Poema Infantil de Vinicius de Moraes

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Há apenas duas formas de subir na vida: pelo nosso engenho ou pela estupidez dos outros.

Quando me contrariam, despertam-me a atenção, não a cólera: aproximo-me de quem me contradiz e instrui.

Os raios caem sobre os montes mais elevados, e onde encontram mais resistência é onde provocam o maior dano.

Não há homem completo que não tenha viajado muito, que não tenha mudado vinte vezes de vida e de maneira de pensar.

As mulheres coram por ouvirem falar daquilo que não receiam de modo algum fazer.

O homem honrado nunca jura; contenta-se com dizer: isto é ou isto não é. O seu caráter jura por ele.

A gentileza faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente.

A tecnologia moderna é capaz de realizar a produção sem emprego. O diabo é que a economia moderna não consegue inventar o consumo sem salário.

Temos na filosofia uma medicina muito agradável, pois, nas outras, sentimos o bem-estar apenas depois da cura; esta faz bem e cura ao mesmo tempo.

Os superiores nunca perdoam aos inferiores que ostentam a aparência da sua grandeza.

Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso valor.

A beleza na mulher honesta é como o fogo afastado ou a espada de ponta, que nem ele queima nem ela corta a quem deles se aproxima.

Muitos homens têm um orgulho que os leva a ocultar os seus combates e apenas a mostrarem-se vitoriosos.

Muito se perde por falta de inteligência, porém muito mais por preguiça e aversão ao trabalho.

As desgraças buscam o desgraçado mesmo que ele se esconda nos cantos mais remotos da terra.

Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.

O infortúnio é um degrau para o gênio, uma piscina para o cristão, um tesouro para o homem hábil e um abismo para o fraco.

Nunca devemos dizer tudo, pois seria tolice; mas é indispensável que aquilo que se diz corresponda ao nosso pensamento; de contrário, é maldade.

O pobre lastima-se de querer e não poder, o avarento ufana-se de que pode, mas não quer.

Se, por vezes, o juiz deixar vergar a vara da justiça, que não seja sob o peso das ofertas, mas sob o da misericórdia.