Poema Inquietaçao
Passarinhos
Vou soltando devagarinho
Essa inquietação da minha mente
Delicadamente como passarinhos
Esvaindo-me, vagarosamente
Os solto com amor,
Alivio-me
Apesar de me causarem dor
Como se fossem sementes
Para que seu fruto venha leve
Para que minha mente sossegue
Não é o dia a dia e nem os próprios conflitos
que cria inquietação na nossa alma, e sim,
a tentativa de escaparmos de nós mesmos.
Tudo acontece
Um despertar
Uma inquietação
O dia de vai
Só indecisão.
Vem à brisa
Na sua calmaria
Invade a alma
Fingindo- que acalma.
Chega a noite
Continua o dilema
Não existe Lua
Que afogue o problema...
Vivem-se dias de grande inquietação em busca da felicidade. As pessoas se frustram por nutrir a esperança de encontrá-la no outro quando na verdade ela se encontra em si próprio. A vida com a sua delicadeza apresenta a felicidade a cada instante dos dias, porém ao esperar algo grandioso, na simplicidade do momento ela passa despercebida. Para perceber a felicidade é preciso um olhar sutil, pois ela está nas coisas simples. É através das pequenas coisas que as grandes se realizam.
Viviane Andrade
Inconformidade
É uma inquietação é um desassossego
Alma que esperneia e corpo que nem se mexe
Olho que chora e olhar que entristece
De esperança o coração ermo
Pois de fé o que entendo agora
Se a que tinha me foi tirada?
E como acreditar embora
Se a confiança não me voltou nada?
E dizes tu que nada me exige
Mas ainda assim me dediquei
Nas decepções que tive
Em outras vezes confiei
E o que sinto parece ódio
Quando diz amar e não luta
Se demasiado é seu esforço próprio
Por que em ti o que me aflige não muda?
Existe pior coisa do que a espera? A inquietação inquieta da espera?
Ansiosa espero por ti …
Subo as escadas e vou para o quarto, cada vez mais ansiosa e inquieta com a espera.
Desligo as luzes, não preciso delas no ar flutua alguma coisa especial que não se vê
A combinação da escuridão e silêncio envolvendo-se à minha frente numa comunhão quase perfeita
Deixo a porta entreaberta, sei que a espera esta preste a acabar..
Nas paredes do quarto desenham-se sombras abstractas projectadas pela luz da lua que entra pela janela
No ar um aroma almiscarado a canela e algo mais que não se vê mas dá nervoso
Faz tremer sem estar frio, transpirar sem estar calor, arrepia sem tocar…
Fecho os olhos..
Sinto-te a percorrer o corredor a subir as escadas, sem tactear, sem hesitar
Mantenho os olhos fechados e finjo que estou a dormir…
Gosto quando fazes de conta que acreditas que durmo e me tentas acordar com beijos.
Delicadamente beijas-me as costas.. os ombros ..o pescoço, trilhando um caminho de fogo..
Queria continuar a fazer de conta mas não demoras a vencer-me e cedo com um sorriso
Olhamo-nos nos olhos, nada de palavras…Nada de desejos escondidos…
Sinto o calor do teu corpo e, envolvemo-nos num abraço forte.
"Silêncio! Estou precisando de silêncio. E nesse meio uma inquietação encomoda.
Quando parece que o temporal passou algumas gotas das árvores caem em minha cabeça para lembrar que a chuva passou mas o céu ainda está escuro.
Não sei de onde vem, se vai ficar ou para onde vai, só sei que estou pasma com o que vejo se passar aqui.
Já tive receio de dormir pelo medo de sonhar. Já tive medo de dormir pra na realidade não pensar.
O medo que com a tempestade havia ido embora, com as gotas as gotas fortes caídas refrescou minha mente demonstrando que ele só estava mesmo escondido.
Tempestades vêm e vão e eu aqui apenas assistindo..."
Inquietação
Chove em silêncio,
Pingos incessantes de poesia,
Formando molhadas reticências...
Há uma chuva em mim e
Seu reflexo cinza, triste,
Oculta a alegria colorida dos
Dias sem medo que eu tinha no coração.
Há uma melancolia sem cor,
Há uma chuva feito versos,
Que corre dentro do coração....
Não quero entender o que não tem explicação...
Quero silêncio depois do vento,
Quero um novo arco-íris num céu primaveril
Quero uma alma quieta, uma luz que silencie,
Quero outra vez ser chuva de verão,
Serenidade, solo que absorve,
Mar, montanha, flor, lua cheia,
Amor e vida, em meu coração....
Então talvez seja isso, sentado, nessa inquietação que não me deixa concentrar em nada, escrevo:
Você faz algum sentido em minha vida? Você faz parte de meus planos e das minhas metas?
A resposta, obviamente, seria "não". Não seria ofensa, nem desgosto, nem mudança de opinião. É tudo tão novo, entenda, que não posso te dizer que você estava em meus planos. Não estava. E aconteceu, não foi? E surgiu, e o sentimento pode-se dizer, se não for ingenuidade de minha (ou de sua) parte, se desenvolveu. Não sei explicar, não sei o que dizer.
Consigo eu, bobo, parar de escrever? clamo ad te domine.
Me olhavas com aquele olhar de cobiça inquieta...
me tomavas com tua inquietação visivelmente marcada... a inquietar-me os lábios sequiosos.... me deixando em inquietante tontura ...
(Inquietude)
" Saudades que me aflinge com a inquietacao
do desejo de estar com vc...
