Poema de Pablo Neruda Crepusculario
“O Amor é Mais Sábio que a Sabedoria"
•-- Se o AMOR é uma prazenteira companhia!
Não necessita nem pesquisar para saber;
‘Que o AMOR vai além da sabedoria.’
•-- O verdadeiro amor, tem memória imperecível, é indestrutível.
(Não faz distinção de idade, crença, raça, cor, identidade sexual)
‘O AMOR, é mais preparado que o próprio saber.’
Amor, quando é amor, não se depaupera…
Mesmo que demore sempre espera!
O AMOR é mais sábio que a sabedoria!
“É a maior palavra da poesia”
Rosely Meirelles
(17/01/2023)
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Corruptos e corruptores do passado, do presente e, fatalmente, do vindouro.
Ponham suas barbas de molho, ponham-nas de molho, mesmo as mulheres sem barba.
A pátria Brasil caminha a galope ligeiro, ordeiro, vanguardeiro, alvissareiro e justiceiro.
Montada numa verdadeira e necessária democracia do povo, pelo povo e para o povo!
Para terminar, em bom e claro português apenas digo:
Isso, com exclamações, sem qualquer reticência para o futuro.
Companheiros, camaradas e comparsas – cambada essa que acha que são – vamos lá!
E isso dá o que falar, não é um determinismo, pois o poder na língua portuguesa chama-se DESEJO.
Vejo o Sabiá-laranjeira pousado em um Ipê-amarelo.
Num tronco resistente, levemente tortuoso, canta forte e assustada a tênue avezinha.
Mas que raro e singelo ver esse monumental e pátrio dueto!
Aquele que muito reza – é o que designa – o cordial vozear do sabiá.
O pé de ipê explana ideal firmeza – cascuda árvore nomeia que é.
No princípio era o Verbo... E o que fez a Arquivologia?
Ao surgir pensou-se que seria arquivística disciplina
Legítima tríada corrente, vicissitude raiz, englobante e integrada.
Com o tempo vestiu princípios e técnicas que lhe deram
Nova roupagem, escreveu no continuum gerúndio alguma terminologia
Perenal tesauro, assim gerando, criando, formando léxicos lastros
– eis o repositório arquivístico digital confiável, real e exato.
Um lugar de muita viagem... E embarques!
Uma ambiência de paz, ciência, cidadania e integridade.
Um prédio arquitetônico que agrega valor à vida em comunidade.
Um recinto de celeridade, tecnologias, patrimônio, memórias e identidade.
Um paraíso de convivência, acolhimento, aprendizagem e notabilidade.
Meu pedaço de vida e (trans)formação!
Memória no olhar, lugar de aprender e visualizar.
A memória provoca dores e amores, alívios e dissabores.
Há memória que enunciam gritos, tornam-se escritas palavras.
Há memória alinhada ao dever de ser esquecida ou revelada, cores jamais apontadas...
A memória avisa, protege, retalha, acaricia, alucina e nós decompõe.
— Escancaro a janela pra criança que existe dentro de mim!
— E vejo histórias, melodias
risos, alegrias, corretivos “SINS & NÃOS”
— Ela floresceu, sorrindo, brincando, dançando, se divertindo.
— O rio evoluiu, sua rota seguiu, cresceu!
— A Jovem, estudou,
outros idiomas aprendeu,
agora ela quer encontrar o verdadeiro amor.
•Ela sonha.
•Ela viaja.
•Outros países, conhece.
Mas não se esquece...
Esta sempre em busca daquele tão sonhado amor.
— Ela passa pela vida,
deixando suas pegadas, suas marcas
às vezes profundas,
outras bem delicadas!
— De quando em quando ela fica impaciente.
Querendo logo encontrar, aquele amor ardente, surpreendente.
Desses que fazem acelerar o coração da gente.
Hoje, já adulta, bem sucedida, bem resolvida, ela caminha a beira-mar, e começa consigo mesmo a falar.
A se questionar;
Meu amor, por onde andas?
Onde você esta?
