Poema Família e Adolescente

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⁠Ao utilizar smartphones e outros dispositivos eletrônicos, é perceptível que crianças e adolescentes demonstram uma redução na expressão facial e no contato visual durante as interações sociais, acompanhada por uma tendência à agitação das mãos e uma excessiva concentração nos dispositivos.

Esses comportamentos assemelham-se aos observados em pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento, embora isso não signifique necessariamente que as crianças e adolescentes tenham essas condições.

Inserida por I004145959

Oque seria uma mundo ideal para uma bebê, criança 2 anos, criança 6 anos, pré adolescente, adolescente, jovem, adulto, idoso?⁠

27/06/2024.

Inserida por gilson_faria

⁠A grande verdade é que, um idoso leva junto de sua história, uma criança, um adolescente, nos quais, apenas um brinca, e outro aproveitando de sua beleza emocional , e o idoso carregando os três.

Nofrinho Motorista

Inserida por adenir123

⁠A menina com nome de Santa

Faz muito tempo, eu era um adolescente tímido e ela, a menina mais bonita do meu bairro.

Ela se destacava das outras meninas.
Não sei se pelo sorriso, ou pelos cabelos loiros e curtinhos, ou pelos olhos claros amendoados, ou pela voz pausada e descansada, ou pelo corpo escultural metido em shorts jeans, ou pelas pulseirinhas de pedrinhas nos braços e tornozelo...
Ou seria aquele jeito de não estar nem aí pra ninguém?

Não sei!
Ela era diferente!
Ela era interessante!
E eu era gamadinho nela!
-Mas coragem pra me declarar eu nunca tive.

E o tempo passou, minha família mudou de cidadee eu nunca mais a vi e nunca a esqueci!

-Essa menina com nome de Santa marcou a minha vida!
Haredita Angel
24.10.15

Inserida por HareditaAngel

⁠O INVENTOR
DE IDIOMAS
,
,
Ainda adolescente,
inventou duas ou três palavras
que não se achavam em quaisquer idiomas.
Não faziam sentido em inglês, bielorrusso, javanês!
A bem dizer de todos os dizeres, não faziam sequer sentido
mesmo neste código mais do que secreto: o português.
.
Depois percebeu que as duas ou três palavras,
que àquela altura já eram quatro ou cinco,
não eram irmãs, nem distantes primas.
Estranhavam-se, umas às outras,
como se não fossem feitas
da mesma alma-carne.
.
Por causa disso
– da solidão de suas palavras –
demoradamente dedicou a sua vida
a inventar os idiomas que pudessem acolhê-las.
Fundou ainda uma escola de tradutores,
para traí-las umas nas outras.
.
Mais cedo do que mais tarde,
alguns ociosos fundaram cátedras
especializadas em ensiná-las e estudá-las
muito solenemente, com leveza ou gravidade.
Assim, ele ganhou o seu primeiro – e único – Nobel,
em uma nova categoria que não era a Literatura,
recém-inventada, especialmente para ele.
.
Quando por fim morresse
– do que dois ou três seguidores duvidavam –
alguém haveria de escrever na lápide, à maneira de epitáfio:
“gênio da humanidade”, “inventor de palavras”.
Mas um outro, ao perceber a injustiça,
certamente iria logo corrigir,
depois de um risco
no falso dito:
“Inventor
de
Idiomas”.
.
E o mundo
ficaria em paz...
– tal qual sagrado cálice –
como nunca esteve depois do Verbo.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Decifrar, 2022]

Inserida por joseassun

⁠Alguma pessoa
(Inspiração adolescente)

Andando num lugar muito movimentado
Notei pessoas de vários tipos.
Eu não pensava normalmente,
Sonhava com algo...
E foi com esse pensamento
Que deparei com dois olhos,
Olhos grandes, crianças...
Estes eram puros,
Pareciam castanhos!
Traziam, bem no fundo,
Tristezas não reveladas,
E alegrias que nos enganam.

Eras uma quase criança; então um apelido se fez!
Olhamo-nos...
Meus olhos não são sonhadores
Como os das crianças...
Mas sim de querer paz!
Tu, apesar da idade,
Apesar do tamanho,
Tinhas um rosto tão jovem, infantil...
Será que nunca mais verei,
Aqueles olhos castanhos,
De tristezas não reveladas
E alegrias que nos enganam?
Sim, foi só um relance!
Mas só os olhos falam da alma? Do caráter?
E os sentimentos?

Talvez sejam verdes!
Diferentes dos meus...
Talvez teus olhos, enormes,
Sejam a revelação do mais puro amor!
Ou me enganei?
Será que nunca mais verei,
Aqueles olhos castanhos,
De tristezas não reveladas
E alegrias que nos enganam?

