Poema de um Homem Apaixonado

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Há dois momentos na vida de um homem em que não se deve especular: quando não tem os meios e quando os tem.

O falar é um efeito natural; / mas, de um modo ou de outro, a natureza deixa o homem / escolher aquele que mais lhe agrada.

A velhice é o pior dos males, pois ela priva o homem de todos os prazeres deixando-lhe o apetite.

Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto.

Quando, neste mundo, um homem tem qualquer coisa para dizer, o mais difícil não é fazer-lho dizer, mas impedi-lo de o dizer vezes de mais.

Dir-se-ia que o homem pode aguentar tudo (...), até a ideia de que não pode aguentar mais.

A diferença entre a moral e a política está no fato de que, para a moral, o homem é um fim, enquanto que para a política é um meio. A moral, portanto, nunca pode ser política, e a política que for moral deixa de ser política.

A criança como o homem, e o homem como a criança, prefere divertir-se a instruir-se.

Nada é menos digno de honra do que um homem idoso que não tenha outra evidência de ter vivido muito exceto a sua idade.

Nenhum homem viveu que tivesse suficiente / Gratidão de crianças e amor de mulher.

O homem que consagra suas horas com infatigável empenho a honrosos objetivos, traça luminosamente o seu destino.

As mulheres não podem amar um homem em quem os olhares da mais afectuosa simpatia não insinuam calor ao coração.

Nem mesmo o homem mais bondoso consegue ficar em paz, se isso não agrada ao seu vizinho mau.

A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem.

O homem em tempo de guerra chama-se herói. Pode não ser mais corajoso e fugir a toda pressa. Mas, ao menos, é um herói que bate em retirada.

Homem que pretende praticar uma boa ação, mas é impedido de a fazer, deve ser considerado como se a tivesse feito.

As piores dificuldades de um homem começam quando ele é capaz de fazer o que quer.

Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.

A liberdade absoluta conquista-se pelo amor: só o amor liberta o homem da sua natureza e expulsa o animal e o demônio.

Todos os homens têm o seu instinto; e o instinto do homem, fortalecido pela razão, leva-o à sociedade, como à comida e à bebida.