Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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Um certo verme

Há um certo verme impregnando-me a mente,
Com devaneios e sonhos embebidos em veneno,
Tornando-me impuro com muito que condeno.
Há um certo verme com beleza reluzente.

Há um certo verme escarrando-me esta dor.
Vomitando versos de longuíssimo sermão.
Andando num caminho e sonhando a contra-mão,
Na loucura controversa de quem vive o amor.

Há um certo verme que me faz desvairar,
Que mesmo não querendo vem me visitar,
Como anjo iluminado pra causar-me espanto.

Há um certo verme que me faz enlouquecer.
Querer não querendo e querendo sem querer.
Há um certo verme numa casca de encanto.

Inserida por demariojr

Talvez a vida esteja pesada
e você se jogue de cabeça
no abismo de palavras
entre a sua boca e a minha.
Separadas.
Não mais uma;
Singular.

Talvez você se pergunte
"Onde eu deveria estar?"
E se lembre de mim.
Logo de mim.
Que não tinha a pretensão de ser o primeiro,
nem o último.
Muito menos de ficar.
Mas que fui.
Fui embora.
Fui saudade.
Fui.

Inserida por jrgouveia

Veja que brilho intenso nesses teus olhos
Maravilha do mundo esse seu olhar
Até a luz do sol deseja o brilho de seus olhos
Olhos atentos que não deixam escapar nenhum movimento que seja feito em sua direção
Esses, são os mais puros olhos da verdade
O olhar de um amigo.

Inserida por TiiagoDaniell

Não importava se folhas não havia
Também as estações eu não temia
Se a árvore quando verde se dispia,
porque eu de amor não viveria (ou morreria).

Inserida por LuccasGoncalves

((Caverna do dragão))

Me condeno por ser eu
Mesmo que eu seja ninguém
Mas se o condenado é eu
Mas um *M* A frase tem
Meu cavalo voador
Meu pai mago era do "bem"
Me chamam de "vingador"
Mais um *M* aqui também
Nesse mundo eu sou terror
Essa é a visão que tem
Deixo de ser vingador
Na hora que me convém
O parque de diversão
Esconde um grande portal
Você ta errado então
Se pensou que eu era o mal
Mau não sou nem vingador
Sou poeta coisa e tal
Vira e mexe sempre sou
Mau com L no final

Inserida por AlexMiranda

FIM DE UMA ESPERA

A ânsia desta espera
finda-se ao sentir
teu alento voraz,
que devolve a meu peito
o fôlego da existência.
O calor do nosso beijo
acende meu coração,
aquece a minha alma
e liberta a perspectiva,
antes encarcerada na solidão
dos meus silenciosos sonhos.
O brilho do teu olhar
reflete no mar azul
do nosso Amor
a intensa emoção,
salva na confiança
de cada amanhecer
fazer valer
a nossa esperança.

Inserida por adrianogama

Deus, perdoa-lhes

Perdoa-lhes por usar o teu nome em vão.
Perdoa-lhes Pai por disseminarem o ódio a incentivar, com os discursos deles, diretamente a morte de filhos Teu, em Teu nome.
Perdoa-lhes por não terem a capacidade de interpretação devida.
Perdoa-lhes por seguirem e adorarem a outros mais do que a Ti mesmo.
Perdoa-lhes por não saberem o significado de: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Perdoa-lhes por acreditarem que a igreja e a religião salvam.
Perdoa-lhes por se promoverem como superiores apenas por possuírem uma bíblia, citá-la ou estar dentro de uma entidade.
Perdoa-lhes por acreditarem cega e veementemente em um livro que sofrera inúmeras alterações por homens quaisquer,
Que fora conturbado, que tivera livros excluídos e ocultados – livros apócrifos-, que tivera concepções de facções inseridas,
Que tivera fatos inclusos para sustentar e pactuar com os interesses políticos e religiosos da época- que seriam tidos como verdades posteriormente. Perdoa-lhes por desconhecerem a real história da igreja. Perdoa-lhes por não saberem o contexto histórico daquilo que defendem. Perdoa-lhes por não saberem o que dizem.
Perdoa-lhes por esconderem a verdade a muitos de seus filhos, por interesses vis.
Perdoa-lhes por fazerem grande massa crer em algo que fora criado para outras intenções – políticas, religiosas e sustentadoras do sistema.
Perdoa-lhes por ignorarem o que ver a ser cristão.
Perdoa-lhes por dizerem que conhecem o amor de Cristo, quando desconhecem um terço de meio por cento do mesmo.
Perdoa-lhes por quando eles dizem Te conhecer, quando não têm, ao menos, uma migalha do Teu maior sentimento.

Inserida por dhiefersonlopes

Não consigo imaginar, me emociono em pensar
Que o teu amor, por mim alcançou
Me justificou e naquela cruz meu pecado ficou
O aguilhão se quebrou e o véu se rasgou

Por tua causa, ó Senhor, mais uma vez posso sorrir
E eu corro, corro para o alvo, pois tu me esperas
E nem o vento, as tempestades e as feras
Podem mudar a esperada primavera

Possuo a chave, que a muito eu conquistei
Querem tomar ela de mim, mas a ti eu clamei
Que me persigam! Jamais fraquejarei
Pois eu amo, então há quem eu temerei?

Sinto meus pés sendo puxados
Mas tuas mãos me livram do carrasco

Tentem, tentem, mas já está prometida
A minha salvação já é garantida!

Tu és comigo
E em ti eu prossigo...


PARA O ALVO!

Inserida por AmigoDeDeus

Pobre de meus devaneios,
Impuros, insanos, alheios.
E por estrelas de anseios,
Guardados num céu de receios.

