Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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⁠amigos---
"amigo pra toda obra.
em lugares que eu nunca estive.
amigo para vida inteira.

brincar de tudo enquanto vive.
amigo para sonhar, brincar, odiar e amar.
amigos pra fingir ser amigo.

rosto humilde e a face de um meigo.
entro no coração de cada um.
amigos para me ajudar a ser amigo.
um de nos, nos de um."

Inserida por williamvinicius2

⁠vida----
"a vida é um sonho,
quadros brancos.
pintar de cores.

no fim somo todos pintores.
nos nossos quadros vividos.
quadro basicos de cores simples."

Inserida por williamvinicius2

Ânsias pela manhã


Mais uma vez,
outra manhã,
me vejo em uma sala,
que mesmo a mais forte luz
não tem forças para iluminar

Mais um momento,
me vejo presa
em uma cela de ânsias,
essa ansiedade que me corrói

Vejo as pessoas
que a mim mesma
digo serem superiores,
uma aura de ‘laurea’

Tento identificar se esse frio que
por baixo de minha carne queima,
se faz presente pelas minhas loucuras
ou se é apenas o frio da manhã
me sufocando enquanto rouba meu precioso ar

Minhas pernas tremem,
minhas mãos suam,
e meu estômago comanda
que coloque tudo pra fora

Vejo o quadrado eletrônico me observar,
preso sob a parede
ele me observa,
me mostra o quanto me faltam habilidades
e enfatizam as várias alheias

Olhar todas aquelas palavras conjuntas,
em uma língua que tanto me assusta,
faz meu estômago gritar
pedindo de joelhos para que eu faça o que pede

O ar trava em minha garganta,
a dor de minhas unhas sendo fincadas em minha palma
novamente me tiram de meus devaneios,
o sangue que quase jorra para fora por uma fina proteção

Não posso me deixar cair,
não posso me deixar falhar,
mas o que posso fazer se me parece tão tentador?
O que posso fazer se a tolice é uma dádiva que reconheço não ter?
Céus, estou ficando louca!

Inserida por GabrieleCP

"Procuramos a distração por querer, e vagueando pelo sol intenso e pleno percebemos que o dia também fenece com o entardecer, então procuramos distrair da distração como um dever"

Inserida por andre_gomes_6

⁠O Azarão Apaixonado
..
Subi na bicicleta
Foi queda na certa
Entrei no busão
Fui de cara pro chão
Montei no cavalo
Travei o ciático
Embarquei no navio
Suor e calafrio
Subi no avião
Tontura e indigestão
Dirigindo um carro
Desloquei o braço
Passeando na lancha
Me revirou a pança
Tentei o velotrol
Minha perna deu nó
Me enrolei no teu abraço
Se desfez todo embaraço
Somente no teu beijo
Me sinto inteiro

Inserida por PaduaDias

⁠Poeminha para Bia
..
Bia põe o prato
Perto da bacia
A bacia está embaixo
Da pia da Bia
Bia e a pia não se bicam
A pia cai no pé da Bia
A Bia pia
A pia ria

Inserida por PaduaDias

INDEFINÍVEL

⁠Não posso afirmar com certeza, que tu és indefinível, afinal defini-la como indefinível, seria um paradoxo. Mas, afirmo que tu és o ser mais lindo e mais angelical que já conheci. Tuas inseguranças, pra mim são perfeições. Embora esculpido pelo divino, não me apaixonei pelo teu corpo, e sim pela tua alma.

É inexplicável o que sinto, seria amor ? Paixão ? Desejo ? Não interessa o que seja, de qualquer forma, eu lhe venero. Teu olhar é como um abismo, onde fico tentado a cair, e aos poucos, vou me curvando, me inclinando cada vez mais, até que fico em queda livre por estes lindos olhos.

Celebro sempre que estou perto de vê-la, mas não posso cobiça-no-la, não tenho o direito de tê-la. Mas de algo podes ter certeza, se por acaso eu lhe perca, meu coração jamais vai desaprender como amá-la.

Inserida por ViniciusSC

⁠Em uma tarde eu vi
uma árvore a chorar!
conversando com as sombras,
dizia-lhe: uma frase de adeus!

