Poema Sobre Escuridão
plagio de sombras
nas sobras da vontade,
sendo a beleza sombria,
bem se vendo a escuridão,
entre pujantes vultos,
momentos cinzentos,
no atos mais plenos,
noite escura e virtuosa,
para luz ser perder e renascer,
na linha do horizonte,
o olhar com frieza,
versão, em brumas,
show, se da por vendido,
refugio, que é rompido,
nos dias que se passara,
para tais instantes.
De luz e escuridão
A luz define as formas e as cores
Deixa pouco para nossa imaginação
Já a escuridão é uma tela virgem
Que aceita tudo que imaginamos.
Orgulhosa e vitoriosa
Em uma noite muito chuvosa
Com escuridão tenebrosa
Qualquer caminhada é perigosa
Não para esta teimosa
Que é muito orgulhosa
Aparenta estar chorando e furiosa
Encontrava-se em uma festa luxuosa
Estava toda alegre e cheirosa
No salão era a mais linda e graciosa
Anda agora, acelerada e nervosa
Descabelada e toda feiosa
Vestido molhado, parecendo uma idosa
Qualquer pessoa fica curiosa
O que terá acontecido com a charmosa
Terá sido obra de alguma invejosa?
Sabe-se, em reunião de gente glamourosa
Sempre existe serpente venenosa
Que pode ser impiedosa
Aparece também aquela gostosa
Que se veste toda melindrosa
E com o par da outra se entrosa
Pode-se encontrar uma inimiga rancorosa
Dos tempos em que era estudiosa
Te deixando em polvorosa
Ou teria ela recebido proposta indecorosa
De uma forma injuriosa ou libidinosa
Que acabou com sua noite maravilhosa?
Para que a obra não fique tendenciosa
Deixo para sua mente lustrosa
Pensar no porque ela foge na noite lodosa
Para o autor ela é heroína e vitoriosa
Ao sair envergonhada e lacrimosa
Tomou uma atitude digna e valiosa
rodis Abril/10
Perdemo-nos, às vezes, na vasta escuridão do ocorrido, à qual nos rendemos, mas, conseguiremos enlaçar-nos no presente, que seria a única saída, para vivermos bem o atual tempo, sem nos preocuparmos com as esquinas em que passamos e o que deixamos para trás...
O recente far-nos-á colocar o passado de lado e viver o instante atual, conhecendo a felicidade nas circunflexas do presente...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Vértices do Presente"
Devaneios
Na escuridão da noite e sozinho,
Pensando naqueles belos momentos,
Como um passarinho no ninho,
Debruçado sobre o sofrimento.
Lágrimas que caem ao chão,
Sofrimento que insiste em me parar,
Atingindo com força o meu coração,
Tirando-me a vontade de sonhar.
Sonhos, que impulsionariam todo o ser,
A lutar por seus objetivos,
Se sonhasse ,então poderia crer,
Nos princípios desse motivo.
Sorriso,regozijo de um grito,
Saudades,vaidades de um tempo,
Sofrimentos,sentimentos explícitos,
Acontecimentos expostos em fragmentos.
O mundo ensinará esse rebelde,
Que insiste em seguir por tal caminho,
Angústia que nunca se mede,
Pela grande quantidade de espinhos.
O mundo ainda é dos fortes,
Daqueles que empunham a espada,
Necessário também ter sorte,
Sabedoria pra fugir dessa cilada.
Cilada de um tolo desejo,
Apresentado por belas aparências,
O mal oferecerá um doce beijo,
Para testar a tua displicência.
Lourival Alves
SOL
Iluminando caminhos
que a escuridão oculta
revelando encantos
que a natureza nos brinda
chegas sem pressa
anunciando o amanhecer
proclamando a cada dia
o milagre da vida.
A luz e a escuridão, duas coisas que temos que gera um equilíbrio.
A lucidez e a loucura, mantem o ser estável e o estado mental equilibrado.
O amor e amargura, lhe deixa lucido para provar os sentimentos
e experimentar as loucuras da vida lhe mostrando que você é humano.
A riqueza e a pobreza, distintas, duas perspectiva a serem analisadas,
mas só um faz sentido. Mas uma coisa eu sei, o seu bem estar não está
atrelada ao outro, mas no que depender de mim, um sorriso eu posso compartilhar.
