Poema de pensamento
Porque de tudo que eu disse,
que fique apenas o amor,
Nas minhas meias palavras
podem estar as incertezas
do que ainda está por vir.
Se não lhe prometo o amanhã,
é pra que vivas o meu hoje.
O pensamento bom é música aos ouvidos atentos. Qual Orfeu, na lendária viagem do Argos, que tirava de sua lira a melodia para animar os heróis exaustos que se moviam ao ritmo das notas musicais.
Sem sono
Sem dono
Minha vida é um abandono
de ilusões...
E sigo assim
Chorando a mim
Descepção...
Ah se eu pudesse viver
Sonho perdido
Tempo esquecido
Que mara...
Sorrir na dor
Viver de amor
Só lamento...
Onde não prontos almejamos tudo que é mais bonito.
A fórmula mágica se esconde no ligeiro desconhecido.
Impossibilitando sempre o agora.
Depois do já.
Do paraíso.
você ja se sentiu sozinho?
Tipo sozinho mesmo, como se você nunca soubesse o que é está completo. Mas você tem medo de tá completo e nunca mais ser o mesmo
Bom você ja se sentiu assim?
Quando o coração do homem é puro, os seus atos geram bondade.
Mas quando só há interesse, a frustração toma lugar.
Faça o bem e na medida do possível tenha interesses santos.
Queria abraçar o mundo, mas o mundo não pode ser abraçado, tem gente que não merece nosso carinho e nossa atenção, tem pessoas que nem deveriam fazer parte de um mundo tão bonito e glorioso.
Afeto, amor, compreensão - eis os alicerces da vida.
Escrevemos com amor o poema da adolescência.
Com a música do amor, orquestramos a grande canção da existência.
E tu, cético diante da ternura,
impermeável ao sentimento,
aprende esta verdade:
A vida é Amor, e nada mais!
(Rubáiyát)
Poema das Bruxas
Metade de mim é fada,
a outra metade é bruxa.
Uma escreve com sol,
a outra escreve com a lua.
Uma anda pelas ruas
cantarolando baixinho,
a outra caminha de noite
dando de comer à sua sombra.
Uma é séria, a outra sorri;
uma voa, a outra é pesada.
Uma sonha dormindo,
a outra sonha acordada.
Poema: A CASA
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até a quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais reis nem regências.
Uma certa liberdade com a luxúria convém.
... Não Posso Parar agora.
Corri todos os riscos,
Propositalmente, porque acredito no Amor.
E, Acidentalmente
Porque fui Ingênua...
Eu sou o Momade, um homem condenado pelo PASSADO, preso em uma cadeia que se chama MEDO localizada entre o PRESENTE e FUTURO...
Cristo em nós, a esperança de glória.
Experiência pessoal e imprescindível se queremos habitar na presença de Deus para sempre