Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Numa dança de afetos, o coração dança,
Emaranhado em laços, tece a esperança.
Amor, doce encanto, ora benção, ora maldição,
A dependência emocional, tece a ilusão.
Na teia do afeto, a alma se enreda,
Talvez trouxa, buscando o que se perde.
Entre suspiros e lágrimas, o coração se doa,
Às vezes, no amor, a razão se escoa.
Em dependência, a liberdade se esvai,
Cadeias emocionais, onde a alma cai.
Ser trouxa no amor, um papel desenhado,
Na peça da vida, onde o coração é ludibriado.
Mas no teatro do sentimento, há luz e sombra,
A dependência se desfaz, e a alma se sobressai.
Que o amor, soberano, cure a ilusão,
Libertando corações da trouxa paixão.
Alegrar seus dias é meu maior objetivo.
Estou sempre aqui com você pra te oferecer muito carinho, nos dias mais felizes e nos mais difíceis e cansativos.
Conte sempre comigo meu anjinho!
Sou o pedaço de uma saudade
Uma gota de algumas lagrimas
Um conforto pós confrontos
Eu sou a composição de tudo que
me decompos
O quadro, não suas tintas.
O amor, não suas vítimas
Sou criteriosa,
E não entendo as pessoas
quando se trata de criar
novos laços
Acho que eu era jovem demais enquanto tentava sobreviver, não tive tempo para modas.
Me vejo sozinha
Vejo todo mundo ocupado
Com aquilo que é sem importância
Me vejo seguindo esses padrões
Será que sou eu problema?
O ruim de ser pobre, é sonhar?
Ou dizer adeus aos sonhos?
Devo continuar e agir?
Gritei por arte
E me achei
Sou grata a mim mesma
Pela forma que me encontrei
Acho uma pena não ter nascido rica
- Desaba(fos)
Apêndice
§
Um simples fio de beleza, excede minha casa;
constrange-me, o clamor da arte
A paisagem é meu poema.
A Esperança permanece.
Aqui pude descobrir meus valores
Encontrar meus amores
Aqui posso sonhar
Lutar e me mudar
E mudar o mundo
Levando comigo ,a esperança junto
Evitar ficar de pé em cima do muro
Aqui consigo acreditar
Que um dia meus desejos irei conquistar
Meus sonhos realizar
E quem eu amo vou levar
A fé permanecerá
Deus irá glorificar.
Fêmea – fênix
Navego-me eu–mulher e não temo,
sei da falsa maciez das águas
e quando o receio
me busca, não temo o medo,
sei que posso me deslizar
nas pedras e me sair ilesa,
com o corpo marcado pelo olor
da lama.
Abraso-me eu-mulher e não temo,
sei do inebriante calor da queima
e, quando o temor
me visita, não temo o receio,
sei que posso me lançar ao fogo
e da fogueira me sair inunda,
com o corpo ameigado pelo odor
da chama.
Deserto-me eu-mulher e não temo,
sei do cativante vazio da miragem,
e quando o pavor
em mim aloja, não temo o medo,
sei que posso me fundir ao só,
e em solo ressurgir inteira
com o corpo banhado pelo suor
da faina.
Vivifico-me eu-mulher e teimo,
na vital carícia de meu cio,
na cálida coragem de meu corpo,
no infindo laço da vida,
que jaz em mim
e renasce flor fecunda.
Vivifico-me eu-mulher.
Fêmea. Fênix. Eu fecundo.
Nem me lembro
Esqueci-me de ti
Do seu nome
(Título de uma música anos 2000)
Dos seus olhos
(E quem diria que eu,
logo eu,
me esqueceria de seus olhos)
Esqueci do seu brilho
(Do quão brilhante você era)
Esqueci de teu sorriso
(Tão largo, mas
tão cheio de vida
Um riso que trazia alegria)
Esqueci-me de sua presença
(Ela me aquecia de tal forma)
Esqueci tanto, mas tanto,
que esqueci de te esquecer
Peixinho de Mariana
Sou um mega tubarão,
E me chamam de pinoquio.
Navego no grande oceano de Mariana,
Chamado Rio Doce em Galiléia.
Amo Comer incetos e larvinhas...
E as vezes consigo pegar minhoquinha.
Viemos pra cá para sermos felizes.
Nosso mundo tem muitas delícias.
Somos do paraíso, raízes...
Quem nunca viveu, precisa nadar.
Não há necessidade viver de malícias...
Só precisamos curtir a vida e desfrutar.
Quando tudo se desmoronou sobre mim.
Eu vi o sol se rompendo por trás das montanhas.
Eu vi o meu sorriso se escondendo por trás do lamaçal.
Eu vi o meu amor se escondendo por trás do desespero.