Na quele tempo,
Quando eu estava na escuridão
No canto do meu quarto.
Quanto mais eu luto,
mais essa magoá penetra em mim
Tudo que eu vejo é escuridão,
Não me julgue
Meu olho está avermelhado
Não é por minha culpa,
A cada corredor o desespero cresce
Caída no chão do banheiro, eu penso se um dia eu poderia ser feliz
Será que um dia encontrarei a luz
Estou cega ou talvez só não quero enxergar
Que eu nasci pra ficar só
E se as lágrimas, não pararem de descer
Eu posso gritar
Sei que ninguém vai ouvir,
Não quero alguém pra me salvar
Quero que fique comigo nesse caos
Dance comigo, através dessa música triste
Tudo não passou de um sonho
Ou talvez um pesadelo
Você não estava mais lá, mas eu conseguir ouvir pessoas perguntando se eu estava bem
Eu estava bem?
Eu não sei, mas o coração batia cada vez mais e mais forte
Dance comigo por favor, mais uma vez
Até tudo isso parar
Mão amiga
Se você tirar. . . Apontar o dedo e falar maldade. . . então a tua escuridão será como o meio dia. - Isaías 58: 9-10
Escritura de hoje : Isaías 58: 6-12
Um homem de 89 anos, que gosta de criar novas palavras para descrever problemas antigos, chama uma pessoa que encontra falhas em tudo e que se esforça novamente . "O que você sugerir", diz ele, "essa pessoa é contra e encontrará algo errado em tudo o que você faz".
Eu ponderei suas palavras e muitas vezes me considero culpado de ser o tipo de pessoa que ele descreve. O que eu gostaria de chamar de ser "realista" é, na verdade, mais como ser um "ajudante de novo". E isso não é agradável a Deus.
No capítulo 58 de Isaías, o profeta disse que o estilo de vida sacrificial que Deus deseja inclui: “desfazer as cargas pesadas, libertar os oprimidos” (v.6), “tirar o jugo do meio, o apontador do dedo, e falando maldade ”(v.9).
Se estou oprimindo alguém pelo meu espírito crítico e palavras ardentes, então Deus diz que é hora de mudar. Ele não quer que eu encontre falhas; Ele quer que eu dê liberdade e liberdade. Em vez de apontar um dedo acusador, devo ajudar.
Não consigo pensar em uma nova palavra para descrever a pessoa que levanta fardos e dá liberdade, mas tenho certeza que meu amigo pode. E espero que essa palavra me descreva. - David McCasland
Refletir e orar
Era apenas um sorriso ensolarado
E pouco custou em dar,
Mas espalhou a noite como a luz da manhã
E fez o dia valer a pena viver. - Anon.
Crie pessoas - não as derrube. David C. McCasland
O amor é o carinho,
É a luz que ascende na escuridão
É a chuva que molha a terra
Sobre essa imensidão
Na incerteza mais que certa
Que sinto no meu coração.
Escuridão
Esvai os sentidos
conversa unica
resta inspirar deste pesar
oprimindo
aflição é silenciar o vasto escuro.
A tristeza é um vaso sanguíneo rompido no ceio da alma, a dor é tão profunda
que até a escuridão seria melhor e as trevas seriam um refrigero, a dor que sinto
é algo cortante, agonizante, horripilante, minha alma chora meu corpo geme,
meu coração está em pedaços a minha cabeça está desolada.
A ciência diz que a dor mais profunda pode durar no máximo 120 horas, porém
só se passaram algumas horas e se parecem anos de sofrimento, angústia e
profunda desolação. O dia está chuvoso, nada poderia ser pior, o dia amanheceu
cinzento e meu olhos só enxergam ódio, sangue, mágoa e ranger de dentes.
Às vezes me pergunto por que, não tenho sorte no amor, o que eu faço de errado,
sou tão imerecedor de tal dádiva oh grandioso Deus. Só o senhor pode ver e
compreender a minha dor e a minha tristeza. Eu tenho ódio da luz, eu tenho
rancor da felicidade e tenho desprezo por vaidades. Entendo que tudo é
passageiro, mas o que sinto é eterno nesse momento e infinito neste instante, o
que escrevo é muito pouco perto do que sinto, é algo indizível o que está
passando dentro de mim, eu escrevo pois sei que nunca desabafarei minhas
angustias, porque jamais alguém será capaz de ser altruísta ao ponto de chorar
comigo e compreender a minha dor.