(Te buscarei além do horizonte)
Rosely Meirelles
🌹
INFLUXO
A tristeza vil que não se esvai,
De certo que não se harmonizou,
O peito palpita e o fluxo atrai
Novamente a brasa que tocou:
Ao peito rígido a bomba-coração.
Que bombeia e segura a alma.
Se fosse chamá-lo seria de ação.
Porque o espirito ora se acalma.
Então em segundo chamá-lo-ia
De espirito, pois vibra toda alma.
Mas há dias que dói, dói e adia
A felicidade do pobre, e desalma;
O pobre que desanima e berra.
A felicidade do pobre e' atrasada;
Uma felicidade atrasada e aterra
O sonho no tempo da[ abrasada].
Os sonhos deveriam cumprir meta.
O sonho sempre chega atrasado
Para o pobre, mas não o "porreta",
O que tem espirito, mas o vasado.
O coração nada sabe das almas.
O coração e' um falseador tático.
Quando e' tristeza bate palmas.
O coração nunca será temático.
Pobre de espirito, espirito carece.
Precisa de animus de avivamento.
Ao coração pode fazer uma prece,
Mas a alma que flui renascimento.
poeta_sabedoro
Ei,
Não que haja dor
Essas coisas entre nós, tu sabes que inegrece nossos humores, nossas mensagens agora com cheiro de dores...
Lembra daquele tchintchin ao por do sol, nossos beijos, sensualidade e vaidade, aquele milagre de amor,
Aquela cor de deuses em nós, os mais perfeitos do mundo, só pra nós!
Hoje nossos dedos não respiram nenhum oi pra outrem, nossos corações já não batem nossa batida, e olha como te vejas tímida, lendo isso!!
Tempos bons!
Como podes me perder tão facilmente
se eu estava aqui o tempo inteiro?
Se eu morri milhares de vezes
pra te ver sorrir?
Se troquei o mundo
pelo teu abraço?
Se segui todos os
seus conselhos?
Se confessei a ti todos
os meus erros?
Se foi você quem
me fez sorrir?
Se foi você quem
me fez existir?
Como podes me perder tão facilmente
se eu estava aqui o tempo inteiro?
- ex amor
Deitada como um animal morto, incapaz e inútil.
Vi o mundo com outros olhos.
Pessoas deixaram de ser importantes e de se importar.
Um grande peso na alma e no ar.
Música nos ouvidos e uma luz escura ao redor.
O peso e a dor de se levantar parecem imensos.
Em meio a tantos medos prefiro ficar aqui onde não tenho receios.
Solto um suspiro e me viro para o teto.
Fecho os olhos e me sinto segura.
Só me sinto assim aqui.
Nesse lugar para muitos repugnantes para mim é como a droga para o viciados
É como o amor para os amantes.
Como a morte para os cansados
Um leve vento pela janela.
A visão como um filme passando.
E eu como se estivesse parando.
A cada volta da roda, cada parada, cada estrada.
Para ter o mesmo destino de sempre.
O caminho se repete várias e várias vezes.
Apesar do caminho ser sempre o mesmo se vê coisas diferentes.
Sejam pessoas, animais ou lugares.
O caminho me mostra sempre novos ares.
Mas afinal, aonde eu quero chegar?
Eu tenho uma meta ou estou apenas me deixando levar?
Era eu e meus desvarios.
— Mas aí chegou você, me apresentando o amor, com um reluzente brilho no olhar.
— Que colocava meu coração inquietante e a palpitar.
— Eu, que (NÃO) conhecia esse sentimento, sentia temor.
— Me perguntava: "será que isso é o AMOR"?
— Cada vez que sorria sentia um calafrio percorrer meu corpo.
— Inquietante, alucinante.
— Sentindo como se brotassem espinhos para meu coração florir.
— E eu pensando: "Você é per(FEITO) pra mim"!
— Não pense que é assim tão simples!
— Como em toda história de AMOR, enfrentamos batalhas, tempos sombrios!
Madrugadas frias, tormentas.
Às vezes aterrorizavam, eram barulhentos.
— Tínhamos o amor como proteção, até parecia uma devoção.
— Eu, você e o amor, contra o mundo. Enfrentando uma multidão!
