Poema do Filme em seu lugar
Eu sempre quis participar de algo grande. Que se perpetue, que tenha significado. Mais importante que a própria vida.
Eu aciono o relógio. Mas, diferentemente do relógio, às vezes, minha segunda mão para, o que significa que o tempo para.
As crianças de hoje em dia não sabem de nada. Passam o dia todo no celular tirando fotos com a língua pra fora.
Sinto que, quando converso com você, não te conheço bem. Sinto que estou falando com um conhecido que vejo volta e meia. Mas não sinto que estou falando com meu pai.
Não suporto pessoas que dizem que vai ficar tudo bem. Elas não sabem! É uma coisa estúpida e irresponsável de se dizer. E se tudo der errado?
Há cinco anos, choveram bolhas no mundo todo. As bolhas tinham poderes misteriosos e causaram um pandemônio.
Sempre achei que tinha barulho demais na cidade e isso me assustava. Eu nunca entendi como as pessoas aguentavam.
Eu não sou a pessoa que eu achava que eu era. Depois que você chegou aqui, eu consegui ser eu mesmo pela primeira vez. E tudo isso por sua causa.
Ela estava feliz só por estar lá. Ela adorava aqueles dias mais do que tudo. Mais até do que a própria vida.
Um dia, quando esse mundo chegar ao fim e a Terra deixar de existir, talvez possamos novamente fazer parte de um enorme vórtice. E então, nós vamos nos encontrar de novo.
Nunca perca a oportunidade de garantir a próxima refeição. Principalmente se tem um cão pra alimentar.
Somos estranhos agora. Mas sei que você precisa comer e precisa começar a falar. Porque você só tem a mim.
Não vou deixar aquele homem te machucar. Tá? Sou a Grande e você é o Pequeno. E a Grande protege o Pequeno.