Vejo que a dor é somente minha, é uma luta onde os dois perdem, os dois
choram e gritam em desespero. Me pergunto por que esse sentimento comprimi
a minha alma, eu sinto um gosto amargo em existir. O mesmo hormônio que
produz o amor também é responsável pela tristeza, se trata de uma reta paralela
que conduz a vida, uma hora você sorri e na outra você sofre. Não existe
esperança, não busque a felicidade, não busque riquezas ou realizações, não
existe luz no fim do túnel, não existe túnel.
"Escolhi viver a vida assim
Mundo que eu mesma inventei pra mim
Na escuridão desbravo o infinito
Encontro estrelas presas no abismo
Liberto a pena do aflito
Invento cores e sabores
Descubro notas pros tambores
Transformo em canto minhas dores
Decifro o som dos pássaros
Canto uma música que eu mesma faço
Aqui, nesse tempo e espaço
Desfaço e refaço tudo
Para encontrar nesse mundo
O mundo que fiz pra mim
Contando histórias do meu jeito
Começo, meio e fim."
Nem toda a escuridão do mundo poderá ofuscar sua luz e seu brilho interior.
Portanto não desperdice sua fé em Deus, por uma adversidade, por maior que ela seja, pois se a perder, não terás energia nem para acender sua ultima vela.
(Teorilang)
O sol ainda brilha
A escuridão soterra as energias
desvatados são lutas inevitáveis
resistir é persistência
onde esgotamento
é mostra de força
acreditando que haverá
dias melhores.
Dama da noite
Sua busca por conforto,
Perdida na escuridão,
Uma flor na vastidão
Evitando sua auto destruição.
Dançando com a melancolia
Tornando suas vestes mais frias,
Uma coruja da noite
Torna-se sua alegria,
Cantando para lua
Em busca de companhia.
Sua arte desconhecida
Torna-se algo peculiar,
Encarnada em tons de vermelho
Sua presença te fará flutuar.
Seu drama pela madrugada
Já falta pouco para acabar,
Sua maldição ainda é a mesma
Pois a lua some para o sol brilhar.
Calma pra que tanta decepção,
Vivemos durante o dia
Mas é nas noites
Que foges da solidão.
Encontrei Deus...
Na escuridão...
Triste e calado...
Diante de muitos que o viam...
Muitos perdidos...
Olhares sem brilho...
Que nada viam...
Vazios...
Opacos...
Não tinham brio...
Sorrisos disfarçados...
Enganos...
Fadados...
A esperança inquieta...
Tremia...
Agonizante...
Sofria...
O amor há muito jazia...
Degolado em esquina...
De noites frias...
A amizade tirou sua vestimenta púrpura...
Vendeu-se por qualquer ninharia...
Blasfemar...
Ofender...
Quem diria...
Falsa modéstia....
Grande hipocrisia...
Forma de mostrar a supremacia...
Aonde não existe sabedoria...
Um cálice tombado...
Vertendo o fel...
Notei...
Nem de todo tomado...
Restava ainda...
A grande agonia...
Do dia que iniciava...
Que não clareava...
Do tempo que parou...
No grito que saiu...
Que ninguém escutou...
Silêncio maior...
Tudo abafou...
Lágrimas não tinha...
Tudo girava...
Sombra avançava...
Garras estendidas...
A verdade que num dia foi proclamada...
A tudo ouvia...
Já não falava...
Pela iniquidade...
Teve sua boca...
Costurada...
Sandro Paschoal Nogueira
Abismo
Escuridão.
Medo.
Amplidão.
Ninguém me avisou que depois do fundo do poço havia um abismo.
Tsunami, vendaval, sismo.
Tento no silêncio me refugiar.
Só ouço pessoas a gritar.
São gritos que pedem pra parar.
Como faço?
Em pedaços me desfaço.
Lutar ou resistir.
De qualquer jeito continuarei a cair?
Resisto.
Luto.
Consigo, enfim.
As vozes começam a se calar.
O medo a de mim se desapegar.
Sou o que sou.
E gosto do que vejo,
do que sou.
Vou continuar.
Da memória… não vou apagar
tudo o quanto caí.
Quero as lembranças todas.
No fim estarei inteira aqui.