Outros passos eu dei.
E me fui...
Pensando sempre nos olhos tão sonhadores
Que põem qualquer um a sonhar
E a pensar em amar!
Tudo desapareceu.
Morreu!
Seguistes um caminho, para mim indiferente...
E eu segui o meu, que para ti é desconhecido.

Na verdade, nunca mais te vi!
Agosto/ 1967

Inserida por hidely_fratini

⁠Sonhos maravilhosos
(inspiração adolescente)

I
Sonhei, tu estavas entre estrelas...
Uma festa só de luzes!
Meu amor junto a mim!
II
E como em murmúrios de lágrimas,
E em tinir de cristais,
Começamos a dançar
A nos amar
A correr em pleno salão...
Tu estavas em plena emoção,
E tua sensível alma
Não cabia em si de alegria!
III
Ao veres o sol bem longínquo
Gritastes e me chamastes:
__ A M O R
IV
Uma vida nunca imaginada,
Com grandes seres em jornada
Para nos mundos estranhos o amor colocar.
E eles vieram a mim,
Deram-me a vida sem fim...
V
Mas os murmúrios não paravam,
E continuamos dançando lá no alto...
Como se estivéssemos num palco.
VI
Meus melhores dias,
Minhas melhores horas tinham que terminar,
Morrer...
E a linda valsa nunca escutada,
Seus lindos traços jamais imaginados,
Findaram...
E só lembro:
Os murmúrios como as lágrimas,
Os tinires como em cristais,
O começo da dança,
- A valsa,
O salão todo em luz,
Estrelas...

1967

Inserida por hidely_fratini

⁠Tentações humanas
(Inspiração adolescente)

Da escuridão gélida da noite,
Sem conter um ar de vida em cores,
O feroz ser das multidões longínquas
Fez-se mais uma vez presente!

Conseguias derrubar montanhas onipotentes,
Destruir mil vidas encarniçadas.
Enquanto outras, ainda mais desgraçadas,
Se debruçavam no mundo tristemente...

Em cada face amiga que surgia,
Mais um tremor entre o céu e a terra se fazia,
Mais uma vez plantar seu ódio conseguias!

Tu, o que queres?
O que desejas?
Nenhuma resposta!
Mas algo era certo: era o diabo que surgia!

Agosto/1968

Inserida por hidely_fratini

⁠Perdão do esquecimento
(inspiração adolescente)

Pequei!
Se pequei, pecastes mais!
Eu gritei...
E de um surdo eco me arrepiei.

De joelhos mais uma vez fiquei...

Procurei teu olhar sem encontrá-lo.
Queria-te por toda força junto a mim.
Mas nada fazia sentido...
Tudo desfeito!

O amor que nos unia, findou.
Ódio em teu olhar notei!

Compreendi que entre nós tudo estava acabado...
Chorei noites, fiz nascer dias.
Construí e imaginei mortes.
Mas seu perdão eu nunca mais teria...

1968

Inserida por hidely_fratini

⁠Sem nome
(inspiração adolescente)

Iluminou-se um caminho.
Fez-se em chamas o Universo.
Estrelas entreolharam-se
Mas simplesmente não se viram...
-- e nem podiam.
Voltaram-se todas para o mesmo caminho...

Num pequeno fim de mundo
Encontram e iluminaram um tesouro,
Tesouro que transmitia amor...
Era um pequeno mundo sem fim,
Onde um menino surgiu, abençoando a Humanidade!

Dezembro/ 1969

Inserida por hidely_fratini

.⁠P.A.L.A.V.R.E.A.N.D.O.

PRIMEIRA NEUROSE
(inspiração adolescente)

Sou eu,
Simplesmente isso:
Neurótica.
Vinda de neuroses!
De um caminho...
... beira da loucura!
Sem cura,
Sem remo.
Vai devagar infiltrando-se em minh’ alma.
Escolhe um canto,
Ali mora...
Instala-se!
Cresce e depois simplesmente morre.
Sim, vem com ela a morte.
Eternamente.
Sempre.
Leva-me e leva-o também.
Sempre assim.
Amém!

