Poema Felicidade
Pode alguém roubar a felicidade? Ou será que ela é apenas mais um infernal truque interno dos humanos?
A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste.
Estou com uma imensa vontade de tomar banho de felicidade, vestir a roupa do desapego, me perfumar com bom humor, me envaidecer com sonhos para ir à festa da vida, tomar uma boa dose de amnésia e dançar com o amor próprio.
Procuramos a nossa felicidade em coisas materiais, mas a felicidade não está na matéria, e sim nas coisas espirituais.
Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.
Nota: Trecho do texto Há momentos, que costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector.
Paixão e satisfação caminham lado a lado. Sem elas, qualquer felicidade é apenas temporária, porque não há o que a faça durar.
Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida.
Meu Deus! Um minuto inteiro de felicidade! Afinal, não basta isso para encher a vida inteira de um homem?
Não deseje para o seu casamento a felicidade dos casais dos contos de fadas, pois nessas histórias os apaixonados só são felizes no final e ninguém vê o que acontece depois disso.
A felicidade não é o prêmio da virtude, mas a própria virtude; e não gozamos dela porque reprimamos os impulsos viciosos, mas pelo contrário, porque gozamos dela, podemos reprimir os impulsos viciosos.
Mas os meus escritos são as minhas horas de felicidade. Mesmo naquilo que eles tiverem de cruel. Preciso escrever assim como preciso de respirar, porque o corpo me exige.
Importuna coisa é a felicidade alheia quando somos vítima de algum infortúnio!
Só os que padecem um extremo infortúnio estão aptos a usufruir uma extrema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida.
Não tem como encontrar a felicidade sem ter passado pela tristeza. Pense nisso, não é hora de se deixar abalar.
Agora é o tempo da felicidade. Cada novo dia é um milagre de graça, uma taça de prazer que deve ser bebida até o fim, sem deixar para amanhã. “Tempus fugit”! Portanto, carpe diem – colha o que se inicia como quem colhe uma flor que nunca mais se repetirá.