Poema do Filme em seu lugar
As lentes dos fotógrafos mais parecem com microscópios, na verdade. E eu sou o inseto no prato. Eles estão arrancando minhas asas e minhas pernas. Uma por uma. E fazem anotações sobre como eu reajo.
Ela tem oportunidades que jamais teria. Tem uma vida ótima. Uma família amorosa, estabilidade. Quem lucraria perturbando isso?
Eles não são monstros. São parasitas. Apenas minúsculos organismos que vivem dentro de outra criatura.
Estamos atrás das linhas inimigas aqui. Se quiser sair inteiro dessa, tem que aprender a seguir ordens.
Você pode colocar bigode em uma cobra e chamá-la de gatinho, mas não significa que ela não vai picar.
No ensino médio, dizem que o sucesso é medido pelo grupo com o qual você anda ou pelos prêmios que recebe.
Todos temos verdades difíceis. A sua é que seus colegas podem se dar ao luxo de agir por impulso. Você, não. Você só irá progredir sendo mais inteligente.
Hoje você deixou sua raiva te controlar. De agora em diante, quero que você a controle. Canalize essa raiva para conseguir o que você quer.
Você passou a vida num casulo. Tudo o que você fez, tudo o que aconteceu com você, trouxe você a este momento. E agora, você é uma borboleta, um lindo caleidoscópio de trauma e resiliência.
Às vezes, na natureza, uma criatura se machuca e não podemos fazer nada para salvá-la. É como se a hora dela tivesse chegado.
O corpo humano foi feito pra ser visto. Admirado e desejado. Não escondido como uma ferida feia e infeccionada.