Poema de Pablo Neruda Crepusculario

Cerca de 96344 frases e pensamentos: Poema de Pablo Neruda Crepusculario

⁠Sera, o mistério que nos envolve,
O amanhã incerto, que o presente resolve.
É a promessa no horizonte distante,
O sonho que nos guia, a cada instante.

Sera, o sussurro do vento na noite,
A esperança que brilha, mesmo sem açoite.
É a chance renovada a cada alvorecer,
Oportunidade de crescer, de florescer.

Sera, o enigma que buscamos decifrar,
A incógnita que nos faz questionar.
É o destino que tecemos a cada escolha,
O caminho que trilhamos com coragem e escolha.

Então, que o sera seja nosso impulso,
Nosso motivador, nosso compromisso.
Para vivermos cada momento com intensidade,
Sabendo que o futuro é nossa oportunidade.

Inserida por Lucianbx

⁠No silêncio da sala, o tic tac da caneta,
Ecoa pelos corredores, como uma sonata inquieta.
Na carteira vazia, a mente se aventura,
Explorando mundos, numa busca tão pura.

Tic tac, tic tac, o tempo não espera,
Enquanto os alunos aprendem, a mente se esmera.
Cada linha traçada, um novo aprendizado,
Na escola, o conhecimento é sempre renovado.

O tic tac da caneta, um sinal de progresso,
Registrando ideias, num eterno processo.
Na sala de aula, onde o saber floresce,
O tic tac da caneta é a sinfonia que aquece.

Assim segue o ritmo, na dança do saber,
Na escola, onde o futuro começa a nascer.
Com o tic tac da caneta como guia,
Cada estudante escreve sua própria poesia.

Inserida por Lucianbx

⁠Fico a pensar,
Na vida, hoje e como será ela amanhã
Penso,
E não passo além disto.
A cogitar de barriga cheia
No que comerei amanhã
Ou numa nova lua cheia.
Fico a pensar,
Nos trechos d’alegria
Excertos de uma vida sem fantasia
Ou nos versos que alumiavam a vida do poeta
Que vivia sem companhia.
Fico a pensar,
Idealizando lua
Materializando ser estrela,
Para quê,
Com o meu resplendor cintilante
Enviar à vida cativante
Corações bons aos,
Presos na maldade.
Fico a pensar,
No sorriso desfarçante
Que embelezara o meu rosto naquela foto
Cujo marcante fotográfo éra o tempo.
Fico a pensar,
Nas pegadas achadas na lua
E quiçá sejam dos eternos,
Do ontem
Querendo dizer – me,
Alguma coisa, para desta vez
Matarmos as saudades, não mais a vida.
Fico a pensar,
No movimentar das águas
No silêncio barulhento da natureza
E no crescer do feto, de um mundo ventre
Para um mundo quente, crente,
Fico a pensar, pensar,
E só pensar mesmo
Para a posterior, poemar,
Pensar, sem cessar.

Inserida por OnezimoBaptista7

⁠Ainda hoje os vi,
Os vi no retrato congelado,
Do meu quarto
Os vi e aparentavam estar bem.
Naquela sala,
De saudades, prometi para eles
Noutro dia trazer comigo a sua filha
Que como eu, morria de saudades.
Prometi ainda,
No outro dia, que eu fosse os ver
Matar as saudades,
Aos fortes abraços
E respirar liberdade.
Os vi e aparentavam estar bem
Mais, noutro nosso reencontro
Quiçá eu já nem volte
A separar – me deles!
Naquele encanto da natureza
Procurarei pelos seus mélicos sorrisos
Oh estrelas de um paraíso.
Os vi e não mais quis voltar
Mais, no nosso próximo reencontro
Prometo é matar as saudades, aos abraços
Vi os, os eternos.

Inserida por OnezimoBaptista7

⁠Espírito sociangustista

Nas ruas da desilusão,
Onde o eco da injustiça ressoa,
Caminhamos com o peso da opressão,
Na sociedade que nos despoja e magoa.

