Poema Inquietaçao
Tenho um coração inquieto!
Não que seja algo sofrido...
Mas de uma inquietação curiosa.
Por coisas boas ou não... Pouco importa!
Vou fundo...sem medo e com calma
em busca das suas causas.
Reside aí a minha inquietude:
Em estar sempre sondando a Alma.
Cika Parolin
Inquietação:
Pra mim, é só mudar o tio do A.
Pra ele, é só pintar a letra B.
Pra ela, é só trocar os móveis de lugar.
Pra nós, é somente se expressar!
Quantas vezes odiar?
Quantas vezes confusão?
Quantas vezes inquietação
Quantas vezes querer?
Quantas vezes partir?
Quantas vezes voltar?
Quantas vezes sentir?
Quantas vezes ignorar?
Quantas vezes desejar?
A psicoterapia é um processo que demanda inquietação, movimento e trabalho.
Não são todas as pessoas que estão dispostas a deixar a zona de conforto de lado - ainda que ela traga diversos problemas. É que solo desconhecido impõe medo.
Porém, uma vez dada a oportunidade, o caminho é sem volta. Ao autorreconhecer-se, você não sofre mais pelo que não pode mudar e tende a vivenciar suas experiências sob uma ótica mais positiva. Consequentemente, você é mais feliz.
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
“A carência da estrutura familiar traz inquietação para educação sólida de um jovem.”
Giovane Silva Santos
De adoração em adoração Adorar...
Em Adoração...todo o tempo, adorar.
Adorar na inquietação da alma.
Adorar na insegurança do eu, mas na plena dependência de Deus.
Adorar ciente que nada sou, e se Ele não for por mim, nada haverá.
Adorar chorando.
Adorar sorrindo.
Adorar orando.
Adorar pedindo.
Adorar em gratidão, em temor e em súplica, pedindo perdão por qualquer que tenha sido a murmuração.
Adorar não apenas na igreja, mas adorar em espírito do abrir os olhos ao fechá-los por maisnum dia de ...
Adoração.
Andrea Tavares Dreca
INQUIETAÇÃO
Insisto-me entre a inquietação e o quase extinto.
Quando saio de mim, rumores restauram procura.
Me parto compassado, a estiar anseios, na vigia.
Abro-me em clareiras, soergo esperas, às vezes me avisto.
Enxergo o que entrementes não desbota, na audácia.
Pungidos olhares, fração reflexa, reverbero esquecimento.
Não me apraz desconhecer. Não me entristece distinguir.
Posso imolar finais prescritos, acontecer-me de outro.
Descreio que a finitude nos reserve,
Apenas nada na transcendência de tudo.
Tenho que viver-me como quem se conta,
Alembrado da existência que exprime.
In Poemas para Versar
Você é a minha loucura, minha inconsequência,Você é o meu desassossego, é minha inquietação, é o meu desejo proibido.
Inquietação
Eu não sei de onde vem
tanta energia,
tanta inquietação.
A vida agitada te apraz.
O perigo te satisfaz.
Não consigo entender
o que tanto te tortura?
Se há noite, haverá dia
Se a noite é escura e fria,
o calor aquecerá à luz do dia.
Se há choro, haverá alegria.
São as variantes da vida
Que fazem magia.
O brilho no teu olhar evidencia
a intensa chama, o frescor,
a abundante seiva, a flama,
a insensatez da juventude
que explode e expande-se
dentro de ti e te suplicia
em várias nuanças.
Umbelina Marçal Gadelha
Do alvitre da alvorada a avidez de existir
“Na incessante inquietação de perceber-me um passo além do que é estar unicamente vivo,
Há um prelúdio de temor que me faz razoar que estar vivo é como uma brisa que ao se extinguir, apenas se vai.
Ainda que de rótulo torto, desapiedado e estereotipado de pífia robustez, o derradeiro é que seja forte.
Todavia,
Aprendi que não é preciso suportar fardos para provar nada a ninguém.
Basta que contraponha-se liado ao construto existencial que crê.
Seja suave, também, se isso significar seguir sua intuição ou fé.
Respire...
Apresente-se intrinsicamente procedente, convicto.
Não exatamente inarredável, mas pensante.
Ávido da eficácia de ser.
Ou não, se isso não te transfere deleite, se não te entrega arrepio na pele.
Fragmentar-se em tensões ligeiras é uma desventura que por um fio seria atemporal.
Barganho incomplexidade e evito a dor, visto assim, apedeuto de mim.
Amanheça-se!
Parece-me bom olhar além da ótica, experimentar o ciclo e toda sua multiplicidade.
Chacoalhe o luzeiro que vozeria dentro de si.
Renuncie ser uma títere parte do quebra-cabeças da presença.
Brade para si e encontre-se onde existir!
Ruja fidedignidade!
Evidente, se mais-querer.
Assim como algumas estrelas, há seres que tempos depois de terem se apagado,
Nos permitem vislumbrar o resquício de sua luz.
As beiras de um dito fim, muitos fraquejam e muitos se anulam.
A existência é funda demais.
E para o infinito talvez a importância não esteja em que ponta você está de um gráfico...”
(19/03/2020)
Pede Senhor
Não agüento tanta inquietação.
Descarrilando em uma ladeira.
Fora do trilho uma vida inteira.
Conserte esse meu coração.
Confesso eu não sabia, da vida as armadilhas.
Tantas bandejas atrativas.
Eu caí milhões de vezes direto ao fundo do poço.
