Poema do Bebado
Poema: Aonde estive ?
"Aonde estive ?
que não te ouvi,
os chamados,
de teus gritos.
Onde estive ?
que não te ouvi.
Pobre chamado,
que no tempo, ficou desamparado.
Onde andei ?
por onde caminhei ?
me arrependo de tudo que fiz...
Quando me lembro de quem eu deixei.
Me sinto culpado,
e da vida tento fugir.
Eu só queria adormecer, esquecer.
Quando o amanhã despertasse...
E o brilho do alvor fascinasse...
Eu só queria que um dia me perdoasse...
E que não me odiasse."
Campina Grande-PB Junho.13/06/13.
Poema: Felicidade
"Estava um dia triste,
mas de repente algo apareceu,
tão lindo e reluzente, tomou conta do céu.
O brilho do sol refletia nos teus olhos,
um doce brilho tu escondias da vida.
Já não eras aquela doce menina.
O tempo, passou e a vida continuou,
em teus passos a te seguir, sempre estava ali.
Entre caminhos obscuros viam-se junto as tuas lágrimas...
Que caíam sempre as madrugadas.
Eu, as via as tuas lágrimas,
sempre com tristeza e desprezada,
ao amanhecer do dia quando o sol surgia,
a tristeza ia, a alegria nascia.
Já dava-se para notar a esperança em teu olhar,
começando acrescer e a se renovar.
Eu já não via um triste olhar,
Perdido dentro de ti a vagar.
Não me lembravas mais uma menina triste,
hoje, tu és a dona da verdade.
Eu vejo o teu sorriso em vários lugares,
em cada rua, em cada face...
Teu Cujo nome felicidade."
Campina Grande-PB. 07/05/13.
Poema: Abandonado
"Tu sempre me dizias que nunca irias,
falavas mas escondias a mentira,
sempre me enganavas com um olhar enganador sempre.
... Você partiu quando ainda era cedo,
foi embora e levou os seus pensamentos e desejos,
e nem ao menos teve a humildade de se despedir,
saiu feito um pássarinho bateu asas e voou ao azul céu imenso...
e para bem distante tu fostes para bem longe do nosso ninho,
deixando-me carente de carinho abandonado.
Campina Grande-PB. 24/07/12.
Poema: Leva contigo, esta dor do meu peito
O que faço, sem você?
eu sinto o meu peito pulsar...
A sua falta.
Tenho, tentando sorrir,
mas sua lembrança...
Só, me faz chorar, e lamentar.
Caminhos, que andei não te reencontrei.
Onde, andei tudo estava vazio.
Onde, andei estava, escuro e frio.
Lágrimas, que caíram dos meus olhos...
As lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Se transformou, em um mar sem fim.
Oh! eu tenho, tentando de tudo...
Te esquecer...
Mas, meu coração inocente...
Oh! meu bom Deus!
Tem medo, de se iludir, mais uma vez.
Eu olho, pela janela...
Aquela, velha janela...
Os momentos, que guardei comigo...
No pensamento, desta vida imensa.
Oh! oh! meu Deus!
Eu queria, ser livre desse amor...
Que me abandonou.
Mas a tristeza, e o vazio,
só, me traz a solidão.
Ó saudade, infinita!
Que tenho, dos teus beijos dóceis...
Que tu deixastes, em meus lábios.
Sinto, falta da tua companhia...
E a ausência, do teu carinho...
E do teu abraço, forte.
Ó dor, em meu peito vai embora!
e leva contigo, esta dor que tu deixaste
comigo.]
Leva contigo, esta dor, do meu peito!
Poema: Dois namorados
"Éramos apenas dois namorados.
Pensando me lembro de tu,
das tuas brincadeiras,
das tuas inocentes e hilárias,
que me faziam sorrir.
Eu me lembro das tuas loucuras,
que me deixavam sem graça,
eu me lembro de como tu fazias eu sorrir,
olhando-me com caretas ...
Com umas caras pintadas engraçadas.
Eu me lembro de como eu me sentia ao seu lado,
e de como eu fazia para está sempre ao seu lado,
fazendo de tudo sempre para que nunca desse errado.
Eu me lembro de tua felicidade infinita,
na hora sempre me erguia,
apenas um olhar engraçado,
e tuas loucuras sadias sempre nos faziam rir no fundo, no fundo,
sempre eram para nos fazerem sorrir."
Campina Grande-PB. 24/07/12.
Poema: Estou cansado
"Estou cansado de olhar pra vida
Cansado de não ser notado,
De viver de não ser amado.
Sem ser ouvido, sem ser correspondido
Estou cansado de andar só,
Olhando e pensando
Pra o que nunca irá voltar.
Estou cansado de chorar
De ser um ingênuo, estou...
Cansado de olhar o brilho falso,
Estou cansado e sigo andando só...
E só tenho medo...
De nunca sentir
Como é que é o amor verdadeiro?"
Campina Grande-PB.Abril.04/04/13.
Poema: És bela
És bela, como um diamante lapidado
Como as estrelas coloridas,
Teus olhos são brilhantes
Iguais ao arco-íris.
Tua boca, carnuda
Tua pele, macia,
O teu corpo despido
Me enfeitiçam.
Queria estar em seus braços
Sentir teu cheiro, o teu suor em meu corpo.
Ah quem me dera fazer do teu corpo
Uma excursão, conhecer lugares novos
E observar as paisagens do teu corpo e teu coração.
A leitura do poema
No calor do deserto
No Saara, no sarau
Onde for, alívio
A alma com sede
E gosto de quero mais
Pela poesia insaciável
Que parece nunca ter fim
Abraçando as dores do mundo
E derramando seus versos
Por todo universo do viver.
