Poemas de Paulo Freire sobre educação, escolas e mais

⁠Enquanto a violência dos opressores faz dos oprimidos homens proibidos de ser, a resposta destes à violência daqueles se encontra infundida do anseio de busca do direito de ser.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
Inserida por Ladislav

A infância é uma forma de se relacionar com o tempo: para invertê-lo e se tornar mais jovem com seu passar e para se relacionar com o futuro como algo sempre aberto, como algo que não nos faz.

Paulo Freire
Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000
Inserida por pensador

Está errada a educação que não reconhece na justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador. O que a raiva não pode é, perdendo os limites que confirmam, perder-se em raivosidade que corre sempre o risco de se alongar em odiosidade.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por boygeo123

“A educação é um ato político. É impossível ser neutro. Quem decide pela neutralidade já optou por uma posição”⁠

Inserida por Parafaseando

⁠Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

⁠É pensando criticamente a prática de hoje e de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por pensador

⁠Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por pensador

⁠As escolas não deveriam jamais impor certezas absolutas aos alunos. Deveriam estimular a certeza de nunca estar certo o bastante, método essencial para a pedagogia crítica.

Paulo Freire
Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. São Paulo: Paz e Terra, 2014
Inserida por pensador

⁠A alfabetização é mais, muito mais, do que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo.

Inserida por pensador

⁠O processo de alfabetização se torna mais eficiente quando o professor explora o universo vocabular do aluno, ou seja, a sua leitura de mundo.

Inserida por pensador

⁠A alfabetização não pode ser reduzida ao mero lidar com letras e palavras. Precisamos ir além dessa compreensão rígida da alfabetização e começar a encará-la como a relação entre educando e o mundo, mediada pela prática transformadora desse mundo.

Inserida por pensador

⁠Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem

Inserida por JorgeGuerraPires

Ser dialógico, para o humanismo verdadeiro, não é dizer-se descomprometidamente dialógico; é vivenciar o diálogo. Ser dialógico é não invadir, é não manipular, é não sloganizar. Ser dialógico é empenhar-se na transformação constante da realidade. Esta é a razão pela qual, sendo o diálogo o conteúdo da forma de ser própria à existência humana, está excluído de toda relação na qual alguns homens sejam transformados em "seres para outro" por homens que são falsos "seres para si". É que o diálogo não pode travar-se numa relação antagônica.

Paulo Freire
Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
Inserida por mardoniobarros

A tolerância não era o que deve ser: a virtude revolucionária que consiste na convivência com os diferentes para que se possa melhor lutar contra os antagônicos.

Paulo Freire
Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Inserida por Heriberto

É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros, tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo, disponibilidade à mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos, identificação com a esperança, abertura à justiça, não é possível a prática pedagógico-progressista, que não se faz apenas com ciência e técnica.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Enquanto o caminho para a educação for restrito, seremos privados da libertação e continuaremos sendo arrastados por ventos e correntes, fortalecendo o sonho do oprimido em se tornar opressor

Inserida por JulioCGCarvalho