Poema História Antigs
Sinto falta da inocência de antigamente, onde crianças acreditavam em Papai Noel ou a velha história da Cegonha. Lembro do tempo em que passava horas no karaokê ou brincando descalço na rua, onde empinava pipa ou brincava de pega se esconder e outros jogos que faziam passar o dia mais rápido. Era como se o amanhã não fosse tão importante. Aproveitava o dia de hoje, não tinha muita preocupação em saber se o dia de amanhã iria chover ou não, porque com ou sem chuva iria aproveitá-lo da mesma maneira.
Sinto falta de ver a inocência das crianças, das músicas bestas que me divertiam por horas em uma festa, de saber que as festas sempre acabariam cedo. Hoje em dia vejo barbaridades que muitos que realmente deveriam estar mais preocupados por serem mais velhos, simplesmente se acostumaram. Como sempre, se acostumam com tudo o que acontece. Crianças que hoje em dia cantam e dançam aquilo que eu na idade que tenho não tenho nem a coragem de dizer ou fazer. Crianças com a inocência perdida é o que eu vejo andando pelas ruas de adultos.
O que faz as pessoas acordarem e abrirem seus olhos são as histórias antigas de amor, aquelas canções que deixam desejos de contos de fadas nos lábios, a busca incessante por alguém que os completem não para , as feridas saram , um dia saram . Ainda não parei de olhar o céu... Costumo usar como manto o vento da noite, o orvalho ainda bate e surra meu corpo enquanto vago sob o luar da madrugada. Quantos amantes cortejam suas damas? Quantos romances são desfeitos de uma hora pra outra? Li por ai que o que você tem que fazer tem que se feito e ninguém vai fazer por você, mesmo que ninguém perceba ou dê valor, tem que ser feito... É seu papel. Quantas vezes você chorou sozinho? E quantas incompreensões foram postas a você? Quantas vezes disse que amor não existia e que ele é só fase? Mas no dia seguinte, essas antigas histórias ainda o fazia respirar? Senti vendo o filme “Cartas para Julieta” Algo que aos poucos me foi tomado, acreditar no amor, isso mesmo, nunca existiu ou existirá certo e errado, apenas o tempo que era pra ser, mas aprender a nos conformar que eles tem que ficar só um pouco e ir, partir, é estranho. Toma então o que tem de ser tomado, rouba para ti, apaga o ruim, deixa o bom, é complicado ser grande quando existe um fundo infundado em si, mas como disse acima: Tem que ser feito. Julieta e Romeu os cortejo, cortejo tal história, essa de paixão, essa de desejo, abraço-os por inteiro, poderei eu então fechar meus olhos segura de que um braço não me soltará? Terei a valentia de me jogar novamente? Insegura? Aos poucos respirar se torna fácil, assim como a muitos por aí, desejo-lhes não parar tão cedo de acreditar, e se o fizer, peça-me uma rosa, não te darei ela porque já tem dona, mas quem sabe plantarei outra flor a próprios punhos, girassóis? Lírios? Não sei, talvez invente uma espécie nova, mas tirarei de você um lindo sorriso de canto de boca.
Eu poderia procurar a tarde inteira um cd antigo se você chegasse para me contar sua história e eu fingisse que caía. Eu fingiria muito bem só para poder te levar para casa, mesmo que ficasse só nisso. Acontece que eu não sei mais fazer essas coisas de sorrir quando devo ou fingir quando é preciso. Tenho aquela leveza na expressão de ser simplesmente eu.
Se a história antiga não deu muito certo e não tem como apagar, não te desesperes, fecha o livro e começa a escrever uma nova história dessa vez tenha Deus como guia.
Em politica e na historia do homem desde a antiguidade nada é impossível. Imagine receber a palavra direta do filho de Deus, ser um dos prediletos seguidores e por trinta moedas de prata trair, ou fingir trair para se cumprir a profecia e entrega lo aos captores romanos por indicação espúria de um beijo fraternal na face. Se santificar como instrumento das escrituras ou se arrepender e se enforcar ou desaparecer por não crer na palavra viva. Enfim não estar tão presente e nem mais tão próximo no terceiro dia. Que ocorreu para a ressurreição do espirito, a luz da imortalidade e a remissão final dos pecados do mundo.
Viver é a estrita cultura de contar e caminhar por antigas historias de maneiras e formas diferentes
Os contextos familiares são como elos de uma história antiga, até que um descendente toma consciência sistêmica e transforma sua vida em uma nova história.
Ao nos depararmos com as histórias antigas, registradas em fotografias, marginalizadas pela distância que cada uma delas nos trazia, era possível viver novamente aquele ontem tão distinto, tão deixado de lado pelas bordas desse novo infinito. E há quem diga que o amor não cheira a naftalina...
O começo ao desenrolar dos anos ainda assim será o começo, no entanto a história antiga ou nova não tem fim, sempre tem alguém mudando a linha da história portanto a história não tem fim.
Não se escreve uma nova história por cima de uma antiga. A antiga tem seu valor, mas no momento, a escolha é pela novidade. Então é melhor apagar a outra.
A história pela busca do Santo Graal atravessa séculos, onde mostra que desde a antiguidade se acredita que algo venha de fora - numa taça, por exemplo - e nunca interno. O milagre do Santo Graal - acredito - é ter sido cunhada uma chama dentro de cada coração e que somente a pessoa pode acender. O resto, não passa de histórias sobre metáforas.
Cada rei, num baralho de cartas, representa um antigo grande rei da História: espadas -- rei David; paus - Alexandre o Grande; copas ̶ Carlos Magno; ouros ̶ Júlio César.
[Em "Curiosidades do Mundo", Editorial Notícias Quarto Minguante; página 42].
A busca por histórias das origens que possam ligar diferentes tipos de conhecimento é tão antiga quanto a humanidade. Eu gosto de imaginar um grupo de pessoas sentadas ao redor de uma fogueira ao pôr do sol há 40 mil anos.
As estórias antigas e populares contadas e usadas como histórias nos manuscritos históricos, nos ajudam ao amadurecimento da nossa personalidade contemporânea dentro da tênue presente no passado e futuro.
Para mim, o fascínio da história reside nas minúcias da vida antiga, nos segredos incontáveis das pessoas comuns.
Eu teimo em preferir os que constroem a história, ao invés dos que acham que o antigo é descartável.
A qualidade de um móvel bem executado é como o sussurro de uma árvore antiga, contando histórias de artesãos que moldaram o tempo em cada veio da madeira.