Poema em Linha Reta
" Um pouco abaixo da linha do horizonte do seu corpo, sabe?
Aquele espaço em você que compreende o pedaço que vai de um ombro seu ao outro?Ali mesmo, naquele quadrante,onde consigo acomodar perfeitamente a cabeça e descansar minha alma?
Então: Desconfio que é ali que mora a felicidade!"
Até para andar na linha é necessário algumas pausas.
Como sair desta para ver o trem passar ou aguardar as manutenções necessárias nos trilhos.
É meu caro... No Brasil tudo é lindo ao mesmo tempo em que é difícil.
Respeito é a linha que separa a sua compreensão da vida,
Respeito é a forma de enxergar o mundo com experiência,
Respeito é ser uma alma livre mas que acolhe os limites,
Respeito é ser grato a quem um dia o apoiou nas mãos, nos ombros
no caminho em qualquer tempo.
Respeite e será recebido com o mérito que faz de você um ser de valor
e de posição nobre de alma
Por trás de toda linha escrita há um sentimento
Por trás de todo olhar profundo há uma esperança
Por dentro de todo coração gelado há amor
Medo de amar..medo de sofrer..
Um só único intento faz desfalecer..um só único olhar faz tremer
O lado a lado já alerta os sentidos,a coragem planejada torna-se o medo mais temido
Nada se pode fazer,nada se pode prever..
Nem tudo que vives são flores..então pare,pense e não sofra de amores
Faça-me cavaleiro e seu fiel escudeiro, para que na linha de frente a uma guerra eu possa te representar com honra e dignidade;
Dê-me a força necessária para que eu a defenda, protegendo vossa majestade e ao teu trono para que em logo prazo possa governar;
Lutarei com o coração com toda minha coragem no qual não te faças arrependeres de dar-me a tua confiança...
Até onde vai a sua privacidade? Qual a linha que divide o público do privado?
Quando recebemos a notícia que os EUA estaria invadindo a privacidade mundial todos nos chocamos, isso seria uma violação constitucional, moral e ética grave! Não podemos negar, porém existe algo que devemos questionar; o que será que acontece dentro dos gabinetes presidenciais/governamentais em geral? No Brasil não há dúvidas; a privacidade governamental esconde muita sujeira. É um choque, até onde o trabalho governamental é privado? Até onde ele deveria ser público? Deveria existir privacidade no público, ou mesmo publicidade na privacidade? Seria uma alternativa filmar todas as salas governamentais, filmar o trabalho dos políticos, ou mesmo existir uma fiscalização severa em tudo o que acontece la dentro? E se houvesse, quem faria o trabalho de ficar de olho, quem controlaria o controle? E essa pessoa que controla, deveria também ser vista por mais alguém? Espiralmente não existem respostas; Chips controlando a localização de todos? Cameras filmando tudo e todos?
Até onde vai a sua liberdade? Até onde vai a sua privacidade (se é que ela existe)?
REFLITA!
Na linha do trem que pro sul desce,
Um ser tão pobre que padece
Sobre as ruas da cidade grande.
Um sertão nobre se voltasse
Mil léguas retroativas.
Respirar o ar limpo e quente
E não mais poeiras radioativas.
Ela babando e dançando, te seduz
A letra confusa te induz
A alimentar esse avestruz que de todos se alimenta.
Sobra oportunidade pra quem tem,
Sobra oportunista pra quem vem,
Claramente que não convém.
Amigos de pele de onça reveste,
O lobo na pele do cordeiro investe,
Não deixe seu palmo de terra
Pra viver a guerra biomédica onde você é a peste.
LINHA DURA
Cuidado amigo,
É melhor não se exaltar.
Vê se enxerga o perigo,
Desta coisa, que é amar.
De repente você pensa,
Que está, bem de paixão.
Que tem toda a recompensa,
Mas não passa de ilusão.
Mulher é bicho!
Bem pior do que serpente.
E você pra ela, é lixo,
E lixo, bicho, não é gente.
Por isso eu digo,
Amigo seja, linha dura.
Se quiser alguém consigo,
Deixe que ela, lhe procura...
Queria escrever uma linha, mas linhas se desenham!
Sigo o meu caminho, e caminho só.
Sem rumo, sem direção, se caminho, sem linhas no coração!
Descortina.
O traçar suave da linha,
Palavras que não parecem ser minhas,
Bem-vinda seja minha mente sombria
que me eleva na leve neblina,
Danço ao som da doutrina,
O vento da areia branca adormece a vida,
na tua realidade me sinto perdida
No doce veneno encontro a saída,
Vivo uma loucura que fascina..
Abençoada seja esta viagem divina.
Cenas pantaneiras...
Não há nada mais bonito
que o pantanal alagado,
e na linha do infinito,
ver o céu amplo e azulado!
Os jacarés bocejantes,
mormacentos, preguiçosos,
as araras revoantes,
tuiuiús esplendorosos!
Nos corixos, nas baías,
o pantaneiro pescando,
nas canoas flutuantes...
As garças tão alvadias
os periquitos cantando
nas palmeiras mais distantes...
Que o telefone toque quando você estiver no auge da dor.
