Poema do Desassossego
Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura.
(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares – Fonte: Domínio Público)
NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM "da série: meu desassossego"
O trabalho é, para alguns espíritos, uma fuga da mente medíocre incapaz de criar belezas através da arte.
“O fato é que vocês não se suportam. Seu trabalho é fuga, um desejo de se esquecerem de vocês mesmos. Mas vocês não têm conteúdo... nem mesmo para a preguiça”.
Impossível não concordar com Nietzsche sobre este tema. Por exemplo, quem em seu desespero de conquistar o mundo, no afã de ganhar muito dinheiro produziu algo de belo, a ponto de se tornar eterno entre os mortais burocratas capitalistas?
Que estadista ou mega empresário teria tido o tempo, o dom e a paciência para escrever um Dom Quixote, ou quem sabe para elaborar a república de Platão? Quem pode imaginar, quem em sã consciência conceberia um Homero preocupado com o preço da gasolina ou mesmo do carvão, ou com o preço do barril de petróleo e seus derivados?
Nem só de pão vive a arte, embora não coma o pão da preguiça e nem beba o vinho da vaidade presunçosa, a arte é o vinho e o pão que nos alimenta, de beleza e esperança, é quem ascende o fogo do desejo de viver nas almas dos homens, é ela quem encanta as musas e dissemina a semente da fé no futuro da humanidade, sem a arte morreríamos de tédio: Salve Goethe.
Os artistas, embora lucos, são eles os guardiões da lucidez humana.
Eu te desejo PAZ !
Para que consigas seguir adiante
sem tormentos , desassossego e melancolia .
Mas com a alma perseverante .
.
Para que aprendas a elevar teu pensamento
com leveza ,simplicidade e sabedoria.
Para que não esqueças
dos teus sonhos
dos teus objetivos
dos teus olhos risonhos ...
Para que não carregues mais
o peso da dor e
da desilusão .
Para que absorvas somente momentos
e pessoas que alegrem o teu coração .
Para que sintas o cheiro da brisa
o exalar das flores
o mar em calmaria
o sossego noite e dia
os bons pensamentos
A Vida in Poesia ....
Para que entendas de uma vez por todas ...
Que só serás feliz quando aprenderes a
fazer do teu interno voo ...
Um E-terno canto de PAZ !
POESIA " O DESASSOSSEGO "
Desfacei-me de sossego
Nesta fria solidão,
Estando em paz comigo
Mas atribulada no coração
O que será de mim se um
Dia eu não te ver?
Seria eu tão fria sem
Sentir falta de você?
Claro que não!
Estou em meu sossego,
Falei de ti a Deus,
Apenas eu pedi
Que eu morra nos braços teus...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Você é a minha loucura, minha inconsequência,Você é o meu desassossego, é minha inquietação, é o meu desejo proibido.
DESASSOSSEGO
Eu ainda me abrigo em você
Nos abraços e amassos
Beijos e entrelaços
Ainda me vejo
Nos planos de descasos
Futuros embaçados
Sonho no mesmo tom
que uma criança sonha em véspera de natal
Te espero da mesma forma
que um cachorro obedece um dono
Aguardo paciente nosso dia
como que um pedestre no sinal vermelho
Será que o sinal um dia fica verde?
Será que é hora de dar meia volta e tentar outra avenida?
Outra rua
Outra viela
Outra calçada
Outros carros
Mas onde tem carro tem acidente
E nunca deles saio ilesa
É sempre um arranhão aqui
Um amassado ali
Você se tornou minha esquina movimentada
Que me recuso a retornar num novo caminho
Meu cinto de segurança
Que me protege de uma batida
Meu pneu estourado
Sem estepe no porta malas
Me perdi na teimosia de jurar amor aos quatro ventos
A ponto de esperar carona com destino a você
Na esperança de quem pilota seja o passado que eu ainda pertenço
Mudar o trajeto, eu sei
Pedir um táxi não é difícil
Desviar dos buracos é tarefa fácil
Mas é que num desassossego
Eu ainda me abrigo eu você
DESASSOSSEGADO
Desassossegado?
Como explicar esse desassossego?
Esse pragmatismo da minha condição humana?
Desse absurdo?
Por vezes não sou eu
Sem raciocínio, sem personalidade
Uma autobiografia sem fatos, mutilada
Sem afetividade, sem prosa…
Fragmentos da minha dramaticidade
Vida de jogos, de máscaras
Uma existência inviável, inútil, imperfeita,
É tudo tédio, trágico, indiferente
São investigações íntimas
Sensações provocadas pelo anonimato,
Pela cotidianidade de subvida
Universo que interessa somente ao desassossegado…
Máquina do tempo
Saudade é um doce desassossego
Que mora entre a lembrança e a
Vontade de voltar no tempo.
Dentro de mim
Meu desassossego pede calma.
Calma a alma que ansiosa
Se torna menina ingrata
Com o corpo que ora lhe
Cede morada e mais tarde
Asilo. É dentro de mim
Que vivo meu exílio, retiro.
Quando o mundo lá fora
Se torna um caos. Quando
O mundo lá fora se torna
Intragável. Quando o mundo
Lá fora já não me ouve
Mais. Me recolho dentro
Do meu corpo, meu refúgio,
Meu cais, meu porto seguro.