Donde quer que andes,
Pensamentos errantes,
Foge em busca do que antes,
Já fora prazer, hoje instantes.

Pobre de meus devaneios,
Doces, tristes desejos,
De teu tato, olhares e beijos,
Que corroem meu ser por inteiro.

Inserida por maiaraangels

Uma hora
corre pros seus braços
outra hora
foge dos abraços
mal sabe que
o abraço aperta
mas abre espaço.

Inserida por marcopaschoal

Pelos olhos contei meus segredos
Através dos gestos falei do meu sentimento
Com minha boca discursei toda a relevância

Pela respiração expus minhas emoções
Através do abraço exemplifiquei a saudade
Com minha língua manifestei o desejo

Pelos desenhos que o meu rosto faz eu demonstrei o ciúme
Através do calor corporal expressei o afeto
Com o toque disseminei o prazer

Com todo meu corpo falei
Mas tudo foi em vão
Ele desconhecia a língua do amor.

Inserida por dhiefersonlopes

DE MODO ALGUM

As imperfeições, disfarço-as

Os enganos, desfaço-os

Os nós, desato-os

A morte é um desacato!

Inserida por demervalmoreno

VIVENDO E DESAPRENDENDO

É quando a gente cresce que percebe o que perdeu

A inocência cheia de tintas

A juventude impregnada de cores

A crença despedaçada

A criança desperdiçada

Culpa dos absurdos

Inserida por demervalmoreno

Tem pinta de poeta
Escreve qualquer coisa e desestressa
Desliza sua caneta como se entalhasse uma pedra
E muitas vezes não tem pressa
Faz seu tempo, faz tempo
É seu, porque ninguém mais pode ocupá-lo
Poderia ser cantor, escritor, dramaturgo
Professor que fizesse de tudo
Ou até poeta
Pena que a sorte não te deu esta vida
Mal sabe ele que poesia tem regras só nos livros
E ele nunca pega em um
Entao suas regras mesmo cria
E quem conta com a sorte
Está numa roleta, russa
Que não te leva ao norte
Como uma bússola
Sua vida, assim como esta folha
Tem espaço pra ser escrita
Talvez ela se rasgue com tantos erros
Mas a procura das perguntas
É sua melhor resposta
Na ponta da língua
Na ponta do lápis
Quem nunca errou assim
Que atire a primeira, segunda
Terceira linha deste verso
Que é o inverso das versões anteriores.

Inserida por FERNANDOELCIO

Não é por nada só queria pensar
Se iria dar certo
Se seguisse a risca
E pintar-se a franqueza
E me entregasse a caricia
Se me olhar-se visse nos olhos
O desejo tímido
Com seu olha arredio

Talvez não estaria pronta pra isso
A sua ânsia era maior
Que meus desejos e principio
Eu era só um menino

Hoje vejo você mulher
Percebo o quanto andou
E fez grandes caminhos
Completa você se torno
Pra vida deu-se um sentido

Inserida por Dorosario

Tem pessoas de todos os conceitos
Tem pessoas que já nasce e cativa o defeito
Tem pessoas que mente e se torna mentiroso
Tem pessoas que erra logo após acerta e se renova, e erra de novo
Tem pessoas que brinca com suas chances oportunas
Tem pessoas que amarra suas vida numa tumba
Tem pessoas que lida muito bem com adversidade mais erras tentando sobressai do meio de tanta promiscuidade.

Inserida por Dorosario

Escrevo ao relento
É cm o vento
Me inspiro no momento
Lá se vai mais um pensamento

Inserida por Phsarcanjo

Estou adormecido
Mas meu sonho n é eterno
Qq hr eu acordo
E saio desse inferno
Prq estou aqui?
Quem criou isso p mim?
N vejo a luz do dia
Aqui é sempre inverno.
Na vrdd eu já sei
Foi aquele homem de terno
Q come o bolo inteiro
Pra mim só o farelo.

Oh gigante adormecido
Até quando ficarás deitado
No berço esplêndido inanimado?
É td o q ele almeja
Tua inércia é a sua fortaleza!
Mas um dia irás perceber
Que de ti emana o poder
E mudaras tua conduta
Homem de terno agr escuta:
Verás q um filho teu n foge à luta!

Inserida por Phsarcanjo

A Lua é a musa do poeta
Mas, a sua fiel companheira se chama Solidão.

A Lua é a dama do sonho deste cavalheiro.
Ela vem à noite de mansinho,
Feitiça ele com carinho,
E quando ela não aparece;
Ele dorme com saudade da sua bela.

A Solidão nunca lhe abandona.
Permanece quando todos vão embora,
Está na sua mão agora e toda hora,
Ela é persistente, não desaparece;
Ele só encontra a paz quando foge dela.

A Lua é complicada,
De tempo em tempo muda o seu semblante.
A Solidão sempre estável;
Tão sem graça, que nem sabe ser amante.

É a Lua, divina e perigosa,
A musa deste pobre poeta,
Cheio de ilusão.

Porém sua companheira,
Aquela amargosa;
Sempre será a Solidão.

Inserida por marachan

Já era tempo de perdoar e esquecer
esquecer e perdoar.
Mas o tempo não conta mais, ele parou de passar.
Corra! Não há tempo de fracassar
o tic-tac está rápido, eufórico, elétrico ou simplesmente aborrecido.

Talvez seja impossível
ele se acalmar da forma mais normal possível.

Ele passa, você nem vê
você vai morrer...
O eterno dura apenas um segundo
e por falta de tempo, acabou-se o mundo.

Inserida por AnaKarine