Eu vi a minha vida se escondendo por trás de um sujeira,
sem me dar tchau.
A corrente impetuosa é chamada de violenta
Mas o leito do rio que a contem
Ninguém chama de violento
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Na vida nem tudo são flores,
As vezes orquídeas
As vezes dores
Mas na maioria são rosas
Lindas e cheirosas
Mas tudo passa tão rápido
E as pétalas caem sem parar
Ficando apenas lembranças
Do que um dia foi belo e singular
Por isso devemos apreciar cada momento
E guardar no coração o que é importante
Como as flores, que mesmo efêmeras,
Deixam um rastro de perfume marcante
Lamento aescassez de pensamentos
que (algumas pessoas) tem; sobre o que é essencial.
O que é importante deixa de ser, e não deve.
Mas Saint- Exupéry não disse?
"O essencial é invisível aos olhos"
Dá para, parar de limitar a ampliação do olhar das situações em geral.
Deixe conduzir !! E leve para o coração.
O coração não engana quando se trata de julgar.
Sem pontuar a sintaxe
Rabiscar você no meu papel de tela
em luzes que atravessam minhas lentes
ocular horas reflexivas
testemunhas em versos
de um rascunho que esboço
ansiosamente meu desejo
em frases que detalham minha pele
em posse e sem esforço
sem vírgula sem ponto em êxtase
somente fôlego em êxtase (!) -Rahssi
Casulo
- Pode gostar de mim e de ficar assim, parada.
Disse um galho pesado de tempo e folhas, uma frondosa árvore que bondosamente, acolhia um delicado casulo. – depois, planejas nascer de novo e cresce, desenvolva-se, reconstrói teus sonhos. E quando as forças das tuas asas, não cabendo mais no seu espaço, quebrarem o fino tecer do seu telhado, permita-se esticar vagarosamente as asas... abra-as, e como quem acorda leve e renovada, voe, ávida e sedenta por novos ares...
- Rahssi
Estrada
Quando a gente escuta os próprios sentidos a vida passa por nós com paradas... e então, percebemos que há tempo para existir em cada detalhe e tempo de ser em todos os dias. Apenas uma prece deve existir: a de que não percamos de vista a reciprocidade dos atos e que a paisagem escolhida nos assegure sempre o melhor... em todas as viagens. - Rahssi
Pensamento
Não me demoro, acolho-te em palavras
Escutas minha prece desejosa e me olhas
Feita de fogo me enterneço em teu braço
Em meus ouvidos, tua respiração pousa leve
Fagulha que sou, acendes-me...
- Rahssi
DEPOIS DOS TEUS OLHOS 02/03/18
O que poderia se fazer
depois dos teus olhos verem
no fundo dos meus olhos
uma alma comovida.
Você levantou sua cabeça
de forma quase cínica e partiu.
De todos os modos possíveis
de partir você partiu.
E mesmo assim partida
essa ama comovida
ainda teve tempo de procurar razões
na lembrança dos teus olhos
sem desculpas.
Como se aquele que fere
precisasse de ajuda
e esse permanecer atento,
mas agora de forma muda
como se o impossível
pudesse ter a sua hora.
Mesmo que fosse o nunca
o seu lugar do seu agora.
Esse tempo lento do nunca
fazendo-se de sustento
no que não seria.
A vida não entendeu a perfeição
e passou sem ver o seu lugar,
como não poderia ser
caso o homem fosse perfeito,
mas não é.
Consciente disso
do que seria perfeito,
mas se fez impossível.
Só resta criar a paz
em algum lugar perdido
entre o mundo e o impossível.
Olhar dentro do meu abrigo
sem entendê-lo como prisão
e procurando no próprio zê-lo
minha forma de amar
sem nunca tê-la perdido
para ser possível novamente
amar, amar e amar.
ESTE SOU EU 02/03/19
O pior de não saber o porquê
de estar comigo magoada,
é exatamente o "nem saber"
que prova a verdade
nessa tua mágoa.
Isso que te magoou sou eu
e essa tua mágoa
é você descobrindo
que não sou o ser perfeito
com o qual sonhavas.
Não posso ser distinto
de quem eu sou,
seria uma violência para comigo
e um subterfúgios, um engodo.
Para que persistas em algo
que, na verdade, eu gosto
e do qual me aproveito
e mesmo que seja bom
não existe e te gera sofrimento.
Quero que entendas
isso não é despeito, é respeito
a ti e a mim mesmo
espero que esse
melhor entendimento
de quem eu sou te libertes,
desse sonho maravilhoso
que livre te traga
e mais para perto
do pobre ser humano que sou
e que é a minha verdade
e mesmo não sendo tão bela
é a verdade que está certa.