Poema do Filme em seu lugar
O universo ri da moralidade humana. O justo morre apesar de sua retidão. O mau sobrevive apesar de sua maldade. Triste, mas verdade.
Quero que levantem as taças aos entes queridos em casa, aos homens que deram as vidas explorando as últimas partes desconhecidas do reino.
Por que faz isto? Continua fazendo isto, aqui, em lugares como este? Quase sozinho, arriscando sua vida. Você não tem… Não tem alguém em casa esperando por você?
O problema de agir como se estivesse tudo bem é que ele acredita. Talvez ele precise saber que você não está bem. Tudo bem não estar.
Acho que é mais fácil ficar bravo do que ficar triste. E acho que, quando eu envelhecer, vou esquecer que tem uma diferença.
Eu vi você nascer. Vi você respirar pela primeira vez. E, depois que isso acontece, nada mais é igual.
Não entendo. Como as pessoas têm tanta raiva de mim? É como ficar com raiva de um relógio. Se tem raiva do relógio, a culpa é sua. Não se trata do relógio.
Eu tenho que pedir desculpas por escrever um algoritmo que era inevitável, que salva empresas e enriquece centenas de funcionários?
Você é uma pessoa boa. Eu sei que você é uma pessoa boa. Mas tem um limite que você não cruzou. E, se o cruzar, nunca mais será o mesmo.
No fundo, queria muito que você fosse bom, porque pelo menos tudo faria sentido. A vida pareceria mais justa. E aí eu vi você. O verdadeiro você. E você é repugnante. Me dá nojo. E nada parece justo. Você tem tudo e eu não tenho nada.
Às vezes só quero uma folga, mas minha mãe diz que, se eu não postar nada, todo mundo vai se esquecer de mim.
Inspirem e expirem o medo de que o mundo perceba em pouco tempo que vocês não são tão especiais. Pode-se dizer até inúteis.