Poema do Filme em seu lugar
O corpo humano foi feito pra ser visto. Admirado e desejado. Não escondido como uma ferida feia e infeccionada.
O que fiz de errado? Não fiz nada para ninguém, mas me tratam mal mesmo assim! Só ficam me jogando uns para cima dos outros como se eu fosse lixo.
Você permitiu que eles dissessem que eu não existia. Que eu era só uma voz. E você acreditou neles. Agora vou fazê-los pagar pelo que fizeram. Um por um.
Tudo que fica passando pela minha cabeça é que, se eu tivesse feito qualquer coisa diferente, eu não estaria aqui agora. E eu queria estar em qualquer outro lugar.
Chega de se preocupar, porque aqui nessa ilha não tem nenhum problema. Não tem ninguém pra julgar a gente, falar como a gente tem que ser ou o que a gente tem que fazer.
Podemos superar isto. Sei que podemos. E achar um jeito de confiar um no outro de novo, porque não há mais segredos, e não há mais nada a esconder.
É o que você faz pela pessoa que ama. Você não vira as costas, entende? Você não a abandona quando as coisas ficam difíceis ou desconfortáveis.
Somos estranhos agora. Mas sei que você precisa comer e precisa começar a falar. Porque você só tem a mim.
Não vou deixar aquele homem te machucar. Tá? Sou a Grande e você é o Pequeno. E a Grande protege o Pequeno.
Geralmente não faço essa coisa de pesagem. Metade do meu peso são joias mesmo. É o que sempre digo. Mas não é verdade. É uma piada.
A poeira dessa casa com certeza deve ter a pele morta de cada pessoa que já ficou nela. Aqui já foi o quarto da Rainha Vitória. A pele dela ficará flutuando no ar. Ela vestiu preto por 40 anos após a morte do marido. Isso é amor, não é?