Poema em Linha Reta

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⁠A vida não é uma linha reta,
ela também é cheia de curvas!

São elas; as fases da nossa existência:

- Algumas nos ensinam a viver, outras nos fazem crescer!

Inserida por VagnerSSajo

⁠A vida sem ti seria imperfeita, quase nada.
Forma incompleta, linha reta, maçã mordida.
O mundo sabe que sem você não teria a mesma beleza, posto que faltaria peça principal de seu quebra cabeça.
- “O que que a gente faz agora?” Pergunta ela.
- “Não faço a menor ideia”. Responde ele.

Inserida por rodrigorsilver

⁠A linha do horizonte não é a reta final,
é só um traço criado por nossos olhos.
Continue caminhando, e verás o novo!

Inserida por Prof_Manfrim

⁠Seguir uma linha reta é mais fácil que seguir uma linha tortuosa.
Fazer o certo é mais fácil que fazer o errado.
O que começa errado, sempre irá acabar da mesma forma.

Inserida por DirceuHorne

⁠Imperfeição

Nunca busquei a linha reta,
Nem a perfeição das formas
geométricas.
Sei que o mundo é tortuoso,
As vezes colorido em dia de sol,
As vezes cinzento em dia chuvoso.
A beleza não está na exatidão,
Mas nas marcas do tempo,
Nas falhas e rachaduras,
Nas histórias que cada cicatriz conta.
Minha alma é um mosaico imperfeito,
Cada pedaço, uma memória,
Cada falta, uma busca constante,
Um desejo que nunca se completa.
Os ideais inatingíveis
São apenas sombras ilusórias,
Pois a vida se revela
Nos desvios inesperados.
Celebro o desalinho do ser,
A beleza do inacabado,
A grandiosidade do incompleto,
E a harmonia dos contrastes.
Assim, vou caminhando,
Desviando das linhas retas,
Abraçando a imperfeição,
Que é, em essência,
O que nos torna humanos.

By: Eder Prioli

Inserida por EderPrioli

⁠JORNADA PRECIOSA

Na minha grande jornada
Em linha reta segui a trilha
Cumprindo o que o destino estabelecia.

No vigéssimo ano de caminhada
A primeira pedra preciosa
Foi encontrada na minha vida.

De beleza incomparada
Era um Rubi Myanmar
Entre as preciosas a mais desejada.

Seguindo a trilha predestinada
Exatamente dois anos depois
Outra joia foi encontrada.

A preciosa e bela Esmeralda
De um verde belo e vibrante
Renovando minha jornada.

Traçando o estabelecido pelo destino
Na mesma dosagem de ano
Outra pedra rara no meu caminho.

Um intenso azul tinha seu brilho
Era um Diamante Azul
Paz e serenidade no meu íntimo.

Seguindo a mesma linha
E a Deus por tudo agradecido
Nao imaginava que havia outra no caminho.

Passado oito anos do ultimo acontecido.
Uma pedra de incomparável brilho
Apareceu no meu caminho.

Era um Topázio Imperal
Prosperidade, superação
E grandiosa luz celestial.

As pedras preciosas as quais me refiro
Na simétrica cronologia
São meus queridos e amados filhos.

Inserida por Negreiros

⁠EU
⁠Quando me preocupei com a reputação
Quiz andar somente em linha reta.
Esqueci de minha consciência e tropecei.
A reputação é problema daquele que reputa.
A consciência?!
Essa, me mostra pelo avesso.
Aquele que anda somente em linha reta
Não sente as curvaturas da vida.

Inserida por NICOLAVITAL

APESAR DE POETA

Demétrio Sena, Magé - RJ

Dobre a velha linha reta;
eis a máxima, de fato:
é possível ser poeta
sem ser besta, sonso e chato...

Inserida por demetriosena

Não tenha vergonha se seu gosto musical mudou! Mude!
Nao ande em linha reta, faça curvas, quem sabe o que te espera ali?
Leia, se puder viaje, se não puder, assista um filme.
Mas viva, espreguice-se, abra as janelas e olhe, a vida está acontecendo é só ir!
Boa sorte, boa vida...
Até mais

Inserida por Marieci

Pessoa (geminiano)

Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠"Não há paralelismo entre vidas humanas.
Nenhuma vida segue uma linha reta.
A vida mais perfeita se desenvolve como um círculo, e termina em seu início, tornando impossível dizer: Este é o início, aquele é o final.
As vidas perfeitas são os tesouros de Deus; em grandes dias, Ele os usa no dedo anelar da sua mão do coração."

