Poema do Filme em seu lugar
Quando falamos do passar da época, sentimos
que a vida se assemelha a um filme em câmara lenta,
uma longa-metragem, que não vai ter fim...
Mas, com certeza, fazem parte de nossas vidas,
é um somatório de recordações, do que fizemos e do
que aprendemos com a vida...
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Vértices do Tempo" página 18
E no meio desse seu vai e vem, me sinto em um filme de terror.
Vejo sua foto e lembro de tudo que passou.
Seu cheiro ainda aperta meu coração,
Eu já nem sei o que eu sou.
E entre minhas juras de amor
Me pego esperando sua ligação.
As pessoas são passageiras dentro de um vagão,
Vem e vão.
O destino final seria a solidão?
Outro dia fui ao cinema assistir ao filme da Malévola, que ao meu ver está muito a frente de nosso tempo. O filme fala mais do que realmente é retratado em cenas, é preciso ter sensibilidade para entender.
Os mocinhos não são quem pensamos, olhamos uma pessoa com sua aparência e imaginamos o quão bondoso ou generoso é, imaginamos como deve ser sua vida, como são suas atitudes quando ninguém está vendo e o quão incrível ela deva ser.
O filme quebra paradigmas, preconceitos e confronta boa parte do que aprendemos ao longo de nossas vidas. Jolie foi maravilhosa em sua atuação como mãe adotiva, aliás, se tem algo que ela entende muito bem é com amar.
Aprendemos que filhos são aqueles que o ventre abriga, mas no filme uma das relações mais lindas ao meu ver é justamente a relação de uma adoção. É lindo, audacioso e genuíno.
Também aprendemos que os vilões são monstros deformados ou diferentes dos padrões humanos, aprendemos que as trevas são habitáculos de maldade e desamor e se tem algo que aprendi bem assistindo ao filme é que nem sempre o monstro é o vilão, nem sempre as trevas simbolizam maldade e desamor, as vezes é fruto de alguma dor.
E por fim, aprendi no primeiro filme que nem sempre é o mocinho que salva a princesa, mesmo que ele tenha algum afeto ou amor, às vezes é a pessoa que menos imaginamos, a mais ferida, a mais magoada...
É gosto reaprender....
Vinde a mim os cansados.
É que eu me canso, também quem não cansaria ?
A mesma cena, o mesmo filme , nem se quer mudou o roteiro.
Pois desde a infância eu observo, como amarga o brigadeiro.
A boa nova genuína, já não é anunciada, o paganismo toma conta vestido de contos e fábulas.
Quanta humildade eu vi partir sentido oposto a mansidão.
Fruto dessa construção que só produz decepção.
Gente sincera eu vi chegar, mas não puderam aprofundar, por falta de conhecimento eu vi o amor a fé negar.
Eles correram sobre rédias para se justificar.
E sobre o gole do cansaço eu vi suas lágrimas brotar.
Apreenderam oque era ir, mas nunca aprenderam ser.
Enquanto isso no deserto a proposta continua.
Se prostrado me adorar, o mundo lhe darei.
Sobre correntes e grilhões buscam ser reis de suas denominações.
Felipe Almaz
Algo assim como filme catástrofe dos anos 80
quando surgiam as evidências dos
acontecimentos ruins
sempre tinha o inconsequente que se posicionava contrário as atitudes que poderiam evitar a tragédia anunciada
aqui, na vida real
o inconsequente é presidente
De onde nasce as lágrimas
Em um conto mais belo, na história do castelo, naquele filme enigmático, na pureza do menino simpático, na palavra dura, na repreensão da vida, na temida depressão que consome a emoção, uma triste constatação que precisa ser destruída, o pranto a lágrima, na perca, no abandono, no desespero e velório medonho, minha lágrima é cotidiana, derramo no deitar e levantar da cama, pois revelo minha fraqueza, não entendo da vida a beleza, não sei de onde sopra o vento do choro, da emoção, da tristeza , do pranto, me deixe quieto no canto, pois nessa prosa poética, minha dor vulnerável e patética produz lágrimas, do interior que brota dor, também se faz capaz, brotar lágrima de amor.
Giovane Silva Santos
A solidão é bicho estranho. Às vezes, inspira quem escreve, dá um bom livro ou filme. Outras, deprime, faz sentir uma tristeza que parece não ter fim.
Volta e meia, vem do abandono, assola quem fica só. Por outro lado, também faz sentir só quem está com um monte de gente ao redor.
A verdade é que solidão dói, seja qual for sua origem, quando a gente se sente sem a gente. Quando a nossa companhia não é apreciada por nós mesmas/os.
Então, não é somente questão de estar só, mas de como a gente lida com isso...
Será que nesse filme tu encontra um verdadeiro?
Da até pra contar nos dedos, se eu te falar que só
Existe você mesmo.
Amanhã:
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Hoje tem um filme que tô louca para assistir.
Hoje a novela vai estar boa.
Hoje tem sol vou de vitamina D.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Hoje tem bolo de milho.
A minha orquídea deu flor.
Ganhei um abraço de urso pela manhã.
Assisti uma piada e ri litros.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
O café tá quente.
A vida tá no ponto.
Minha mãe me ama.
Os pássaros estão enfeitando o céu.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
A primavera sempre volta.
O girassol tem esperança no sol.
