Poema do Livro O Pequeno Principe
Eu não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo... É tão misterioso o país das lágrimas!
Não a devia ter escutado... Não se deve nunca escutar as flores. Basta olhá-las, aspirar o perfume. Ela me perfumava, me iluminava... Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras.
– Será lindo, sabes? Eu também olharei as estrelas. Todas as estrelas serão como poços com uma roldana enferrujada. Todas as estrelas me darão de beber...
- Que quer dizer cativar?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa "criar laços".
Olhem o céu. Perguntem a si mesmos: O carneiro terá ou não comido a flor? E verão como tudo fica diferente...
E nenhuma pessoa grande jamais entenderá que isso possa ter tanta importância!
“Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”
As flores são frágeis. São ingênuas. Tentam se assegurar como podem. Julgam-se terríveis pelo seus espinhos.
Se eu ainda combater, combaterei um pouco por você. Sinto necessidade de você para acreditar melhor na volta daquele sorriso.
É muito mais fácil julgar alguém do que julgar a si mesmo. Se você consegue se julgar bem é porque você é um verdadeiro sábio.