Poemas de Paulo Freire sobre educação, escolas e mais

⁠Quanto mais me volto sobre a infância distante, tanto mais descubro que tenho sempre algo a aprender dela.

Paulo Freire
Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. São Paulo: Paz e Terra, 2015
Inserida por pensador

Está errada a educação que não reconhece na justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador. O que a raiva não pode é, perdendo os limites que confirmam, perder-se em raivosidade que corre sempre o risco de se alongar em odiosidade.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por boygeo123

⁠Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

⁠É pensando criticamente a prática de hoje e de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por pensador

⁠A educação é, simultaneamente, uma determinada teoria do conhecimento posta em prática, um ato político e um ato estético.

Paulo Freire
Freire, Paulo; Shor, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
...Mais
Inserida por pensador

⁠Ensinar é profissão que envolve certa tarefa, certa militância, certa especificidade no seu cumprimento.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠O processo de ensinar, que implica o de educar e vice-versa, envolve a “paixão de conhecer” que nos insere numa busca prazerosa, ainda que nada fácil.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠É preciso juntar à humildade com que a professora atua e se relaciona com seus alunos, uma outra qualidade, a amorosidade, sem a qual seu trabalho perde o significado.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠O professor dificilmente percebe que, ao ensinar, ele aprende também, primeiro, porque ensina, quer dizer, é o próprio processo de ensinar que o ensina a ensinar. Segundo, ele aprende com aquele a quem ensina, não apenas porque se prepara para ensinar, mas também porque revê o seu saber na busca do saber que o estudante faz.

Paulo Freire
Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
Inserida por pensador

⁠Tenho certeza de que um dos saberes indispensáveis à luta das professoras e professores é o saber que devem forjar neles e nelas, que devemos forjar em nós próprios, da dignidade e da importância de nossa tarefa.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠Ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão.

Paulo Freire
Professora sim, tia não. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por pensador

⁠O partido revolucionário que se recusa a aprender com as massas populares, rompendo assim a unidade dialética entre ensinar e aprender, já não é revolucionário, mas elitista.

Paulo Freire
Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
Inserida por pensador

⁠Eu acho que uma das coisas melhores que eu tenho feito na minha vida, melhor do que os livros que eu escrevi, foi não deixar morrer o menino que eu não pude ser e o menino que eu fui, em mim.

Paulo Freire
Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Unesp, 2001.
Inserida por pensador

⁠A educação é, por natureza, um exercício estético. Mesmo que não estejamos conscientes disso, enquanto educadores, ainda assim estamos envolvidos num projeto naturalmente estético. O que pode acontecer é que, desatentos ao aspecto estético da educação, nos tornemos maus artistas, mas, não obstante, artistas de algum tipo, na medida em que ajudamos os educandos a ingressar num processo de formação permanente.

Paulo Freire
Freire, Paulo; Shor, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
...Mais
Inserida por pensador

⁠Os sonhos são projetos pelos quais se luta. Sua realização não se verifica facilmente, sem obstáculos. Implica, pelo contrário, avanços, recuos, marchas às vezes demoradas. Implica luta.

Paulo Freire
Pedagogia da indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
Inserida por loren_vencce

Ninguém nasce feito, (...) ninguém nasce marcado para ser isto ou aquilo. Pelo contrário, nos tornamos isso ou aquilo. “Somos programados, mas, para aprender”. A nossa inteligência se inventa e se promove no exercício social de nosso corpo consciente. Se constrói. Não é um dado que, em nós, seja um a priori da nossa história individual e social.

Paulo Freire
Política e educação. São Paulo: Cortez, 2001.
Inserida por pensador

Minha esperança é necessária mas não é suficiente. Ela, só, não ganha a luta, mas sem ela a luta fraqueja e titubeia.

Paulo Freire
Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Inserida por pensador

Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por pensador

Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

Além de um ato de conhecimento, a educação é também um ato político. É por isso que não há pedagogia neutra.

Paulo Freire
FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
...Mais
Inserida por pensador