Inserida por Nome-Normal

⁠As curvas do caminho mostram ângulos e peculiaridades que a linha reta não consegue desenhar.

Valnia Véras

Inserida por Valnia

A verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece

De fato, este pensamento evoca uma visão poética e filosófica da natureza da verdade. Ao afirmar que "a verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece", você está traduzindo que a verdade não segue um caminho linear e previsível, mas sim um movimento mais complexo e cíclico, semelhante ao movimento dos planetas ao ao redor do sol.
A ideia de que a "órbita" de verdade implica que ela não pode ser contida ou controlada, mas é algo que se move livremente e segue sua própria trajetória. Ela não está limitada a seguir um único curso, mas em vez disso, pode se manifestar de maneira imprevista em diferentes momentos e contextos.
Além disso, a expressão "e sempre aparece" ressalta que, mesmo que a verdade possa parecer temporariamente escondida ou não observável, ela eventualmente eclodiu. Assim como um planeta em órbita volta a ficar visível no céu, a verdade encontrará seu caminho para se evidenciar e ser visto, mesmo que isso leve tempo.
Esse pensamento sugere uma fé na inevitabilidade da verdade emergir e ser reconhecida, independentemente das circunstâncias momentâneas. Ele também nos encoraja a manter uma perspectiva mais ampla sobre o conhecimento e a realidade, lembrando-nos de que a busca pela verdade é um processo contínuo e dinâmico, em constante movimento e evolução.

Inserida por MauricioCCantelli

⁠A linha reta do horizonte

Este é o começo de um novo capítulo
Bem, eu ainda não sei o que isso possa vir a ser
E, por agora, não me importo com o futuro

De olhos fechados, tudo o que eu vejo
É a linha reta do horizonte me inspirando a buscar você
Posso te ver entre as luzes da cidade
Posso respirar você

Tocar sua pele sem nenhuma dificuldade
Algo em você me fez querer desacelerar
Como se o mundo, enfim, pedisse silêncio
E eu começasse, aos poucos, a me autorreparar

Cada gesto teu me faz pensar mais devagar
Como se o tempo sussurrasse lições
Sem pressa, mas com vontade de ficar

Talvez eu não precise entender o agora
Apenas sentir o ar leve de quem veio sem alarde
E mesmo sem promessas, sem mapa ou direção
Você trouxe leveza... quando agarrou minha mão

Então sigo… sem garantias, sem direção marcada
Mas com a vontade tranquila de te encontrar de novo
Quem sabe em outra cidade, em outro tempo
Ou, com sorte, na mesma sintonia que nos encontrou daquela vez

BDTB

Inserida por leonardomarthiniano

Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.

Não, não existe uma linha tênue entre o amor e ódio. Na verdade, existe uma Muralha da China armada com soldados armados a cada 6 metros, entre o amor e o ódio.

O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüencia disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feirúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.

-Eu tenho. Tenho um milhão de medos presos aqui nessa linha. Se você desligar, sua vida vai seguir. A minha vai ficar contida nesse aparelho eletrônico. Eu já sou contida de tantas maneiras... Na verdade eu só queria te dizer que por mais que o tempo passe, não consigo preencher meus buracos. Eu olho em volta e não procuro nada. Só porque eu sei que não há nada. Só porque eu sei que o nada que eu quero tá longe de mim. É tudo um enorme, frio e presente nada. Um vazio do tamanho da minha quase existência. Eu quase existo, sabia? Afinal, quem existe por inteiro? Eu não. Eu sou metade amada (porque ninguém me assume por inteiro); metade interessante (porque assusto quem eu quero aproximar e frustro os que ignoram minha muralha); metade culpada (porque ninguém tem obrigação de me amar de verdade quando eu crio bloqueios tristes e vazios). Se você quiser desligar, tudo bem. Eu só tava fazendo drama. Claro que eu vou sobreviver, né? Nunca precisei de uma ligação pra me manter inteira. Mas me diz, e você, tá bem?

"O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer"

Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas.

Lygia Fagundes Telles
A disciplina do amor. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.