Poemas de Paulo Freire sobre educação, escolas e mais

⁠Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por pensador

⁠As escolas não deveriam jamais impor certezas absolutas aos alunos. Deveriam estimular a certeza de nunca estar certo o bastante, método essencial para a pedagogia crítica.

Paulo Freire
Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. São Paulo: Paz e Terra, 2014
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⁠A alfabetização é mais, muito mais, do que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo.

Inserida por pensador

⁠O processo de alfabetização se torna mais eficiente quando o professor explora o universo vocabular do aluno, ou seja, a sua leitura de mundo.

Inserida por pensador

⁠A alfabetização não pode ser reduzida ao mero lidar com letras e palavras. Precisamos ir além dessa compreensão rígida da alfabetização e começar a encará-la como a relação entre educando e o mundo, mediada pela prática transformadora desse mundo.

Inserida por pensador

⁠Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem

Inserida por JorgeGuerraPires

A educação tem sentido porque mulheres e homens aprenderam que é aprendendo que se fazem e refazem, porque mulheres e homens se puderam assumir como seres capazes de saber.

Paulo Freire
Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp, 2000.
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Somente uma escola centrada democraticamente no seu educando e na sua comunidade local, vivendo as suas circunstâncias, integrada com os problemas, levará os seus estudantes a uma nova postura diante dos problemas de contexto. À intimidade com eles.

Paulo Freire
Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez, 2012.
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Nenhuma pedagogia realmente libertadora pode ficar distante dos oprimidos, quer dizer, pode fazer deles seres desditados, objetos de um “tratamento” humanitarista, para tentar, através de exemplos retirados de entre os opressores, modelos para a sua “promoção”. Os oprimidos hão de ser o exemplo para si mesmos, na luta por sua redenção.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
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⁠Nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Só assim podemos falar realmente de saber ensinado, em que o objeto ensinado é apreendido na sua razão de ser e, portanto, aprendido pelos educandos.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Inserida por loren_vencce

⁠A leitura verdadeira me compromete de imediato com o texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando também sujeito.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Inserida por loren_vencce

⁠O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Inserida por loren_vencce

Ninguém nasce feito, (...) ninguém nasce marcado para ser isto ou aquilo. Pelo contrário, nos tornamos isso ou aquilo. “Somos programados, mas, para aprender”. A nossa inteligência se inventa e se promove no exercício social de nosso corpo consciente. Se constrói. Não é um dado que, em nós, seja um a priori da nossa história individual e social.

Paulo Freire
Política e educação. São Paulo: Cortez, 2001.
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Minha esperança é necessária mas não é suficiente. Ela, só, não ganha a luta, mas sem ela a luta fraqueja e titubeia.

Paulo Freire
Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
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Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
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Além de um ato de conhecimento, a educação é também um ato político. É por isso que não há pedagogia neutra.

Paulo Freire
FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
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Inserida por pensador

Somente na medida em que os homens criam o seu mundo, que é mundo humano, e o criam com seu trabalho transformador, eles se realizam.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

Somente quando o líder populista supera o seu caráter ambíguo e a natureza dual de sua ação e opta decididamente pelas massas, deixando assim de ser populista, renuncia à manipulação e se entrega ao trabalho revolucionário de organização.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

Longe das massas populares, em interação apenas com seus livros, o intelectual corre o risco de ganhar uma racionalidade desencarnada, uma compreensão do mundo sem carne.

Paulo Freire
FAGUNDEZ, Antonio; FREIRE, Paulo. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
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