Numa Praia deserta, sentados na beira do mar , vendo as ondas levar as minhas realidades e as suas...sem me preocupa com um futuro distante... vivendo somente os minutos que a nos forem permitidos, sem questionar o tempo que nos espera... e entao poder dividir com vc as minhas alegrias e duvidas visse e vessa... e esquecer essa saudade que ainda estar por vir. Ops!! Chegou ... vivemos isso . Pensei que houvesse sonhado! Estranhas sao as : palavras formadas em frases confusas e expressivas...Sentimentos sao como a nota de uma musica barroca ... So num silencio , podem ser compreendidas...
e apreciadas...
#Prologo
Céu vermelho, preludio da tempestade,
agitação nas cocheiras, inquietude, inquietação,
ventos fortes das narinas do cavalos que estrondam passos
por medo, cascos, terra e ar se misturam,
frenético coração de martelo, forjando a mente
sobre uma bigorna de medo, forjando ferraduras
para os nossos medos, para dominar-los, e cavalgar-los,
e assim o céu soltará fagulhas pra queimar o milho molhado
pelo choro da chuva, que se faz presente em meu cabelos negros e no pulmão do meu corcel.
#Mar-castanho-olhos-de-Fernanda
As arvores, fatiadas por Deus, iluminavam o pasto dos homens como grandes tochas, lançando vagalumes de fogo por todo o ar,o cheiro de da lenha em brasa era forte como um cruzado de direita, que pegou meu companheiro em cheio, derrubando-me de suas costas, as nuvens negras de morte quase beijavam a terra/lama sob meus pés, roubando a minha força de homem, assim nada pude fazer, nada alem de recolher minha arrogância como um verme que teme a morte,
e nada pode fazer pra evita-la.
#Epilogo
(...)
INQUIETAÇÃO
É madrugada.
O silêncio não me deixa dormir.
Palavras me acordam.
Palavras choram.
Palavras queimam de febre
em minhas mãos.
Essa inquietação está me irritando, eu posso te sentir por perto e isso me atrapalha. Ter você por aqui faz com que meus pensamentos se tornem você, com que meus dias se tornem você, com que minha vida gire em torno de ficar perto de você. Ruim, terrível, horrível é essa sensação de dependência.
E de repente surge uma incapacidade, uma fraqueza, algo mais forte do que eu poderia imaginar e me faz ficar mais perto, cada vez mais juntos, cada vez mais ligados um ao outro.
Desapareça, suma, morra, faça qualquer coisa que deixe meu coração quieto. Eu não posso continuar com essa loucura.
“Não te suporto”
Não suporto ver você,
Da em mim uma inquietação
Um sentimento repugnante.
Não suporto sua aversão.
Não suporto seu jeito indiferente
Seu semblante apático
Sua feição fria
Parece esta da vida ausente.
Não suporto seu modo de lidar,
De cuidar da situação.
Seu jeito sem interesse.
Parece tudo menosprezar.
Você é desatenta.
Não expõe seus sentimentos,
Vive tentando se enganar.
Parece que tudo você representa.
Seu jeito grosseiro de ser.
Não suporto seu jeito áspero.
Isola-se do mundo.
Não suporto você.
23/07/2010
Você
Uma nova pessoa
Uma nova voz
Um novo medo
Uma nova inquietação
Um novo gostar
Diferente mais
Gostoso, inebriante, gozante.
Ó doce desatino!
Tanto palpita de inquietação.
Cê tão previsível quanto o destino;
Cê tão controlado quanto a emoção;
Cê tão quente quanto a chama do fogo ardente da paixão;
Cê tão tranqüilo quanto a tempestade de uma noite fria de verão;
Cê tão breve quanto o infinito;
Cê bem mais do que eu acredito.
Por tudo o que me deste: — Inquietação, cuidado,
(Um pouco de ternura? E certo, mas tão pouco!)
Noites de insónia, pelas ruas, como um louco...
Obrigado, obrigado!
Por aquela tão doce e tão breve ilusão.
(Embora nunca mais, depois que a vi desfeita,
Eu volte a ser quem fui), sem ironia: aceita
A minha gratidão!
Que bem me faz, agora, o mal que me fizeste!
— Mais forte, mais sereno, e livre, e descuidado...
Sem ironia, amor: — Obrigado, obrigado
Por tudo o que me deste!
GUERRA
O sangue derramado,
Balas no chão;
O que se passava naquelas mentes?
Inquietação!
Corpos em chamas, ruínas e ódio armado,
homens escoltados para matar,
declarando o nome da paz
Onde não haverá.
Só corpos e sangue!
Flores secas e cadáveres armados,
terra apodrecida pela matança,
ela nunca acaba...
Só os corpos espalhados conhecem seu fim,
o amor ali é perdido,
pessoas desoladas e sem esperança.
A única certeza é a incerteza do amanhã,
sabe-se quando começou,
mas não quando terminará.
Nação contra nação,
irmãos contra irmãos,
por um ideal e mentira da paz.
Tantas mentiras,
verdade ali é a pura ambição,
o não querer dividir,
a cobiça do que não se tem...
Querendo a todo custo,
sem olhar a meios,
pagando com vidas inocentes.
Justificam seus ideais,
mas não há ideal que mereça o sacrifício de uma vida.
É uma fábrica de morte!
Abandonados à razão,
é matar ou morrer.
O mais feroz animal não faria tantos sangrar;
Homens que fazem guerra,
carregam a guerra consigo!
Juliana Carreiro