O sol da lugar para lua.
A lua não inveja o brilho das estrelas.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Tô vivendo o agora.
A angústia se escondeu quando deu de cara com meu riso.
A ansiedade foi catar coquinho.
Eu deixei a bíblia aberta no salmo 91.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Se começar a chover,
uso cada pingo pra me fazer florescer.
E quando Deus me despertar, dou um abraço na esperança e volto no começo desse texto.
Autoria de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 05/09/2020 às 14:15 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
#SetembroAmarelo
Não assisto uma história contada em um filme, ou em uma série,
logo que me identifico, me torno um dos personagens, mas como
espectador ignorante que sou, me perco do enredo muitas vezes,
observando o fundo do cenário, a cidade, o ambiente... para além
dos atores, por essa razão não assisto filmes legendados, tiram
o foco do olhar entre as paisagens e as falas.
A vida de um casal, se assemelha àqueles dois personagens do filme DOIS IDIOTAS em apuros: DEBI e LOIDE.
15.09.2020 às 22h24
Cinema da Cabeça
Olá cinema da cabeça
Reservou um banco pra mim?
Qual vai ser o filme
Que nós vamos assistir?
Eu não tenho pipoca
Nem ingresso ou convidado
Mas vamos ver no que que rola
Nesse filme avaliado
Ei maquinista
Escolhe um filme legal
Já me cansei das sessões
Sobre quando me dei mal
Sobre vergonhas e decepções
Sobre erros e culhões
Ei maquinista
Põe outra fita dessa vez
Ou um CD, tanto faz
Só atenda o freguês
Não dormir já é normal
Mas chorar é a primeira vez
Se eu estiver fazendo algo
Que não seja do meu agrado
Se eu estiver errando
Por favor, que não esteja filmando
Não dá pra viver assim
Cercado de acusações
Toda hora lhe apontam o dedo
Com olhares de reprovações
Esperando reavaliações
Ei cineasta
Não filme, nem fotografe, nem dirige
O próximo curta metragem
Da minha longa vida
Não quero ser lembrado
Por algo que me persiga
Não quero ser lembrado
Como um antagonista
Faça uma montagem, corte as piores partes
Pra que o público aplauda os meus atos covardes
Mascarados de sétima arte
Encontros que acontecem, escritos talvez...
e se você lembra, assim aconteceu!
Este filme eu assisto, quando quero ver você na
minha frente...
com o sorriso mais lindo, que percorreu toda eternidade,
até meus olhos que te procuravam, naquela noite...
Creio que já te conhecia!
Brida di Beenergan - het. MR
Quando se tem um forte
e prazeroso desejo,
um filme é transmitido na mente,
já se sabe várias falas e gestos
por ter sido exibido várias vezes
em sonhos e pensamentos
numa sessão exclusiva,
imagem tão nítida que parece ser verdade,
assim continuará até o momento
que a vida venha a imitar a arte
ou a vontade caia no esquecimento.
Me fiz um figurante
No meu próprio filme.
Um convidado
Na minha própria festa.
Coloquei o amor num pedestal
E o louvei como a uma Deusa.
E me ajoelhei
E orei
Mas não fui atendido
Porque eu mesmo
Me condenei
A ficar em segundo plano
Um mero expectador.
varri a casa
fiz o prato predileto
escolhi nosso filme.
essa noite
vou dormir de conchinha
com a solidão.
Mas se quiser ficar
Eu disfarço e agarro sua mão
Vilão particular
Sou um blefe de um filme de ação
Se eu subo nesse palco aqui
Foi Deus que me criou assim
E os holofotes vêm ao meu encontro
É que eu te amo e nem te conto
Não, não posso ser seu santo
A camisa Xadrez
Foi num filme que a vi. Era a camisa dos meus sonhos. Xadrez, de gola com botão, para usar por fora da calça.
Fui na Casas Pernambucanas, achei um tecido bem parecido; xadrezinho vermelho com preto. Procurei um alfaiate que pudesse entender o que eu queria. Achei um. A alfaiataria dele ficava quase em frente ao armazém do Igawa. Valor acertado: mãos à obra. Uns quinze dias de espera. Muito serviço havia na frente a ser feito, me disse o alfaiate. Num belo sábado, eis que vejo a minha camisa pronta. Não ficou igual; ficou melhor do que a original. À noite, lá fui eu, todo garboso para o cinema com minha camisa, que nem lavar eu deixei. Falei para minha mãe que eu queria que a camisa ficasse com aquele cheiro de nova. Ela só passou. Depois do cinema, brincadeira dançante no Fênix, e aquela felicidade estampada no rosto misturada com a mescla de patchouli com lancaster. A gente era quase dono do mundo. Ivo
Eu ando muito insatisfeito
Nada me agrada mais
Eu não consigo ouvir um disco
Ou ver um filme e
Um livro, eu claramente não vou ler
Vou procurar em todo canto até
Achar onde eu perdi
Minha vontade, o meu desejo
Ou o prazer de conseguir
E a paciência que eu preciso para curtir
E hoje
O clima está
Propício
E perfeito
Para ver um filme
Descansar
Ler um livro
Tomar um café
Ou um chá se quiser
Dormir
Relaxar
Deitar e rolar
E até gozar
(N)a vida
Que delícia
De chuva abençoada!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020