Poema sobre inclusão de deficientes
A inclusão é o clamor dos socialmente excluídos; é a luta dos indivíduos com deficiência por seus direitos. Contextualizando, a inclusão surgiu como meio de promover uma melhor qualidade de vida para os cidadãos sem deficiência (com o objetivo de eliminar práticas segregacionistas e ideias preconcebidas), e principalmente para aqueles com deficiência. A partir desse princípio, percebemos a importância do trabalho de inclusão dos menos favorecidos. No entanto, ao abordar especificamente a inclusão social nas escolas, destaco a problemática do sistema de inclusão/exclusão nas instituições educacionais, visando à reflexão para alertar sobre a necessidade de uma atenção social mais ampla na construção de uma sociedade justa que promova ambientes inclusivos para os alunos com deficiências, garantindo seus direitos de cidadania e educação.
Colocar uma criança com deficiência na escola regular e não atendê-la adequadamente é fazer uma “inclusão excludente”: reforça a visão de que a criança é incapaz, acaba sendo uma forma de retardar o fracasso e torná-lo ainda mais doloroso e definitivo.
Pessoas com deficiência em lugares de destaque são capazes de mudar a perspectiva de crianças com deficiência sobre onde elas pertencem.
A deficiência será sempre vista como um problema enquanto a mídia se preocupar mais em sensibilizar telespectadores do que conscientizar quem os assiste. O olhar de pena impede que a deficiência seja vista como uma característica humana.
Seja quem for, seja qual for a posição social, a cor da pele, a identidade de gênero, a deficiência visual, de fala, entre outras. As oportunidades dadas na vida de um ser humano é de grande importância para o seu crescimento pessoal e profissional. A inclusão é um dos instrumentos mais importantes para o desenvolvimento social.
A maior deficiência do ser humano não é aquela perceptível ao olho nu, mas é aquela que está pressente na alma, a incapacidade de amar ao próximo.
As tecnologias assistivas são todos os recursos e metodologias que assiste a pessoa com deficiência, isso a fins de tornar as barreiras existentes em sociedade em acessibilidade e igualdade de condições.
A pior deficiência que existe no mundo, é a falta de empatia, respeito, carinho, solidariedade, etc.. isso sim devemos excluir da sociedade.
No Mercado de Trabalho, quando vão contratar pessoas com deficiência, os empregadores procuram pessoas com deficiência sem deficiência alguma; ainda mais, cadeirantes que andem, cegos que enxerguem, surdos que ouçam e verbalizem bem, pessoas com deficiência intelectual e autistas que interajam como qualquer outra pessoa, bem como as pessoas com membros amputados que sejam como pessoas que tenham todos os membros inferiores e superiores.
O orgulho surdo não nasce da deficiência, nasce das superações de desafios diários que ela submete.
Espaços inacessíveis costumam colocar a culpa na deficiência para se isentar da responsabilidade de incluir.
Qual é a probabilidade de um aluno com deficiência se adaptar ao sistema educacional atual? É um jogo de responsabilidades em que as políticas públicas não oferecem formas mais eficientes e favoráveis aos excluídos. Com isso, quem perde é o aluno com deficiência e a própria sociedade, que deixa de exercer sua cidadania e formar cidadãos por direito e dever.
Oferecer acessibilidade e oportunidades para pessoas deficientes significa fazer justiça social. Significa ajudar o mundo a ser um lugar mais decente para se viver!
A visão acolhedora, compassiva e não crítica da sociedade em relação às pessoas deficientes é essencial. Assim como criar um ambiente acessível para que as pessoas deficientes possam atuar e viver de maneira mais adequada.
Ser pessoa com deficiência, é ter um atestado social durante toda a vida de que você sempre terá que demonstrar a sua capacidade, mesmo sendo capaz, pois, o julgamento de incapacidade cega as pessoas que não veem a capacidade nas pessoas com deficiência, mesmo elas sendo capazes. O que precisa é acessibilidade e oportunidade para a capacidade se aflorar e aparecer.