata Mendes em 12/02/2014 às 14:20
Se em
teu viver
eu não
posso
estar
que pelo
menos
em teus
pensamentos
por instantes
eu possa
ficar...
mel -((*_*))
Então, sentado no banco em frente ao Parque Natural da minha cidade, Paro por alguns instantes observando uma estrela solitária e atrevida, resistir ao sol que nasce em seu esplendor diário.
É muita ousadia.
Estrela rebelde, não vê que essa afronta não vence?
Como resiste ao inevitável?
Então me vem a lembrança de uma aula (há décadas...) em que o professor explicava que muitas estrelas que vemos, já não existem mais.
Não passam de brilho que ainda viaja pelo universo, mas cuja mãe já morreu.
Será que estou a conversar com um defunto?
Estrela rebelde, pirilampo estelar.
Não me faça de bobo.
Não mais.
Não de novo.
Amanhã volto, pra ver se ainda está aí.
Volto pra conversar
Volto pra ti.
OLHAR ESTRELAS
Quando chegar a noite,
Deixa-me sozinho por instantes
A olhar estrelas, incrédulo e abobalhado
Como se eu fosse um espantalho
E o universo fosse plantações...
Deixa me olhar estrelas,
Como se eu fosse um pirilampo
Diante de tanta luz,
Deixa me olhar estrelas,
Como se eu fosse poeta
Buscando a rima certa,
Quando chegar a noite,
Deixa-me sozinho,
A olhar estrelas
Como se eu fosse o jumento,
Que conduzia Jesus,
Deixa me tentar entender tanta luz,
Quando chegar a noite,
Deixa eu entender ursas,
Capricórnio, cruzeiro do sul...
Deixa me pensar que protejo
Aquele que semeou com seu arado...
Todos os astros que pontilham as tuas pupilas...
instantes
de silêncio
tantas coisas a dizer
ruídos
harmonizar
respirar
direcionando o pensamento
O silêncio
provoca desejo
desejo provoca intenção
Intenção gera ação
e reação
Muitas vezes a alegria vem acompanhada...
de sofrimentos, de angústias, de lágrimas...
instantes de solidão, incurável saudade...
Onde adormece o coração nos sonhos da verdade,
alegria contida, murmura a alma contente.....
apesar de todas as dores, é feliz com os sons....
Do carinho repartido pelos filhos....
mais lindos do mundo ..
do marido do seu olhar penetrante,
perfume forte do seu corpo
ar que eu respiro de amor,
ficamos abraçados em silêncio..
juntos nos nossos pensamentos.....
onde adormecemos juntinhos.!
BANAL
Daqui a alguns instantes,
Ao som da tua voz ou do teu sorriso,
Ao som do teu pranto...
Ao som do teu silencio,
Vou te contar
Como se fosse a coisa mais banal...
Sem que você perceba toda esta ansiedade,
Que fervilha nas minhas veias...
Daí então andorinhas farão tantos verões...
Quantas manhãs relutarão
Com seus raios dourados
A se entregarem calmas, fagueiras
Às tardes silenciosas e preguiçosas,
Até que você perceba a dimensão exata,
Então algum dia depois de todas andorinhas
E todos verões, numa manhã ensolarada
Ou numa tarde quase noite, cinzenta,
Fria e monótona de algum inverno,
Admirando o orvalhar nas plantas,
Sob uma neblina fria e constante
O olhar perdido na luz tênue
De alguma estrela teimosa,
Entre nuvens grafites,
Ouvindo a voz assustadora da realidade,
Dando-te a dimensão exata
Do daqui a alguns instantes...
Daqui a alguns instantes...
Nesse esvair-se...
Nesse dissolver-se...
Nesse descompor-se...
De uma forma assim inapelável e quase imperceptível..
Como açúcar na água ou como sal.
Como se fosse a coisa mais banal...
Você percebe que as tulipas murcharam
E que as auroras se foram...
Repousas por breves instantes.
Curas as feridas.
Esperanças perdidas...
Memórias repetidas em vão!
Procuras um abrigo.
Consolo. Um ombro amigo.
Um alento. Um Jazigo.
Sentimento foragido....
Quanto tempo vai durar?
Esta cura, este tardar...
Não vês o tempo passar?
Não sentes a dor,
deste eterno amor,
que te espera e ampara,
em cada queda,
em cada luar?
São dores profundas,
de quem se afunda num só olhar...
São memórias singelas,
de tantas querelas,
que o tempo não quis apagar...
Não fiques por ficar.
Não ames por decidires amar.
Pergunta ao teu coração,
qual a canção que te vai encantar?!
Anabela Pacheco
Podem me tirar o sorriso por alguns instantes.
Talvez eu até derrame lágrimas por muitas vezes.
Um pouco de melancolia por noites.
Tristeza por momentos.
Mas tenho um coração indomável e arredio a tudo isso.
Na arte de ser feliz e amar o meu coração será sempre valente!
Sergio Fornasari
Morte súbita II
Parou de bater
por alguns instantes
ficou sem vida
Inerte...
vazio...
suspenso no tempo
sem reação
a emoção estagnou
a tristeza tomou conta
decepção é assim
fere...
machuca...
deixa marcas profundas.
Tempo...
sentimento...
confiança...
voltam bem devagar
se recuperam
curam feridas.