Jan/ 1969

SEGUNDA NEUROSE
(inspiração adolescente)

Neurose ou loucura?
Até o título mudei.
Passou à frente.
És segunda!
A primeira? Destruída...
Esta? Maltrapilha, fulgurante.
Também, caminha!
Ah, sim, resides em mim.
És amiga nova.
Bem-vinda sejas!
Queres ficar? A casa é tua.
Não mais minha... nem da outra, a primeira.
Como vês, sou bem mais tua amiga.
__ Mas, notes bem, não confia.
Vás levando.
Mores em mim!
Fiques mais. Assim... caminha.
Não tenhas dó.
Há muito não sei disso...
Sou sozinha!
Ah, o amor?
Quantos o temem.
E tu?
Não respondes... é impossível.
Tu és destruição.
O amor constrói. Cria vidas!
Bem, como eu sei?
__ Já amei:
Tomei uma flor...
Rebusquei-a. Maltratei-a até!
Mas ela era perfeita!
Quem não a amaria?
Como vês, quem não ama alguma coisa?
E tu, amas também?

Set/ 1970

Inserida por hidely_fratini

⁠BEIRA
(inspiração adolescente)

Com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Eu sou um revoltado...
-- Ora quero amor.
-- Ora a solidão.
Com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Eu sou um neurótico.
-- Ora não sei por onde vou.
-- Ora encontro só caminhos.
Mas com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Bem, eu sou um quase louco.
-- Ora não reconheço imagens.
-- Ora, há hora em que há menos ainda.
Com licença, eu me vou!
Aqui não é lugar pra mim.
-- Ora nem para ti.
-- Ora nem para nós todos!
Nós somos... quase.
Só isso!
Um pouco de nada com um toque de cor!

Set/ 1970

Inserida por hidely_fratini

⁠ZOO ? !
(inspiração quase adolescente)

Zodíaco, um aquário...
Lendas mitos e, no fundo, um saber.
Zodíaco, um peixes...
Do mar, do mistério, do homem nu.
Um áries...
Fogo e brasão, representação de gente histérica!
Do taurus... fugidio, rico e que acelera a vida.
Do gêmeos com câncer...
Leva o espírito, mata a matéria compadecido e passivo...
Zodíaco, astrologia leonina...
Marca o marco, ponto largo; o universo gira.
Ah, virgem!
Vida santa, martiriza a flor
Protege seus restos com o poder da vontade.
Signo libra e escorpião...
Vem do amor, marca a música, é imortalidade.
Num quase findar, sagitário...
Arredio, constrangido, que a vida leva.
Que marca o mundo...
Capricórnio...
fim de tudo.
Quase vida.
É terra, da teimosia e das cores negras que não existem.
Todos, tudo unido num poço fundo...
Mistérios que se compadecem da alma humana.

Set/1970

Inserida por hidely_fratini

⁠GÊNIO
(inspiração quase adolescente)

Sabe, simples folha,
Branca e mal riscada,
Eu queria te contar um segredo
Revelar a minh’ alma.
Colocar-te a emoção deste momento
Que dedico a um gênio...
Gênio da arte, Chopin!
Chopin com todos se seus prelúdios que me revigoram.
Ah, minha simples folha,
Eu te revelo:
__ Queria ser cada nota deste prelúdio...
De um quase outono.
Ah, como queria morrer...
E me transformar em som melódico
Para vasculhar a alma humana.
Fazê-la voltar-se às coisas supremas
Feitas de notas simples...
Mas amo tanto este impossível
Que possivelmente eu morra antes do tempo certo.
Talvez eu morra antes do meu morrer.
Mas será, folha mal traçada,
Será que compreendes? Responda!
__ Entendo-me!
Mais uma vez há um toque de silêncio,
Mais uma vez só!
Para se repetir sempre.
Impossível eu não me render
Às profundezas deste abismo.
Ah, meu gênio já está morto,
Com uma vida mais de essência.
E é para esta essência que eu caminho:
- Para a essência eterna.
- Para o mundo do além!

Set/1970

Inserida por hidely_fratini

⁠Alguém pequeno, tão grande
(inspiração adolescente)


Você criança, de olhos grandes, calmos e serenos, reluzindo como a lua...
Sua voz infantil era sua, só sua...
Quando iria tomar forma?
Quando iria crescer?
Andava tão engraçado...
Eu só podia rir de você!
Meu riso não foi zombador,
Foi somente de dor, em pensar tantas coisas... de você!
Meu riso? Foi riso!
Quem pode dizer do que foi?

Sua altura era sua, só sua...

De repente...
Fez-se gigante, apesar de ser tão pequeno!
Você, rosto fino, mãos longas, pés grandes...
Era engraçado, meio desengonçado!
Mas eu gostava de você!

(1967)

Inserida por hidely_fratini

⁠Terra nossa – Brasil
(Inspiração adolescente)

Quantas maravilhas... Há milhares! Não dá para contar:
... Estrelas brilhantes de constelações reluzentes!
... Noites prateadas!
... Escuridões melancólicas!

