Poema Sobre Escuridão
Noite bela quanto
esbelta transforme
a minha escuridão
com seu majestoso
Brilho de seu luar
Molde meus
Profundos sonhos
Com sua linda sinfonia
Só acordarei a me
Despedir e me etristecerei
Ao seu partir
"Entre a luz e a escuridão
Há a penumbra.
Entre um sonho afável
E um pesadelo…
O meio termo é acordar.
Mas e após a morte?
Há o refluxo à vida…
E você não precisa acreditar.
Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
Nem sempre estamos sorrindo ou chorando, porque somos humanos e somos sentimentos, luz, escuridão, dia, noite, vazio, completude. Somos um mundo imenso de pensamentos, dores, vitórias e amores. Somos fervorosos, céticos, confiantes e errantes. Vivemos acreditando, sonhando e esperando por dias de sol, regados de alegria, liberdade, recheada de felicidade. Em nós mora a esperança de um novo amanhã, porque somos feitos de fé, e não importa o que vem por aí se é para crescimento ou aprendizado, seja o que for o lema é nunca desistir!
Insta: @elidajeronimo
Prefiro viver na luz do conhecimento e as claras, do que na escuridão das trevas de uma Ignorância onde pairam sombras de dúvidas.
Acreditar no mundo palpável e real, do que no inverossímil, surreal e incrível.
Nas duras e amargas verdades, do que no doce e confortável rebanho, onde se propagam mentiras.
Um coração amante, com o seu amor distante,
Numa escuridão de noite, silêncio da madrugada,
Um coração abrasante, ferve uma alma apaixonada,
Eu queria ter asa de pássaro para eu voar na imensidão,
Encontrar a minha doce amada e viver nossa eterna paixão.
Sou eu quem te ama
Uma gota atrás da outra, foi ouvida em meio a escuridão,
Os teus passos foram se afastando, o calor dos teus dedos antes colados nos meus foram se esfriando,
A nossa história é um romance real, vou até o fim na busca de escrever um final feliz,
As duas alianças estão penduradas no meu pescoço, prometo te devolver, eu juro!
Como vou deixar você, se sou eu quem te ama?
A noite é um mistério...quando a estrela cadente passa na escuridão do céu,a gente faz o nosso pedido mais importante e ele é realizado através da nossa fé.
Peço uma noite abençoada para todos.
Ivânia D.Farias
DE REPENTE
Como uma luz na escuridão
Você brilhou trazendo contigo
O fogo de uma paixão
DE REPENTE
Viestes cheia de ternura
Espalhando alegria e paz
Como um jardim florido
Encantando este pobre rapaz
DE REPENTE
Olhaste em meus olhos
E eu contemplei os teus
Estavas quase fugindo, tão tristes
Como se estivesses dizendo adeus
DE REPENTE
Parastes diante de mim
E eu ouvi sua voz marcante
Depois fostes embora
Mas mesmo assim ouvia o eco
De suas palavras deslumbrantes
DE REPENTE
Estavas longe, mas sua imagem estava comigo
Mas digo que desde quando a vi
Esperarei encontrar um refúgio
Bem juntinho de ti
ORIGINAL ESCRITO EM 01/12/1988
Só tu
Só tu, minha majestosa paixão
É a luz que mais brilha em minha escuridão
Trazendo-me a linda alegria de amar
A louca sensação de entregar
A estrondosa coragem de tentar
Alcançar seu coração e dele fazer meu lar
Primazia
É o início e o fim,
é a luz na escuridão,
que irradia em mim.
É o caminho,
a jornada,
é o tudo em meio ao nada.
Estava no ontem que passou,
e já habita o tempo que vem.
É o detentor da vida,
é Senhor da morte também.
É o sorriso da criança,
é a alegria de cada manhã.
Estava na infância dos velhos,
e está nas suas cãs.
Nunca teve início,
e o fim pra ele não vem.
Com seu dedo escreveu a eternidade,
é Senhor do início também.