— E toda escuridão se dissipava num segundo!
(A História de um amor)
Rosely Meirelles
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Amor verdadeiro
É algo tão simples,
e ao mesmo tempo tão complexo,
É o que sinto por você,
meu coração fala sem texto.
É a forma como seus olhos brilham,
quando você sorri,
É o jeito como sua voz me acalma,
quando estou em desespero.
É a forma como você me faz sentir,
como se eu fosse o único homem no mundo,
É a forma como você me ama,
como se não houvesse nenhum outro.
Eu quero estar ao seu lado,
em todos os dias da minha vida,
Eu quero amá-la,
com todas as minhas forças e minha alma.
Você é a razão pela qual eu respiro,
e eu farei tudo o que for preciso,
para conquistar seu coração,
e fazê-la minha para sempre.
No abismo da solidão
Fez-se a ponte da companhia
Atravessou a fase solitária do coração
E alcançou a alegria
A vida passa irrelevante, eu continuo dedicando os mais singelos poemas à ti.
E se acaso chegar o dia de minha declarações de paixão sincera não te abraçarem a alma, peço que me procure no céu.
Na lucidez dos astros, estrelas exclamam a beleza de seus olhos negros como uma noite mágica.
Eu jamais ousaria te esquecer, sendo assim, não me esqueças...
Confie seus medos à mim como quando revelei a melancólica arte que em meu peito habita.
Que possamos dançar à espreita da lua, na chuva selvagem, sob a divindade dos céus.
O único erro seria meu bem, não nos amarmos insanamente.
Qual a necessidade que tens de tanto preocupar-se com o futuro se hoje eu te amo, querida.
Andei em busca da poesia, não sabia onde procurar.
Tampouco se ia encontrá-la!
Vi um senhor a escrever, me aproximei e o indaguei:
"O Sr. pode, por favor, me orientar?
Onde posso a poesia buscar"?
Ele me olhou, sorriu, e respondeu:
"Tá na cascata, tá no mover das águas, tá no remanso do rio, tá no mar, nas ondas que beijam a areia.
Na ilusão da existência da sereia.
Se você passou e não a viu,
refina o olhar.
A poesia tá em toda parte, em todo lugar.
Tá no raiar do sol,
na força do dia,
na beleza do entardecer,
no brilho cintilante das estrelas,
tá na luz do luar,
não precisa esforço pra encontrar, é só olhar.
Tá no espinho, tá na flor.
Tá na chuva, no frio e no calor.
Posso falar noite e dia.
Tá na canção, no manuseio do violão.
Tá no amor de Romeu e Julieta.
Na fraternidade, na solidariedade, na bondade do coração de irmã Dulce, de Gandhi, de Betinho e tantos mais"...
E a prosa continuou,
aquele senhor me falou:
"Convivo com a poesia, escrevendo cartas de amor todo dia!
Comecei escrevendo para o meu amor, mas daí ela foi se achegando e em mim se instalou!
Fazendo moradia".
Rosely Meirelles
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Cego em Perdição
Procurando em vão
A inalcançável expiação
Minha salvadora cintilação
A jazer em meu mundo obscurecido
Maculada em sinceridade
Nesses corredores infernais
Minha infeliz sentença
De frieza melancólica respiro
Pois as noites são iguais
Infundadas na miséria repetitiva
Meus olhos profanado
Não enxergam o além
Pupila ruborizada
Em contornos diabólicos
Buscando desesperado a perdida luz
Minha alma pintada
No lúgubre escarlate
Outrora momento, fora branca
Desonrado de fora para dentro
Insanidade costumeira e desenfreada
Rompendo de mim, mas o alvo é você
Tudo virou ao contrário
Caminho em direção oposta
Meu intento natural
Minha familiar segurança
A solitária
Pois eu sou o medo
Gerado e modificado
Transformado aos moldes de eterna brasa
Sugando desejada vitalidade
O tempo não passa
Soando agoniante
Enquanto circular o sangue da indignação
Hei de procurar a fonte da perdição
E fundirmos num corpo só
Abençoando-me na paz
Por não mais estar cego e só.