Poema de Terror
Pouco importa, não é? Porque quando você decide algo, não quer ver, não quer ouvir, nem pensar.
As artes das trevas sempre deixaram bastante espaço para criatividade. // Livro: Sombras da noite.
SERÁ QUE VOCÊ TEM ALGUMA DÚVIDA?
Mas claro que tinha. Descobriu de repente que tinha uma quantidade enorme de perguntas a fazer. A única coisa que havia, no entanto, era que não queria ouvir as respostas. //Livro: Cão Raivoso
não havia lógica no mundo que conseguisse de fazer diminuir a sua sensação de fracasso. Talvez só o tempo viesse eu conseguir tudo aquilo, mas mesmo assim esse esquecimento nunca seria completo. // Livro: o Cão Raivoso
Uma coisa é preocuparmo-nos com a morte de outro, ao longe. Outra é, de súbito, tomar consciência da própria putrescibilidade, de viver na vizinhança da própria morte, de contemplá-la enquanto possibilidade real. À partida, é esse o terror suscitado pelo confinamento a muita gente, a obrigação de, por fim, responder pela sua vida e nome.
Num mundo em que tantos já morreram,provocar mais morte é certamente omais graves dos pecados. //Livro: A dança da morte.
A natureza possuía seus próprios métodos para lidar com o excesso populacional. Livro: A dança da morte
Imagina você está andando no beco de noite, sozinho e você olha para tua sombra e ela está sem chapéu, sendo que você está de chapéu! Boa noite...
Ficar no escuro com pessoas mortas não assustava. Só os vivos representavam perigo. // Livro: Intensidade.
Se te julgam e não te dão valor,liga não, é sinal de mal odor.
Afaste se antes que sua vida vire um terror.
Outro dia, chamei alguns meninos e meninas do bairro, para uma tarde de recorte e colagem em fanzines. Queria saber o que é ser criança no contexto onde moramos. Como é soltar pipa na rua ou brincar na beira do córrego já que as quadras e pracinhas da vila ficam a mercê da juventude que bebem e fumam seus baseados. Em vielas, becos e escadões também não é possível brincar, pois correm o risco de atrapalhar o comércio local das drogas ilícitas. E as motocas barulhentas que sobem e descem o morro? Ora com perseguições e aborgadens mal sucedidas da Polícia que rodam a favela de noite e de dia. Este é o olhar dos meninos, porque as meninas não podem sair de casa. Suas mamães não deixam e dizem que menina têm que aprender os afazeres de casa para se tornar uma mocinha. O dia-a-dia da criança na periferia é assim: De manhã, trancada em casa sendo cuidada pela avó e a televisão, e a tarde, na escola pública cercada de grade. Mas tem aqueles que não estudam, pois não vêem graça no ensino educacional. Estes, preferem a rua. E aprendem o quê ela têm a oferecer.
Eu sou ser maior pesadelo o que te rasgará da pele até alma vou te matando até não conseguir mais voltar a vida mesmo em outro corpo
Ele entra na sua cabeça como um vírus! Alguns ele leva. Outros ele enlouquece. Depois de vê-lo, você não consegue esquecer.
Vi o sol se esconder, vi a lua pairar sobre esse planeta tenebroso, vi a lua brilhar em minha fúria a se revelar, a fera incontrolável que habita dentro d'mim, uma ira incurável de ódio e fúria, o caos é meu alento.
Ela é uma bruxa adulta agora, é hora de aprender como o mundo, os reinos, realmente funcionam. Tudo tem um preço.