Poema de Paixão
Querido amor meu
Tu bem sabes que te amo
Isso é fato consumado
Eu te amo e sei que tu me amas
Nem te imagino em outros braços
Beijando outra boca,
Sentindo o calor de outra
Amando outra ao invés de tua alma gêmea
Oh querido e ingrato amor
Te amarei eternamente
Ate que o sol poente pare de se por
Desejo e fome...
Depois que a gente sente, só existe uma forma de saciar...
Quanto mais deixamos crescer, menos sossego nosso corpo nos dá...
Então busco o amor que deixei um dia
Dia triste e nublado, dia feito noite
Se da noite se fará dia
Só o Sol saberá
Sol que sempre brilhou
Nas noites frias do meu coração
Nos dias cinzentos da minha existência
Existência, acalentada pelo reencontro
Da minha alma com o Sol
E nesse dia ansiado
O Sol será a minha alma
E a minha alma será o Sol
Além do “eu te amo” (2)
Além do “eu te amo” desejo...
Beijo que cala
Desejo que consente
Além do “eu te amo” desejo...
Amor sem palavras
Mãos a percorrer
A desvendar
Volúpia
Prazer
Encontro... Reencontro de almas
Além do “eu te amo” desejo...
Toques... Que cheguem à alma minuciosamente
Além do “eu te amo”
Desejo perder o fôlego
Sentir o coração acelerar... Descompassar
A pele inebriar
Que toda declaração de amor
Contenha-se no olhar
Para ser entregue no calor de um beijo
O tempo
Somente com o passar do tempo
seremos capazes de perceber,
o quanto são fúteis e insignificantes
aquilo que nos aflige neste instante...
Enquanto o tempo não passa
e propositalmente parece congelar
resta-nos encontrar motivos para sorrir
e ter fé de que em breve tudo voltará ao seu devido lugar
Desejos
Desejo de te ver,
Desejo de te ter,
Desejo de te sentir,
Desejo de te amar,
Desejo de te namorar...
Desejo seu corpo,
Desejo seu olhar meus passos a observar,
Desejo seus lábios com seus beijos me tocar,
Desejo seus carinhos, seus toques, seu amor...
Desejo sem hora,
Desejo sem parar,
Desejo sem hora nem lugar,
Desejo sem querer,
Desejo sem te ver...
Desejo sempre desejar
Desejo sempre sonhar esse sonho louco cheio de desejos...
Desejo sempre te amar!
Apaixonada pelo amor
Sumo e desapareço,
Enlouqueço no enlaço
Que esvoaça o laço
Do meu coração descalço...
Deixado por um amor
Do pecado de um amado pecador
Que deixas em dor de amor
Por amor e amar
De doer ao se dar,
Se entregar e amar.
É um sentar da alma
Sobre os sentidos
Sem exagerar...
É o amor,
Amar ou se apaixonar,
Por amar
O amor.
Esqueço-te,
como quem nunca te conheceu.
Desvinculo,
qualquer feição existente.
Tomo para mim,
qualquer possibilidade de amor.
Amor?
Afinal,
que nunca existiu.
Alimento-me com o próprio,
com o amor próprio.
Pois,
suprir-me de paixão alimentara a minha ilusão.
A existente ave mórbida que um dia riscou papéis por um albatroz
Renasce provando ser uma fênix, que afugenta qualquer um,
seja quem pode lhe fazer mal, ou até mesmo o bem dado gratuitamente.
se deitando em cinzas e levantando a cada dia delas mesmas.
Um dia forte, outro nem tanto, porém, em suma, com a força dada se levanta e sabe que além de mais um dia, tem mais uma vida, uma vida a ser conduzida com cautela ou não.
Mas além da mitológica ave, o que dizer de alguém de renasce de um mal?
o que dizer de alguém que renasce de suas dores, de seus medos e tristeza?
A fênix, além de renascer, ela pressente seu fim, se jogando diretamente ao fogo para cumprir seu destino.
E o que dizer de alguém que pressente o fim? que sabe a hora de jogar a bandeira e aceita seu próprio fim? alguém que sabe aceitar a derrota e fim da história? alguém que enfrenta com coragem, dor e altivez o que lhe espera?
O que dizer de alguém que vive o amor como modo de viver?