Dizem sempre
para recuperar completamente
uma nova paixão
um amor
podem mudar
este momento triste
transformando a dor profunda
É mais uma
encruzilhada da vida
o medo está aí
presente a cada dia.
(Fouquet, maio 2010)
Dizem que vidas humanas não valem tanto assim,
Elas são insignificantes, e em instantes,
Murcham como qualquer rosa.
Porque o tempo às vezes é ruim,
E faz das nossas tristezas, seu entretenimento.
Tudo ficou tão triste,
Eu era uma criança que teve os sonhos destruídos,
No entando, ouvi o vento sussurrar,
Que você me amava...
A cor voltou a existir.
Já me disseram que o destino nos menospreza,
Nada nos dá, apesar de prometer tudo,
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então descobrimos, que é uma miragem,
Atentando contra nosso coração.
Isso até fazia sentido,
Mas como pode o destino ser de todo ruim,
Se ele me levou até você?
Não, isso não faz sentido,
Nem quero que faça,
É o amor, que nos infectou com suas desgraças,
E trouxe pra minha vida a sua graça.
Dizem por aí,
Que a felicidade é algo impossível,
Não acredito mais no que dizem,
Pois você me fez questionar,
Até o congelar do meu coração,
Essas afirmações se desfazem,
Enquanto observo seu sorriso.
Era pra ser segredo,
Pois eu tinha medo,
De dizer isso pra você,
Só que você roubou tudo de mim,
Com um feitiço deveras complicado.
Então sempre acabo dizendo,
Eu te amo, eu te amo, eu te amo...
Nunca consigo parar,
Afinal, não é de admirar,
Pois sempre estou perdido no seu olhar.
" instantes..."
" Em momentos de confusão no mais alto insidente de exaustão, me lembro que logo eu que pensava ter tudo, por instantes olhei para o lado, e ao passar da noite percebi que não tinha nada, pois na verdade nunca tive nada mesmo, pois do que adiante ter todas as riquezes ou coisas que o mundo pode nos oferecer e ao mesmo tempo não termos nada, e quando derrepente me lembro dos momentos em que pensei ter, me lembro da quelas horas, na verdade da queles instantes juntos com você, e não sei exatamente o que sou, ou porque sou, não escolhi ser assim, ou ter o que tenho, preferia não ter nada, e ter somente você, pois com você do meu lado, as noites mais frias nunca foram tão frias pois você estava em meus braços e o calor do seu corpo me aquecia...Mas agora não tenho nada, e as vezes me pergunto se algum dia eu chegue a ter, na verdade se um dia eu tive algo foi ter a iluzão de ti ter um dia, e mais um vez me sinto atormentado por lembrar da queles instantes com você, e o que mais me tortura é saber que o que parecia ser para sempre, não passou de ser apenas Instantes...
É tudo tão estranho.
Por alguns instantes,olhei para dentro de mim e disse ao meu coração: È nesse desconhecido, que eu quero me perder.
Mas tudo tornou-se tão impossivel. Tão perplexo.
Ele se encaixa completamente em mim. Mas eu não posso me encaixar nele.
É tão profundo.Tão complicado, que nem olhando nos olhos, conseguiria te explicar.
Eu não sei muita coisa sobre ele. E ele não sabe nada sobre mim. Mas quer saber? Eu não me importo.
Eu quero ele bem próximo de mim. Não importa como.
Esse mistério de estar com ele, esse desafio de conquistas, esse mixer de gostos e pontos de vistas diferentes, me faz bem.E essa sensação, eu quero pra sempre.
Tenho medo de um dia esse juízo e a consciência me abandonarem por alguns instantes.
Não quero me tornar uma menina rebelde que não mede as consequências de nada, prefiro continuar sendo a Vanuza.
\05.07.2010/
(...)
Demorou um pouco, sim. Isso porque ele pareceu parar para pensar por alguns poucos instantes que fossem - na pergunta que fizeram. Queriam saber se ele amava alguém. Ressaltaram a notória mudança entre textos de sua composição, chamados iniciais, que falavam tão claramente do amor e os mais atuais, que pareciam bem menos ligados a esse sentimento em especial.
_Eu não escolho o tema antes de escrever um texto. Dou à luz períodos frequentemente plenos de anomalias ideológicas exatamente da forma como eles inspiraram-se em mim. É desproposital como sentir sede... Acho que eu procurava muitas vezes o amor quando falava tão incansavelmente dele, como fazem esses religiosos que consagram cada dente de leite que cai ao seu Senhor. E eu achei, mas não por meio dessa busca vã e de seus atalhos desnorteados, atrasos disfaraçados. Se achei algo a que posso chamar de amor, foi muito mais por me deixar encontrar - despido de tudo o mais - do que por procurar. Quando canto com notas muito menos sentimentalistas, não é porque meu coração petrificou-se, mas sim porque derreteu de todo. Escrever é buscar a si e encontrar o outro. E foi por isso que fizemos tanto sucesso, nós, os escritores, quando a maioria das pessoas buscava coisas passíveis da estranheza geral. Agora, com a bizarra harmonia que existe na sociedade, as pessoas têm tantos objetivos em comum que o individualismo perdeu o seu significado e perdeu-se procurando significar. Por esses caminhos de busca ilusória onde ninguém mais costuma voltar agora que todos seguem a trilha.
(...)