O inimigo seduziu pelo ingênuo jeito moço.
Conserte Senhor o caminho dessa minha vida.
Um mundo literal obscuro.
Destoa destinos, cria barreiras e fortes muros.
Achei que tudo podia, tudo era permitido.
Agora sei que nem tudo é lícito, muito causou gemido.
Conserte Senhor meu coração e minha mente, meu agir sem furo.
Pede Senhor, eis me aqui.
Meu fôlego é o que tenho.
Pequeno e tratado com desdenho.
Mesmo impotente e fraco, prontifico me a ti.
Sei perfeitamente, não sou o cordeiro perfeito.
Jesus já foi eleito.
Aceite meu clamor, purifica me assim.
Na certeza da verdade.
O que era um vaso frágil e vulnerável.
Perseguido pelo homem má, as hostes intragável.
Eis que me faça vaso, digno do teu regaço.
Peça me, que faço em gratidão.
Sei que não me negará tua água e teu pão.
Obrigado oh pai, agora compreendo.
Teu Santo Espírito, fala a mim.
Não posso negar nada a ti, pede que faço.
Giovane Silva Santos.
14/09/2022 19:12hs.
Súplica
"Ante súplicas tocantes e emocionantes, dentre, angústia, aflição, inquietação, ansiedade, O Pater, ineffabilis, Omnipotens Altissimus, eterno, no que concerne, é deplorável a insistência, não de maneira alguma, de jeito nenhum, sobrevive, escapa, vislumbrar tua pessoa, teu filho, descendente exausto, encravado e martirizado, tua essência, natureza, juntamente ao meu ofendido, magoado coração, conversa, escusa, absolvição, perdão se ouso confessar-te, nesse ambiente de luminescência, cintilação, luz"
Solange Malosto
" Não me apraz desconhecer.
Insisto-me inquietação.
Posso imolar finais prescritos.
Abrir-me clareiras, nas esperas"
E agora uma poesia rs..
Ela não dorme pq a bagunça q ela é causa inquietação na alma rs..
Na verdade problemas além disso tb ahaha
Mas ela sonha e sonha acordada
Que um dia o amor a encontre e a aceite com toda sua bagunça interior mas que queira entrar e ajuda la organizar
Que vele seu sono nem q seja por um momento
Que a abrace com intensidade
E que as despedidas nunca sejam um adeus
Que seus traumas sejam lembranças passadas e tão longe de serem lembradas
Que a Felicidade seja uma morada constante.
Inquietação
Tem uma raiz se expandindo
Com um caule já à mostra;
Breve uma flor há de nascer
Neste teu coração de concreto.
Chego a ficar muito surpreso com a impulsividade e inquietação das minhas emoções que em determinadas ocasiões, ficam ainda mais ativas e aparentam disputar entre elas para ver qual delas terá a oportunidade de agir numa mudança muitas vezes de uma forma brusca, quando não posso interferir.
Nestas horas, o que faço é reagir de acordo com a vez de cada uma, das risadas, vou ao choro, das lágrimas ao sorriso, desabafo e desafogo, respetivamente, o que sinto é rapidamente exposto e um alívio vem de imediato a meu espírito, então, penso e reflito sobre a estranha mutabilidade do meu íntimo.
E assim, uma parte dos meus versos é formada com o meu pensar inquieto e o meu sentir frequentemente instável, refletidos demasiadamente nela, um impacto necessário para que haja vida e significados que se revelam ao serem lidos com uma percepção tão atenta que percebe além do que está explícito.
Composição fascinante, resultado de um cenário incrível por meio de um lindo mar e a inquietação das suas águas, o vaivém de ondas acompanhando a desenvoltura livre dos ventos, o sol radiante exaltando o azul celeste em sintonia com a tua naturalidade, quiçá, uma referência à agitação da tua essencialidade de forte veemência.
Neste lugar, a tua bela estrutura também ganha o merecido destaque, teu corpo iluminado, irradiando um tom caloroso, a meiguice da tua face, teu semblante amoroso, és uma arte da natureza, cuja fogosidade é demasiada e delicadeza é atraente, onde uma leveza se propaga e abrilhanta a tua presença, um viver muito consistente.
E em um dia ensolarado como este, integras uma exposição majestosa, realista com uma vida pulsante, que carece ser vista com o coração agradecido, sem pressa, desfrutando ao máximo de uma sensação emocionante, daquela que faz a pele arrepiar com um fervor constante, que gera a vontade de te amar, mulher simplesmente interessante.
Corpo em carne e desejo...
Que alimenta o tumulto do vento...
Voz de inquietação...
Batalhas a meu lado...
Boca seca...
Palpitante coração...
Vem contigo a madrugada...
Meus olhos não se cansam...
A promessa de tua boca de eternidade...
Em surdina dás-me mais vontade...
Passo na rua e nada vejo...
Por que ardo eu até tão tarde?
Quis eu lá saber a tua idade?
Na embriaguez da cisma...
Foste um murmúrio...
Rua deserta...
Mundo mudo...
O sangue...
Festim ruidoso e ligeiro...
E a ilusão que me trouxe e que não invento...
Adubando a flor do desejo...
Seja meu que de ti também serei...
Arde-me a cabeça de vos querer...
Em febre e vagando...
Deixando-me de ser...
Nunca me dissestes seu nome...
Mas a ti conheço bem...
Enquanto na sombra te espero...
Aos olhos alheios não sou ninguém...
Sandro Paschoal Nogueira