Alguém que sobrevive a si mesmo, que se encasula em sua morte interior e ressurge para provar a si mesmo que cada derrota é na verdade uma vitória conquistada e assim como uma fênix renascer ainda mais belo e forte, com conhecimentos aflorados e alternados.
Renascer é além de tudo, recuperar a esperança em si próprio, não para recomeçar, mas sim para finalizar de forma diferente.
"Ouvindo essa musica e olhando pela janela do
metro minha Bh vai passando e minhas paixões
vem a mente,para alimentar o meu coração."
Abro a janela e deixo a brisa fresca e úmida do verão entrar...
Enquanto tomo meu café olho o horizonte e imagino onde você está?
Torço para que, assim como acontece nos poemas, aconteça também comigo, que "o vento traga de volta aquilo que um dia levou"... o meu amor...
Das noites mal dormidas
Dos dias mal vividos
Das chances que desperdicei contigo
Dos sorrisos que poderia ter tido
Sentimento sem descrição
Felicidade esbanjada em um sorriso
Paz no coração
Literalmente tudo que preciso
Não vim falar de amor
Muito menos explicar oque é paixão
Vim falar do meu sentimento
Que sinto em meu coração
Sentimento de alegria
Paz que contagia
Um sorriso doce
Que esse sentimento trousse
Vindo de uma história nobre
Mais que me completa com uma riqueza
Lembro-me daquele menino triste e pobre
Mais que agora esbanja tanta beleza
Beleza essa que ilumina
Atraí olhares por onde passa
Faz lugares repletos de tristeza
Completar-se com o ar da graça
Graça que vem de tal simpatia
Simpatia que vem de sua harmonia
Harmonia que foi gerada por esse sentimento
Que fica mais forte a cada batimento
Oque dizer sobre tal sentimento
Com certeza que não há arrependimento
Arrependimento que nunca será citado
Para pessoa que escolhi ficar ao meu lado!
Falso poeta
Eu amo cada parte de ti. A parte do nós, onde se encaixa a melhor parte de mim, você. O orvalho da manhã, límpido como o brilho dos teus olhos. O toque da pétala, macio como os teus lábios, doce como tuas palavras ao dizer que me ama. Romântico, como a carruagem que te traz, te traz para o meu coração de carpinteiro. Sem posses. Sem sofisticação. Simples como um amor, como o amor que te dedico.
Tenho andado confuso, inspirado em Walt Whitman, inspirado em tua vida, percebo que qualquer poema, texto, manifestação, é brutalmente assassinada ao sair da minha boca, pois nada é alto como você, nada é tão simples que explique essa complexidade. O mais perto que chego, é dizendo que se eu fosse o AMAR, você seria o AMOR. Se eu fosse o medo, você seria a paixão. Se eu fosse o velho, você seria a idade. Se eu fosse a casa, você seria a família. Se eu fosse o pai, você seria a mãe. Se eu fosse as nuvens, você seria o céu. Se eu fosse Tales de Mileto, você seria a filosofia. Se eu fosse a vida, você seria o motivo. Se eu fosse a morte, você seria a vida. Se eu fosse o coração, você seria as batidas. Se eu fosse o erro, você seria a perfeição. Se eu fosse ingênuo, você seria a malandragem. Se eu fosse budista, você seria meu templo. Se eu fosse ignorante, você seria a cultura. Se eu fosse o livro, você seria a leitora. Se eu fosse o relógio, você seria o tempo. Se eu fosse escolha, você seria a minha. Se eu fosse amar pelos anos, amaria, ou melhor, amarei você.
Linda... mas ela era sim;
metida!
Passava por mim,
nem olhava.
...mas eu esperto,
disfarçava.
...mas meu coração
disparava.
...e meu olhar
entregava,
que ela,
era metida sim!!!
Em meu coração.
Dia logo na Lua
Fui ao encontro de casa. Entrei no ônibus, o céu estava escuro, a lua, linda... As janelas começaram a ficar embaçadas, por estar frio. Eu fixei os olhos na lua, a mirei, mas aos poucos foi ficando difícil de vê-la... Janelas embaçadas. Foi então que passei o dedo em um ponto da janela, um buraco no meio daquele embaçamento todo. E então fiquei horas vendo a lua.