Erguem-se muros de indiferença,
No labirinto do progresso vazio,
Onde a esperança é uma crença,
E o amor, um bem desafio.

Mas ainda na angústia coletiva,
Há uma chama que persiste,
A luta por uma vida ativa,
Onde a justiça enfim existe.

Quebraremos as correntes do medo,
Com a força da união e da palavra,
Por um futuro onde haja mais enredo,
E menos dor que a alma lavra.

Pois somos mais que meros números,
Somos vozes, sonhos e ação,
Contra os abismos sombrios e erros,
Levantamos a bandeira da transformação.

Inserida por Moarfiso

⁠O medo

O medo bate a porta
Será que da janela
Alguém pode me ouvir?
Será que vem um anjo
Ou alguém interceder por mim?

Na rua escura sobre o céu estrelado
Difícil ouvir algo
Com meu coração tão acelerado

Na ida ou na volta
O medo sempre nos escolta
Será que pra casa eu vou voltar?
Ou mais um caso na TV irá passar?

Um dia novo, mas tudo igual
Na TV passa
O que parece ser normal

Inserida por Gabrielaportugal

⁠O amor

Se o amor dos olhos teus
Não te encante
Não te preocupes
São só instantes
Num mundo vasto
Ainda a conquistar

Inserida por Gabrielaportugal

Solidão

Se tudo que te dissestes
De nada valerá
Caberá ao meu coração
A solidão de um esilio
Como o trem que passa no trilho
Caberá a mim a vagar

Inserida por Gabrielaportugal

⁠A sociedade

A sociedade exerce um poder
Como um lobo faminto
Tão rígido ao ponto de estraçalhar
Tão severo ao punir

Corpos ocos
Mentes sombrias
Infância dolorosa e fria
De quem só queria sonhar

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Triste infância

Minha vó faleceu
Antes de me vê crescer
Tanta coisa eu queria e não pude lhe dizer

Minha vida seria diferente
Se estivesse ao lado dela
Uma infância violenta
Crescida na favela

Uma mãe tão imatura
O pai sempre alcoolizado
Uma família sem estrutura
8 filhos sem preparo

Dai em diante vieram os padrastos...
Sempre explorando seus filhos em troca de uns trocados
Sustentando viciado
A exploração infantil foi legalizado?
Mas que diabo
Uma infância tão ruim
Pq não foi denunciado
Investigado
Todos sabiam dos abusos
Mas preferiram ficarar calados
Deixaram aquelas pobres crianças sem amparo

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Relatos de um detento

Entre muros e celas
A esperança se atrela

A fome chega a exalar
Duas horas de banho de sol pra tomar
O sono que demora chegar
E mais um livro que irei devorar

Chegou o grande dia
Minha família vou abraçar
Quatro horas de visita
O tempo corre sem parar

Tantos dias de penitência
Conto os dias pra acabar

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Vento que venta

Vento que venta lá, venta cá
Dois pesos
Duas medidas
Duas almas aflitas num jogo de azar

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Favela

A polícia entra na favela
E começa os papapá
Moradores saem correndo
Pra estatística não virar
Mais um inocente baleado
O sonho dele era jogar

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Tudo outra vez

Da janela do meu quarto vejo o sol nascer
E se intristecer com o anoitecer
A lua por sua vez é toda pretensiosa
Com uma forma deslumbrante
Chega sempre a mesma hora

Horas se passam
E logo amanheceria
Dando lugar a um novo dia
O galo vai cantar sua linda melodia
E vai repetir tudo outra vez

Inserida por Gabrielaportugal

⁠"Alerta cor" "Que cor"

Negros todos os dias
Sofrendo uma covardia
Mas que tom teria
Os políticos de Brasília
Se caráter fosse medido pela cor?

