Poema Inquietaçao
“O desconhecido causa medo, inquietação, não permite avançar e percorrer novos caminhos. Invista no conhecimento e faça a cada novo dia algo diferente, desconhecido, inovador essa é a única maneira de ter melhores resultados nos momentos de crise.”
Da avareza nascem a traição, a fraude, a falácia, o perjúrio, a inquietação, as violências e a dureza de coração". (Moralia in Job, XXXI, 45)
Continuidade
Então não mais do que de repente, uma inquietação com leve sentido de desespero se apodera e com ela toda aquela angústia de se sentir impotente a tudo e aquela tempestade de insegurança. Contudo o espírito destruído e aquele medo de seguir..Nostalgia de épocas passadas que acometem o pensamento, talvez a única razão óbvia de se estar ou a única razão de continuar. Mesmo com todas; continua , derrama,adentra e por fim a razão de estar é só a questão de continuar.
Quando a vida deixou de nos provocar inquietação, dúvidas e curiosidade, ficamos vulneráveis como um barco sem leme. Aqueles que decidem remar nas águas turbulentas e encontram sentido diante do caos, navegam por mares desconhecidos com sabedoria.
Em dias de inquietação questiono tudo, assim percebi que muitas vezes o que servia de resposta ontem não serve mais para hoje. Mas quanto mais me questiono mais me descubro, as respostas não são as mesmas porque meu ser encontra-se numa metamorfose cotidiana.
Queria entender um pouco de toda essa inquietação do meu coração. Sei lá, ás vezes é como se faltasse alguma parte muito importante, tão importante que ás vezes sufoca. Já tentei de todas as maneiras tampar os buracos, mas é como se eles ficassem mais fundos, com o passar dos tempos. Parece que eu não pertenço mais ao lugar que eu vivi minha vida toda. É uma saudade inexplicável de coisas que eu não vivi. É uma falta que eu não sei de onde vem, nem do que é exatamente. Eu tenho esperado, talvez o tempo me de as respostas, mas passa tudo tão rápido, numa velocidade que eu não consigo acompanhar, e eu tenho ficado para traz nesta busca, sem respostas. Eu tenho tentado fazer novas amizades, me socializar, mas as pessoas ultimamente tem me dado dores de cabeça. Eu tenho ido para festas, mas eu não sou mais aquela garota que consegue esquecer o mundo com uma dose de vodka. Na verdade nunca fui. As pessoas não me atraem mais. Talvez eu só esteja cansada desta mesmice de sempre que a cidade pequena traz. Talvez eu esteja esperado atitudes de pessoas que não tem nada a me oferecer. Talvez eu tenha seguido o caminho errado, e meu coração esteja me alertando, me pedindo para voltar, ou me pedindo para ir embora. Eu não sei. Então eu tenho estado parada no mesmo lugar, a tempos, não volto e nem me vou. Mas não sei por quanto tempo, só sei que quando eu for embora, eu nunca mais volto.
Procuro uma dose de sossego para essa minha inquietação... vou dar uma volta, quem sabe encontro um chocolate, é quase a mesma coisa.
Na maioria dos casamentos com filhos há uma inquietação econômica feroz. As necessidades são reiteradas e insciáveis. Igualmente a adversidade. Só Deus pode ajudar.
E ajuda, quando pensamos que estão esgotadas todas as possibilidades.
Que toda inquietação, todo tédio, vício, toda rotina que lhe faça mal sirva de degrau para conquistar novos objetivos, motivos para enfrentar o temor chamado: Mudança.
Eu não tenho medo, tenho uma leve inquietação emocional que faz alusão a uma falsa-realidade de que tudo pode dar errado.
A juventude é inquieta. E é somente a inquietação da juventude que nasce aquilo que é belo, que é bom.
A preocupação com a boa impressão tem sido uma inquietação constante para todos nós. No entanto não é para ser assim. Seria suficiente apenas pressionar bem o polegar sobre uma almofada, a qual se tenha certeza que é nova e comprimir bem sobre o documento oficial, tendo o cuidado de não borrar. Mas também é preciso ter cuidado com outra coisa, se no caso o que se exige é a assinatura será um tremendo mico apelar para impressão digital.
Antes a inquietação desse amor atrofiado, do que a certeza de outro sentimento aberto, compreendido e mensuravelmente completo.
Onde é que fica esta elusiva linha que harmoniza a serenidade e a inquietação, que açoita-nos a face todos os dias, no fundo de nossas almas irrequietas, solícitas de serenidade?
Não me culpe por ter um coração confuso. Você é o culpado por toda esta inquietação aqui dentro, esse barulho que ferve e devora cada parte do meu coração. Um desassossego, que me impede de distinguir o que é certo e o que é errado. Uma triste esperança, que eclode em minha alma e clama para que eu não desista. Meias palavras, que meu ser decifra como completas. Sinceramente, eu não me culpo por tudo isso. Não acuso minha alma e muito menos meu coração, por conseguir gostar de alguém que, tem a capacidade de bagunçar coisas, que aos meus olhos, pareciam estar em plena organização eterna. Porém, apenas pareciam.
Há momentos que não conseguimos falar nada, o silêncio toma conta das palavras, e a inquietação do coração.
Essa inquietação dentro de mim parece comum ao mundo, no fundo quase todo mundo deve ter isso dentro de si, mas como posso ser tão infeliz enquanto tenho toda a felicidade dentro de mim? É um vazio completo ou um completo vazio que não me deixa sossegar, quero ser tudo e muita coisa consigo ser, mas não chega ao verdadeiro eu que quero ser.
Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação. O dinheiro adquirido legalmente, ou seja, sem pecado.
O passado me traz lagrimas, o presente inquietação, o futuro um arrepio. Felizes são os que amam pois perdem-se no tempo e nunca o nota passar.