Que a voz do outro lado da linha mande pra bem longe sua dor.
Que um e-mail chegue quando você não mais puder suportar a dor.
Que a mensagem que chega leve embora sua dor.
Que a dor sentida, sofrida, lá no fundo reprimida chegue ao fim
que o toque esperado chegue e toque suave,
que a palavra esperada chegue enfim,
que a dor chegue ao fim...
pra você... pra mim.
E chega de dor!
amos nos Divertir?
Não é para montar uma linha de produção, catalogar pequenos defeitos, retornar para a esteira. Não leve a vida tão à sério, estou falando de diversão. Tem gente que mesmo numa programação leve e de curtição, se zanga, se aborrece, se irrita e quer transformar os momentos de lazer nos piores momentos corporativos, cheios de sisos. Não esforça para perdoar uma freada brusca do cônjuge, uma intolerância do motorista ao lado. Não se esforça para retornar a harmonia rapidamente. Tudo irrita, tudo magoa, nada se apaga, nada se releva. Era para ser uma noite prazerosa, mas foi inevitável a guerra, pois até você ficar quietinha, irritava e se você fala, irrita ainda mais. A confiança vira xeque no relacionamento. E quando você tenta explicar que tudo foi excesso, o famoso tempestade em copo de requeijão, ele já entende que você quer doutriná-lo a aprender a viver a vida, confundindo o meio do capítulo com o final da história. Nada pode ser mais superficial, artificial do que perder o foco do que era "saímos para nos divertir". A exclusiva briga e a permanente discussão vira algo mais relevante do que o propósito de sair para passear. Nunca tinha pensado dessa forma? Eu também, não.
Há uma linha tênue entre nós
Algo prosaico, mas atroz.
Faz-nos seguir vias antagônicas
Enquanto o nosso eu, suplica o nós.
Um dia para não se acordar nada
Uma linha, segmento ou coordenada
Uma linha a que se espere um gesto que
não quer dizer nada
Um dia sem olhos que se abram
Um dia que se deixe subentendido
apenas.. apenas...
Não sai, palavras não saem. Antes havia um motivo, agora há apenas pensamentos perdidos na linha de um tempo que já não tem certeza do que é presente, passado, se há certeza de futuro. Quando algo se perde leva muito mais do que do podemos prever. E ninguém se prepara para perder, no máximo, aprende a lidar com perdas.
Perdi tantas palavras, ainda tantas se perdendo em pensamentos desorganizados, e quando fazem algum sentido, não podem ser ditas. É mais simples dizer a uma multidão, sem problema algum, o que não consigo dizer para uma única pessoa, a quem realmente me importaria dizer.
Está tocando uma música agora, e nela encontrei várias das palavras que perdi. Acho que as músicas servem pra isso, para dizer a multidões o que uma pessoa gostaria de ouvir, o sentimento de alguém que também não conseguiu simplesmente falar.
Há dias não escrevo
Há dias não escrevo uma linha sequer,
para contar estória.
parece que fui tomado
por um surto repentino de amnésia.
Até aquele ”eu” invisível
que me confiava seus segredos,
seus delírios absurdos
sumiu, literalmente sumiu.
E o eu, eu,
neste momento emocionado,
coração acelerado,
com a mão trêmula tatuando
essas palavras em forma de desabafo,
num pedaço de papel amarelado.
Com os olhos úmidos
parecendo uma janela de vidro
exposta à chuva, vendo tudo embaçado.
Já imaginando o dia
em que minhas poesias
sem nexo, mal escritas e sem rimas
ganharão o mundo.
Ganharão o mundo,
como um filho fugindo de casa
para habitar, as estantes distantes de bibliotecas famosas
ou de sebos empoeirados das cidades.
É...
talvez seja esse o motivo
pelo qual,
há dias não escrevo
uma linha sequer pra contar estória.
Procuro agora um coração que me dê coragem de ser quem sou, sem sentir falta de seu gosto;
A linha da minha história faz-me olhar além do que você possa entender;
Agindo de forma incerta, mas esperando que você possa está sempre comigo, mas você não está aqui;
Quero a felicidade e sempre lembrar que fazíamos planos concretos para viver a plenitude;
Não tenho a menor idéia de como nos encontraremos,
mas sinto que há um fio,
uma linha que hoje está cruzada,
que me levará até você em linha reta,
e quando nossos olhos se encontrarem,
quando as nossas buscas se reunirem,
talvez na praça perto de casa,
ou naquela viagem distante onde fugi de mim mesmo,
mostrarão o tamanho das nossas necessidades.
Nos entregaremos então,
na volúpia do desejo da alma,
que muito além do prazer da carne ansiosa,
da boca sedenta e sequiosa,
se entrega em doces devaneios,
sonhos de apaixonados em uma tarde qualquer,
de um ano qualquer,
em um ponto do mapa,
onde só os corações que se entregam ao amor sabem onde é.
Eu já sou parte de você,
ainda que você não saiba.
Almas prometidas,
guardadas um para o outro.
Amor além do tempo,
amor de reencontro.
No exato espaço de tempo que chamamos de futuro,
que pode ser extamente agora,
quando nos permitimos viver o amor mais de uma vez.