Sem Nunca Ter Aberto os Olhos - Um poema sobre o aborto
Sammis Reachers
Envenenado enquanto sorria
Para a luz que atravessava
Os tecidos da barriga
Broto de bambu queimado
Para que sobreviva a floresta de incendiários
Queimado enquanto vive a floresta pragmática
Tua mão, tão pequena,
Botão de uma rosa silvestre
Ninguém a segurou, não foi?
Somos oito bilhões e
Ninguém de nós segurou
A tua mão enquanto você despencava
Na noite mais escura
Dessas que tantas acometem
As almas dos homens
Alguém imaginará
O que você poderia ter sido
Que caminhos e abraços você fluiria
E o filme se repetirá
Nas noites mais escuras
Dessas que tantas acometem
As almas das mães
que desistiram
E será tarde demais
E a pessoa dormirá e acordará
Com este edredom, "tarde demais."
Tarde demais,
Tarde, muito tarde
(Pois quando apagamos uma estrela
Tudo o que resta é a escuridão)
Teus olhos nunca chegaram a se abrir
O Universo, esse jardim de
Incredibilidades fulgurantes
Esse jardim que seria seu como é meu
Você nunca o viu
Ente guardado num ente
Apunhalado num ente,
Ente descartado, promessa
Abortada
Sem nunca ter aberto os olhos
Nos perdoa a loucura, o mar o oceano
De loucuras
Que levaram até teu fim,
– Civil a quem a civilidade
Negou civilização –
Até o assassinato de um começo
Poema para Elvis Matos
Se eu pudesse colher tuas palavras,
uma a uma, sem deixar escapar as mais sutis sílabas.
Teria em minhas mãos,um dicionário vivo, repleto de sementes de gentileza, sabedoria,
habilidade, sentimento
e energias que soam e ecoam.
Se pudesse semeá-las a cada passo dessa caminhada,
multiplicá-las,
povoando corações férteis e ansiosos a palpitar,
de certo teríamos solos vivos,
corações sorrindo em alto e bom som.
metamorfoses;
com você, eu que nunca soube fazer poema,
tornei-me poesia.
eu que nunca fui de viajar,
virei a estrada.
eu que nunca fui de sorrir,
virei palhaço.
eu que nunca fui de me apegar,
virei amor.
mas...
eu que nunca fui de chorar,
virei um rio.
eu que nunca fui de sentir saudades,
virei lembrança.
eu que nunca…
me encontrei,
virei você.
e agora,
eu que nunca fui de me calar,
virei silêncio.
Poema ao Imigrante.
Muita fome e desemprego nos assola.
Nossa pátria está por acabar.
Malas,sonhos,esperança vamos embora.
A Primeira Guerra a iniciar.
Rapidamente a maioria deseja imigrar.
Deixando sofrimento e dificuldades.
O desejo é de não mais voltar.
Viagem longa,epidemia e alegria.
Frio na barriga, medo do desconhecido.
Terra a vista, sorriso nos rostos euforia.
Vida nova alívio, lugares divinos.
Promessa,trabalho e engano.
Trabalho no campo, e onde quer que estejamos.
Belas cidades começamos a construir.
Bravos guerreiros determinados vieram a surgir,
quando a adversidade passou a perseguir.
Hoje temos orgulho de sermos seus descendentes.
Imigrantes vocês foram valentes...
Registramos nosso carinho e amor.
E agradecemos quem os guiou, nosso Senhor.
Poema Veilleusense
Sou a estrela que brilha no palco da minha vida.
Meu feixe de luz irradia todos os dias como o sol brilha a todo amanhecer e as estrelas ao anoitecer
Meu brilho é intenso como a minha alegria de viver.
Veilleuse se ama e sempre vai amar você.
——————————
Sou Veilleuse a Dragqueen personagem se quiser me conhecer sigam a página
@dragveilleusepersonagem
Criacão: @_maria_dutra_
Poema Veilleusense
Enquanto alguns dormiam
nas horas noturnas eu cantava
Fazia espetáculos, dançava e
dominava a noite e alegrava.
Uma noite, quando eu voltava para casa,
fui abordada por uma criatura com dentes pontiagudos e asas.
Sugou meu sangue sem parar
Me deixou no chão sem respirar.
Na noite seguinte
fiquei mais forte e voltei a cantar.
Eu cantei e dancei sem parar.
Minha força dobrou.
Meu corpo melhorou.
Sua vida é preciosa como diamante,
meu eterno amante.
Quero viver e seu sangue tomar.
Sem os machucar e sem a vida tirar.
Me chamam de Veilleuse, a vampira Dragqueen.
14-04-22
Ele tinha um carisma
em cada poema
que, com doçura escrevia,
que me envolvia
de tal maneira, que sentia-me entre nuvens de algodão, em castelos de areia,
a beira mar
fitando o seu meigo olhar.
***
Caminhando entre as frases
do teu arguto poema,
tropeço em algumas palavras.
Daí, sentei e fiz um exame
de mim mesma,
e percebi que pouco sei do escolhido tema.
Achei teu poema tão acolhedor,
pensei em versos de acalanto.
E ele Jas um cobertor,
aquecendo e secando o pranto!
Atira VERSOS teus
Embrulhados num poema,
Pela janela do teu coração.
💌
Que chegue a mim com teu aroma,
E prometo forrar
A minha cama pra dormir
E sonhar
Com tua doce inspiração
💝
"Curtir ou ler um poema
dos nossos
amigos
é uma forma
carinhosa
de mostrar que eles são
importantes.
E também envolve
reciprocidade
e move
o outro a usar gratidão."
***
( FLS )
💖✍️💖
Pessoa (geminiano)
Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.