Poema do Filme em seu lugar
As crianças de hoje em dia não sabem de nada. Passam o dia todo no celular tirando fotos com a língua pra fora.
Sinto que, quando converso com você, não te conheço bem. Sinto que estou falando com um conhecido que vejo volta e meia. Mas não sinto que estou falando com meu pai.
Não suporto pessoas que dizem que vai ficar tudo bem. Elas não sabem! É uma coisa estúpida e irresponsável de se dizer. E se tudo der errado?
Às vezes, na hora do recreio, eu olho para o céu e, se consigo ver o sol, penso no fato de que ambos podemos ver o sol. Então, mesmo que a gente não esteja no mesmo lugar, e não estejamos mesmo juntos, nós meio que, de certa forma, estamos, sabe?
Há este sentimento de que, uma vez que você deixa o lugar onde cresceu, você não pertence totalmente lá de novo.
Há cinco anos, choveram bolhas no mundo todo. As bolhas tinham poderes misteriosos e causaram um pandemônio.
Sempre achei que tinha barulho demais na cidade e isso me assustava. Eu nunca entendi como as pessoas aguentavam.
Eu não sou a pessoa que eu achava que eu era. Depois que você chegou aqui, eu consegui ser eu mesmo pela primeira vez. E tudo isso por sua causa.
Ela estava feliz só por estar lá. Ela adorava aqueles dias mais do que tudo. Mais até do que a própria vida.
Um dia, quando esse mundo chegar ao fim e a Terra deixar de existir, talvez possamos novamente fazer parte de um enorme vórtice. E então, nós vamos nos encontrar de novo.
Menino: Quem vai lutar com o senhor é o maior homem que eu já vi. Eu não lutaria com ele.
Aquiles: Por isso seu nome nunca será lembrado.
Eu sempre quis participar de algo grande. Que se perpetue, que tenha significado. Mais importante que a própria vida.