Tristeza, em todos os cantos, também há!

Alegria, encontra-se em quem?
Em piadas feitas por cariocas...

Trabalho, encontra-se em quem?
Nas mãos de paulistas... e dos demais!

Gente simples, ama a vida, ama a paz!
Encontra-se no destino
Dos incomparáveis nordestinos.
Afinal, gente que tem tudo que pode haver!

Noites, só vendo para crer.
Dias vivendo aqui, olhando daqui e dali...
Encontrando coisas para os demais povos admirarem...

Gente alegre, gente trabalhadora, gente simples...
A qualquer um serve de companhia...
Dá o que tem,
Faz o que sabe,
Ensina o que aprende...

Conta para eles, pessoas do mundo inteiro,
Qual dos mares é mais lindo?
Onde tudo é coisa viva...
Porventura conhece outro?
__ Não!
Gente que aprendeu a amar o que é seu!

(1967)

Inserida por hidely_fratini

Vida em maravilha
(inspiração adolescente)

Ter paz,
Tudo acomodar.
Nada para nos amargurar?
É só saber tudo aproveitar!
Olhar o mundo...
Poder tudo enxergar.
Olhar tudo bem no fundo...
Poder ver e nos alegrar.
__ Cantar!

Andar sempre a sonhar,
Caminhar sem nos cansar,
Aprender que existe o amor...
__ e amar!
Mas, sobretudo, saber chorar...
__ e perdoar!
Teremos, então, paz!
Uma vida maravilhosa
Por poder ver a vida audaz!
Enxergando-a como rosa...

Nascendo o dia, elevar uma prece aos céus
Para ser sempre de alguém seus pensamentos em discórdia.
Veremos como é melhor,
Sempre que estamos sós,
Ter alguém só seu: essa pessoa é Deus!

(Setembro/ 1967)

Inserida por hidely_fratini

⁠Pequeno caminhante...
(Inspiração adolescente)

Caminhante, seresteiro, sempre a esperar
Uma gota angelical a lhe acalmar
Uma aflição desesperada, onipotente,
Que nem deus dos deuses compreenderá.

Pergunta-te Oh, Senhorzinho, ao ver
Um giro de anjo no ar, se podes mais uma vez amar.
Amor que figura em ti é gostar,
Amar o ser de mulher a correr...

E, então, quando consegues o amor alcançar
Nada há mais a fazer...
Tu, seresteiro, estás a sofrer,
Estás quase a morrer...

E quando encontrares a morte em morrer
Irás querer amar mais a vida, viver!
Então, não deixes que uma musa em ti se infiltre
E te faças sofrer sem querer.

Ame-a e também a ti e, sabiamente, amarás!
Não necessitando que a morte se apresse
Para, então, tua vida desmanchar...
Tua vida levar!

(1968)

Inserida por hidely_fratini

⁠Da bondade à maldade
(Inspiração adolescente)

Uma maldade divina do inferno
Surgiu nos passos de regelante vida
Com formas de amor e doçuras de liras
Contendo no coração o prazer
e nas mãos o pecado!

De um sono de anjos, roubavas um beijo
E sempre a beijar guiavas teu anjo ao relevo
De inanimadas vidas e incorrigíveis prazeres
Esquecias que o maior pecador eras tu, pobre imprestável
Em tudo buscavas vida e esta passava a odiar-te!

As coisas que te cercavam morriam odiando-te,
Fugiam desesperadas, sem querer olhar-te
Um perdão nunca ouvistes, tu eras mau

Nada mais para beijar, tu querias o prazer
Implantastes a maldade e colhestes teu plantio,
E por fim, por tua vítima, fostes perdoado...

[Agosto/ 1968]

Inserida por hidely_fratini

⁠Poema livre
(Inspiração adolescente)

Página aberta de um livro
Fechou-se...
Capítulo algum,
Não mais existe...
Nada!
Foi de compreensão que sucedeu,
Foi de paz,
Espírito consagrado...
Amor!

Foi e sempre será por nós,
Pelo bem-estar espiritual.
Não virás a mim
Casa minha
Refúgio santo!
Tu somente,
Ninguém mais.
Gélidas vidas?
Nada mais
Só paz &
Amor!

Mas, por quê?
__ Pelo amor, respondem
Mas que amor?
Ninguém explica!
Nosso olhar reflete a alma,
Alma pura de amor

Consagração real de felicidade.
Nossas mãos encontram-se sempre,
Num juramento eterno.
Amar sempre,
Seguir em frente...
Amando-nos sempre...
Sempre!

(1969)

Inserida por hidely_fratini