Dentro de mim é onde me
Encontro. Onde desencontro
Comigo mesmo. É onde
Vivo minhas neuras, fugas
E lutas. Dentro de mim
É onde vive o meu amor
Por ti. Dentro de mim é onde
Vivo minhas indecisões,
Desistências e insistências.
Dentro de mim é onde tudo
Acontece.
Outrora nos perdemos no desassossego dos desejos inventados pela nossa carência que vive maior do que nunca nesse momento;
Mas ainda temos atitudes de invadir o recatar de uma hora discreta e chamarmos em voz alta o que nos faz falta;
E esse amor que desperta o instinto faz com que floresça ainda mais verdades solenes;
Em seus olhos vejo as primícias do amor que sucede verdades e desassossego, tão desejados pelo meu coração;
Tua formosura és infinita e me desatina em sonhos reais que me fazem seu e você minha nas entrelinhas do coração;
Ah beija-me com beijos molhados que desafia os meus desejos e satisfaz o meu prazer;
Se o sentimento for de mágoa... Exclua
Se o sentimento for de desassossego... Acalme-se
Se o sentimento for de impulso... Ignore
Se o sentimento for de inveja... Ligue o foda-se;
Não temos o controle das pessoas
Mas temos o controle da nossa própria vida;
Você é uma flor no qual, reflete amor, é a causa e o efeito de encantar meu desassossego
E de tão empolgante me fez de toda graça
Distribuindo o seu fascino a quem sempre a amava;
Desassossego cruel
É viola,
Restam , apenas restos...
Dizem que fui, e não me disseram quem.
Dizem que fui, e não me disserem onde..
Não me lembro de nada.
Uns disseram que enlouqueci..
Outros disseram que nunca existi..
Desassossego cruel, no acordar, nos vejo embriagados,
Dois loucos, na pura melancolia...
Parece tudo piorar, pior, nem bebo..
Anormal,
Sinto o amargo no sal...
Não sei se estou vivo ou em estado de coma,
Eu sinto que existo, mas não me vejo de pé e nem deitado na cama..
Fel, doce loucura sem cura...
Viola sangrenta, me corta e se põe a comigo chorar...
Tento me reprimir e você me espreme..
O par não é mais par, se tornou ímpar..
Tento achar um santo remédio que cura esse tédio...
Até que o vocabulário insano não e mais fiel..
Quem te inventou viola? Quem?
Décadas se passaram, e você me acompanha...
Quem te ensinou a ser assim? Quem?
Você sabe que sou contra o ódio, e você está em mim , e quer sempre está no pódio...
Quê ódio!
Rasgo os pontos da poesia, e você exclama, mimada, se joga na lama...
E de repente você chega com cara de santa, e me serve tristeza como sobremesa...
Quem te ensinou essa proeza? Quem?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Levantam ondas de desassossego.
Remexe um mar de presságios...
Dentro do frio oceano,
como em uma tela,
sinto as cores que chegam.
Enrolo-me nelas,
mas não em qualquer uma,
só nas tuas.
Inspiro-me em ti...
Entrego-me a ti...
IV
Treme tudo em mim
o corpo, a pele...
É tanto desejo,
que tudo se mistura
em um só querer.
Ah! Louco devaneio
devolve-me a razão
Não posso querer esse tanto.
Silencia o meu pranto
e faz-me acordar!
"ESTENDAL🌺"
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
"ESTENDAL👒 "
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me, senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
Não aceite maus conselhos
Não se deixe levar por palavras de desânimo
Existe sempre uma saída para qualquer problema
Por mais que nos pereça complexo e difícil
Não se esqueça que a nossa força está dentro de nós
Tenha sempre amor no seu pensamento
Ele o ajudara a vencer todos os obstáculos.
NAVE DO DESASSOSSEGO:
Ao progresso dos nefastos
Tudo vinga sem parar.
Para-brisas, para-choque.
Para-raios, para-sar.
Parangolé, parafusos.
Parapente, paraquedas.
Parapeito, parabólica.
Tudo fica como está.
Para tudo, não dá mais!
Para o mundo, não aguento!
Vou migrar pro’utros locais
Que não tenha tanta crença...
Não possua caifás.
Pare, eu quero descer!
Dessa nave de trapaças
Dirigida pelos tais...
Que vertem o verde das matas,
E aos que ela apraz.
Negociam os que lhe habitam
Sem parecer dos cocais.
Desesperança
Destemperança
Desassossego
Desaconchego
Mas eu me sinto bem.
A falta do meu pai
A bolsa de Xangai
O grito no sussurro
Ler Dom Casmurro
Eu me sinto bem.
A força do vento
O peso do tempo
As águas de março
A sobra de espaço
Mas me sinto bem.
O Furacão Milton
A Morte do Ilton
A cólera da vida
A cicatriz e a ferida
Me sinto bem.
A falta de certeza
Os ritos de beleza
O triângulo da tristeza
O fim da natureza
Me sinto bem.
Apesar dos pesares
Da fúrias dos mares
Da queda dos pilares
Do incidente em Antares
Ainda me sinto bem.
A inveja é uma prisão
e um tal desassossego,
que na minha opinião
se fosse uma profissão
não havia desemprego.