Embora Senhor do universo,
envolto em raios de luz,
eu o vi tão sozinho,
trilhando um caminho,
carregando uma cruz.
E se quiser conhece-lo,
não precisa desvelo,
é só falar bem baixinho,
uma pequena prece a ele conduz.
Eu não sei viver sozinho,
venha habitar em mim,
meu amado Jesus.
Autor. Cícero Marcos
Perdido na escuridão da noite,
o vazio invade meu coração a solidão me atormenta. O tempo de amargura bem sei é passado, mas as feridas aqui continuam, já não sei mais o que fazer, investir ou desistir, partir pra realidade ou continuar a me iludir. O silêncio gritante da noite,
o brilho inquietante das estrelas minha alma a contemplar
quanto mistério tem nesse lugar. Eu ontem, perdi o sono. As vezes, quando é tarde da noite, meus pensamentos viaja pra longe em busca de respostas, quando enfim as encontro e penso; Ja sei as respostas, vem a vida é muda todas as perguntas . Boa noite .
Para o mundo que brilha sombriamente
Em comunhão com a escuridão
Onde a intemporalidade gera tranquilidade;
E eu na sarcástica petulância
De fugir do meu receio...
Confinando-me a esta cela
De estranhezas e desprezo
Contra essas paredes
De uma realidade há muito tempo fraturada,
e que sangra-me a carne já mortificada...
Que enferruja-me as entranhas de meu cerne
E aprisiona-me neste ergástulo de memórias nevoentas...
O brilho opaco de névoas urdidas por almas já olvidadas...
E os uivos agonizantes de um páramo murchando
Envolto em decadência...
Minha solidão grita em versos depressivos...
Ansiando arranhar esse refúgio até se fender
Ou colapsar, como tecidos frágeis.
Sinto-me engaiolado, sibilando uma canção para o tédio;
Ele que dilacera o espírito; fruto pútrido dessa Quarentena.
E eu olho para os olhos brilhantes desse loop...
Que semeia sofrimento ainda mais desenfreado
Rasgando-me... Mais sou apenas mais uma planta neste cenário sombrio.
A filosofia vê a caverna como conceito de escuridão e ignorância, luz e conhecimento.
A teologia vê a caverna como sinônimo de fraqueza e medo. Ausência de Deus.
Ao meu ver, ambas dizem a mesma coisa, com roupagem diferente.
MORTE
(Edson Nelson Soares Botelho)
A chuva cai na escuridão da noite
Vislumbrando a estrada da morte
O vulto preto aproxima-se lentamente
No silêncio que atormenta os mais fortes
O medo aniquilando todas as esperanças
O olhar frio sem nenhum sentimento
Cada vez mais próximo
A redenção de todo o sofrimento
A figura macabra emoldura seu destino
Aumentando ainda mais a sua dor
Para que sua partida seja o mais breve
Sem dar nenhuma esperança
Reduzindo pela metade seu último suspiro
A cada dia vivido fenece todas as lembranças
.No lar da escuridão
Nos pântanos malignos
que ressoava uma canção,
pelos pântanos desconhecidos
vivia uma assombração.
Gritos insanos
com urros de apavorar,
chamas demoníacas
com desejo de matar.
Nesses cantos profanados
onde a luz não há de brilhas,
no solo sem vida
onde temem de andar.
Na floresta noturna
criaturas vão surgir,
o mal que estava escondido
foi-se a emergir.
Imagem bela e resplandecente
que afugenta a escuridão,
meu coração e meus olhos agradecem
por esta aprazível contemplação.
'O brilho do teu sorriso clareou todo o espaço;
Ocupado por uma escuridão chamada solidão,
E a resplandecência do teu olhar minou os meus medos,
Fazendo no ardente peito nascer um broto de esperança.
Bem verdade que já não é possível disfarçar o bem que me faz a tua presença!
Como o luar,
Do Golfo Pérsico,
Que acende a escuridão,
Do árido deserto,
E de um ávido coração,
Que sempre te admirará,