Que brisa é essa?
perguntou o viajante,
com visões de por de sol,
e janelas com luar

Nao chore, sra. árvore!
veja a beleza do por do sol
-- Guarde suas palavras de sentimentalismo
o que resta é a dor
deixei-me, escurecer pelo amor
e como flor mucha e seca
hoje faço um silencio de adeus,
Adeus!

Inserida por AllamTorvic


Eu ainda lembro do seu olha quando percebi que havia acabado
Dizem as portas do coração está nos olhos e é verdade o mundo não está acostumado a sentir o olhar
Desejar o olhar
Experimentar o olhar
Expandir o olhar
Mas eu não sou qualquer uma nesse mundo
A profundeza dos olhos me cativam e me atraem como imas
Dois pólos magnéticos, chamados de pólo norte e pólo sul.
Quando te olhei nos olhos naquele dia, eu sabia que era o nosso fim.
Seu abraço me disse: fica e deixa eu ser sua morada
Seus lábios disse: saudades
Mais seu malditos olhos bonitos diziam: adeus, eu não posso ficar.
As pessoas nos olharam e festejaram dizendo que o amor e a química estava no ar
Mas em silencio o meu olhar dizia: esse é o fim.
Eu queria ter insistido para que você ficasse ou me desse alguma explicação.
Mas meu orgulho dizia que era humilhação demais
Então fui embora
Com a única resposta
O adeus do seu olhar
E a decepção do meu.

- O nosso ciclo se encerrou, mas os sentimentos ainda vivem em mim

Habilitação da vida - livro

Inserida por stefany_book

Parabéns.

Você realmente me conquistou!
Agora me diz: o que eu fui pra você?
Um desafio a ser ganho ou uma necessidade a ser suprida?
Não, não, melhor eu não saber.
Melhor eu te perguntar outra coisa:
Foi atração, paixão ou amor?
Porque pra mim foi tudo junto, uma erupção de sentimentos que me deixava inquieta pela manhã, animada pela tarde, agonia pela tarde e ansiosa pela madrugada.
Aaah, era muito sentimento.
Era a primeira vez que eu sentia tudo isso!

E você?
Se não sentia nada, por que deixou chegarmos tão longe assim?
És uma dúvida que nem você sabe responder.
O tempo correu e deixamos rolar sem grande expectativa.

Pelo menos eu descobri que não sei deixar a vida correr assim. Infelizmente, me agarro na expectativa e penso além do presente vivido.

Você foi mais uma das pessoas que se foram, mas de forma diferente. As outras pessoas não tiveram escolha, a morte as levaram.

- Mas você... Você escolheu partir. E resolver partir meu coração também.

Livro: Habilitação da vida
Autora: Stefany Carvalho

Inserida por stefany_book

⁠Pirata de Sonhos

Sou um pirata de sonhos
Navegando pelos meus pensamentos
Pelas águas de devaneios
Pelas angustias e anseios
Pelo mar revolto de tormentos.

Içando as velas brancas de paz
Segurando firme no leme de madeira
Atravesso o mar de tal maneira
De uma forma que ninguém mais faz.

Por que meus sonhos são apenas meus
São águas que somente eu tenho conhecimento
Não preciso navegar contra o vento
Pois nesse mar sou como deus.

No entanto, o mar nem sempre é calmo
Há tempos em que as tempestades dominam o céu
Em que a angustia me envolve com seu véu
E só me resta continuar navegando para ficar a salvo.

Aí me lembro de que sou um pirata de sonhos
E de que tudo é apenas ilusão
Então me seguro novamente e sigo a direção
A direção de um mundo novo
Que se choca como ovo
E se aconchega em meu coração.

A esperança renasce quando o céu fica mais claro
Agora no meu pequeno barco, me sento à mesa
Com palavras eu moldo meus sonhos com destreza
Como estátua de pedra, escultura de barro.

Nesse tempo de sonhar
Me questiono
Se é melhor o mundo governar
Ou de mim mesmo ser o dono
Independência ou morte
Paz ou guerra
Me prendo à minha sorte
E me atiro nesse mar sem terra.

Inserida por LuigiGo

⁠Ouvindo a voz da chuva

(...)
Ouves a voz da chuva ao amanhecer
Voz de chuva que vem do mar
Chuva que hoje parece
vento que faz uma prece
chuva que vem des[agua]r

(...)
Chuva que toca na arreia, Am[águas]
Chuva que choram, as ondas Des[água]
chuva que enche os poros
e antecede a solidão

(...)
Chuva que traz a dúvida, sem saber
versos que molham a planta, ao dizer
vozes que vem do vento
remindo o tempo, irá chover

§

In: TORVÍC, Allam. Poemas de conversações. 2023. São Paulo.