A lua passava por aquele local, várias vezes, muitas delas, ficava durante uns minutos, mas se retirava, voltava, ia, voltava... Como se tivesse vergonha, acanhada, constrangida, por eu estar apaixonado por ela, admirando, sorrindo, me declarando...
Senti como se estivesse acompanhado dela, com uma recíproca, um olhar vindo de lá, ao meu encontro. Uma paixão refletida. Por instantes me vi feliz, alegre, contente, completo. Me fez perder qualquer medo, esquecer problemas e reviver alegrias...
Percebi que além de linda, a lua me disse que posso amar novamente.
Teus Olhos
Eu poderia jurar por todas as estrelas do céu,
Que me vi dentro dos teus olhos a bailar,
Mas a jura é uma coisa séria,
E eu não quero correr o risco de me enganar!
Porque teus olhos são dois meninos distraídos,
Que cantam e brincam à luz do luar.
Escondem-se vez em quando,
Só pra me deixar com saudade,
Desse teu jeito doce de me olhar.
Ah esses teus olhos!
São dois belos sóis convencidos,
Que sabem como me encantar!
Já não consigo de ti me esconder,
Pois já sabes muito bem,
Onde poderás me encontrar.
Nós, Poetas
Nós, Poetas, somos prisioneiros das noites de Luar,
Sonhadores que sonham acordados nas madrugadas solitárias,
Contempladores de estrelas frias, soltas e sem par.
Ah! Nós, Poetas...
Perdemos a contagem até dos nossos dias,
Compondo versos e reversos,
De vidas felizes e de vidas vazias!
Somos dominados por pensamentos de asas,
Fazemos voos rasantes e atravessamos mares e oceanos,
Despertamos até os diamantes!
Nós, Poetas, somos como loucos,
Levados nos braços do vento,
Pra longitudes e altitudes extremantes.
Entregamos suspiros e beijos,
Em linhas de doces poesias.
Somos apaixonados e até exagerados,
Poetas poetantes da arte de amar.
Anjinho
Anjinho, porque me fizeste chorar?
Não vês que eu de ti tenho ciúmes!
Não vês que eu só sei te amar!
Anjinho, porque não entendes de uma vez,
Que és muito importante na minha vida,
Que sem ti eu já não posso mais viver!
É tão difícil assim de entender?
Anjo lindo, porque não abres logo esses teus olhos,
E olhe em minha direção?
Assim iluminarias a minha estrada,
E eu te encontraria sem dificuldade,
Pra encher de felicidade o meu coração.
Anjinho não te confunda,
Não entre em embaraço!
Não existe outro igual a ti,
Não existe outro em teu espaço!
Onde estão tuas doces palavras,
Tão plenas de amor,
Que me enchem de contentamento?
Que traz novidades aos meus pensamentos?
Sentimentos
Lágrimas que chorei,
Ausências que suportei,
Sentimentos profundos que vivi,
E outros que abandonei.
Por tantas vezes sonhei, e até me decepcionei.
Que coisa!
Será necessária uma revolução em minha alma!
Porque será que ela nunca se acalma?!
Oh mente sonhadora, não vê que estás me levando a loucura?!
Não vê que necessito de cura?!
Meu coração está apaixonado,
Já não tenho paz.
Onde já se viu, que ousadia!
O pior de tudo isso, é que já não sei quando é noite e nem quando é dia.
Estou perdida, vagando em meus pensamentos,
Buscando esclarecimentos.
Não encontro a saída, está tudo muito confuso,
Tudo tão estranho...
Onde está a calmaria deste vasto mar de ilusões?
Desta eterna onda de emoções?
Sim! Minha alma confirma; você foi atingida pela flecha de um malvado cupido!
Mas onde ele está?
Quem o viu?
Eu o acertarei também!
Aí sim, ele estará perdido!
Experimentará o amor.
Saberá o que é a dor de um sentimento escondido,
No mais profundo da alma.
Aquele mesmo sentimento que me tirou a calma.
Que me deixou em estado de dormência,
Que me faz a Deus pedir clemência.
Será um súbito refúgio da realidade?
Ou será uma onda de saudade?
Quem saberá dizer?
Quem poderá me esclarecer?!