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Epitalâmico Grunge


Nas ruas de Seattle, sob o céu cinzento, O grunge ecoava, rebelde e intenso. Guitarras distorcidas, vozes rasgadas,Em clubes escuros, almas apaixonadas. Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Eram os profetas desse som sem freios. Kurt Cobain, Eddie Vedder, Layne Staley, Seus versos eram gritos, seus acordes, raízes. Em camisas xadrez e jeans rasgados, A juventude dançava, corações inflamados. O cheiro de cigarro e cerveja no ar, Era o perfume da liberdade a flutuar. E nas letras, segredos e confissões, Amores perdidos, angústias e paixões. O grunge era a trilha sonora da rebeldia, A melodia da juventude em ebulição. Hoje, lembramos com saudade e reverência, Aqueles dias de chuva, som e resistência. Seattle, berço do grunge, eternamente marcada, Em nossos corações, a música nunca calada. Que o amor que inspirou esses versos, Seja eterno como os acordes dispersos. Que o grunge viva em nós, como um refrão, Neste epitálamo que celebra a nossa canção.

Inserida por lilijoiapsi

⁠Providência

Eu vejo cenas de um video alterado
Mudança no cenário
Não importa o pecado
Nada justifica a execução

O jovem já tinha se rendido
Pra que matar o menino
Que pediu pra não morrer

Olha lá o garoto ensanguentado
Colocaram uma arma na mão de Eduardo
E fizeram dois disparos para o lado

Três polícias acusados pela morte
Começaram a ser julgados
O que leva um crime confesso e provado
Levar dez anos para se resolver?

Justiça pelo Eduardo e outras vítimas
Que perderam suas vidas
Nessa guerra de poder
Já fiz até uma reza
Pra isso nunca mais acontecer

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Predestinado

Cabeça a mil
Coração angustiado
Mais uma injustiça
Um destino marcado
Será que Deus escolhe seus afilhados?

Inserida por Gabrielaportugal

⁠O dom de ensinar

A professora Maisa está sempre a nos inspirar
Ela nos ensinou sobre crônicas e poemas
E fez minha cabeça borbulhar

O professor Guilherme nos ensinou sobre Ecossistemas, atmosferas
E que todos os seres vivos possuem moléculas

A professora Tatiane nos ensinou sobre artistas
Conheci a Pamela Castro
Uma artista brasileira mundialmente Conhecida como Anarkia

O professor Felipe nos ensinou a importância Da leitura
Li contos do Monteiro Lobato
O mais famoso é o da menina do narizinho Arrebitado e sua boneca astuta

A professora Andreia nos ensinou sobre Qualidade de vida
E a importância da atividade física no dia a dia
Andar de bicicleta até virou minha rotina

A professora Andreia Paúra
Está nos ensinando sobre perímetro e áreas
Com ela é tão fácil aprender matemática
Armar e efetuar é outra parada...
Desculpe professora a palhaçada
Tô fazendo direito as lições de casa
Até parei de fazer rascunho de tabuada


O professor Marcelo nos fez enxergar como o Preconceito é tão grave
Atingi negros, mulheres, pessoas com Necessidades especiais e pessoas de idade
E que devemos fazer a nossa parte para um mundo de igualdade

Inserida por Gabrielaportugal

⁠O menino que não desistiu de sonhar

Victor era um menino
Que tinha o sonho de conhecer o mar
Ele morava no interior
Mas isso não o impedia de sonhar

Andando pra escola
Sempre a cantarolar
Enquanto ele imaginava
os seus pés tocando o mar

Ele guardava uma foto
Que passava horas a olhar
Única ideia que ele tinha
De como realmente era o mar

Um certo dia
Ele ganhou de aniversário
Da madrinha que de longe vinha
Um presente inesperado
Era uma passagem de ida e vinda
E na sua dinda deu um abraço apertado


Chegando no Rio de janeiro
Seu intusiasmo gritava alto
Ele nem podia acreditar
Que seu sonho ia ser realizado

Quando chegou na praia
E seus pés tocaram a areia
O menino começou a chorar
Sua madrinha segurou suas mãos
E continuou a caminhar

Chegando no mar
Se jogou de cabeça
Pulava todas as ondas
E tinha um sorriso de orelha a orelha
Enquanto sua madrinha o admirava
Com tanta proeza

Inserida por Gabrielaportugal