Inserida por AllamTorvic

VIDA VIVA


A vida e' uma forma agonizante de temer...
⁠A vida seria toda uma agonia,
não fosse o recepcionar de mais um ser.
Va'! Sirva-se do tempo com ou sem poesia.

Ao nascer algo magico acontece
No fulgor de ser desabrocha uma luz
O tempo e' como um mosaico que padece
Um bolo de canduras esmaece e reluz

A vida seria toda uma agonia,
não pudesse o vento, o sol, a lua,
por mais uma vez sentir... eu iria
Pra Deus clamar: _Que vida flua!

Inserida por andre_gomes_6

⁠Que não me seja um tanto ridículo
Ou curto de tempo o amor,
Porque sei que passa,
E o que fica?
Um doce ninar!
Talvez um sorriso em lembranças ?
Talvez um gesto de herança?
Talvez tantos prazeres?
Ou quem sabe um banquete de frustrações?
E que no fim, com tantas dúvidas,
Eu tenha a certeza de nova paixão ,
Várias possibilidades,
E possa receber com a mesma intensidade do primeiro
Um novo amor

Inserida por Lupaganini

⁠Quando fere
tu és fogo
Quando agrada
tu és favo
É meu peito, o sectário do teu esplendor
Enquanto tu profana
o meu amor
E tu sabota
o meu coração
Me acolho ao ninho
crente de um tempo
que tu irás compreender
Nosso amor é um jardim
Nele abriga nosso jasmim
E sem a chuva
não há flor
O que abrigas,
é minha dor...

Inserida por LameckFernandes

E a felicidade,
Amigo(a) leitor(a),
Nasce assim
– Dentro da gente –
Simples, reluzente,
Desta vida tão esquecida e fútil
Que vivemos.

Inserida por adrianovox

⁠No geral,
O amanhã se torna
Hoje.
O meu hoje anseia,
Demora,
Sofre,
Espera...

Inserida por adrianovox

⁠Um Inferno de Metáforas


Eu era um anjo, mas me tornei caído
Da noite para o dia me tornei demônio
Caminhei pelo paraíso de ilusões

Atravessei purgatórios em meio solo inconsolável
Os pensamentos conturbados que definham a alma, com gritos de demônios que um dia humanos foram.

Assim atravessei o inferno de perturbados, que se perderam na cega mentira de um paraíso.

Que os pássaros cantem em meio paraíso denominado terra, que tanto se assemelha ao inferno.
Que minhas asas sejam arrancadas pela ilusão de um céu ou submundo, e que queime toda a minha mente que mais se parece com um inferno de Metáforas.

Inserida por Poeta_falho

⁠Ande sobre os preceitos de Cristo.
Quando você assim vive,ultrapassa barreiras e rompe a linha de chegada em paz.
O que você chama de alta baixa estima eu chamo de Humildade,o que você chama de intromissão eu chamo de empatia ,o que chama de indiferença eu chamo de respeito, o que chama de oferecimento eu chamo de ajuda e compaixão. Assim a vida corre sobre os preceitos de Deus e o analítico ,por vezes ,por desconhecimento, vive a soberba de rotular achismos .

Inserida por Lupaganini

⁠O canto do bem-te-vi
Não se sabe se é canto cá
Ou se é choro ai.

O canto da cigarra não se sabe se ameniza a dor , ou se é labor que a amarra.

A justificativa do justo, não se sabe se é agrado ou se acreditamos a todo custo.

O barulho que o vento faz, não se sabe se o ouvimos por ser barulho ou por silêncio que jaz demais.

O beijo demorado, não se sabe se é paixão ou se está se sentindo culpado.

A poda da flor, não se sabe se a revive ou se lhe provoca a dor.

- essa libido indolor, não se sabe prazer ou a procura de amor.

Assim somos incertezas , assim somos relatividades, assim somos saudáveis em comorbidades, assim somos paz em guerra ,só depende do que vem e vai, só depende do que necessitamos, só depende de nossa atitude, só depende do que falta a nossa completude.

Lupaganini - Casa do Poeta

Inserida por Lupaganini