Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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⁠Acorda

Certamente as cordas não eram para isso,
Pensei em amarrar os punhos da rede,
Quando dei por mim estava amarrada em outro lugar.

Socorro me ajuda, por favor, me ajuda!
Ninguém veio me ajudar.
O brilho dos meus olhos,
Pouco a pouco se esvaindo,
No canto direito do olho, uma lágrima caindo...

Minhas pernas esticadas tentando tocar o chão, meus olhos se fecharam, pensamento a milhão.

O filme de uma vida se passou, o ar que regava meu peito ardeu e, por fim o coração parou. Acabara com a minha dor e enfim, a solidão morreu.

Inserida por Jordbp07

Sistema Solar

Eu vou amar-te
Daqui a Marte
Até a morte
Do meu Sistema Solar⁠

Inserida por gabrieljosende

⁠Não há um pensamento sequer
Para dizer o indizível
Existente.
O cantar do galo
Quebra instantaneamente
O exprimível
No poema.

Inserida por adrianovox

Arde a felicidade em minhas entranhas
Nunca em mim coisa mais estranha
A manter - me cega
Me dei o direito

Mesmo sem jeito
Caio em seus braços
Feito pintura apática
Feito desenho sem traço

Sua sedução é concisa
Como perna de bailarina a levantar
Cada movimento calculado
Cada rodopio é estudado

E me entrego totalmente a seu deleite
Visto que sua sedução foi só enfeite
E o perigo está por vir
Porque não existe perfeição

E se assim é volúpia
Certamente morrerei
Encarcerarei
Feito presa fácil

Sem mais cantar
Nunca mais cantar
Nunca mais
Nunca

Inserida por Lupaganini

⁠Epílogo

Essas benditas estruturas, enredo e rima –
por que não me auxiliam agora
que busco elaborar algo
com a imaginação, não com a memória?
Ouço o ruído de minha própria voz:
A visão do pintor não é uma lente,
ela freme para acariciar a luz.
Mas às vezes tudo o que escrevo
com a arte trivial dos meus olhos
parece um instantâneo,
vívido, premente, chamativo, carregado,
intensificado em razão da vida,
paralisado no entanto pelos fatos.
Tudo são desditosos enlaces.
Porém, por que não dizer o que se passou?
Clame pela graça da precisão
que Vermeer imprimiu à iluminação do sol,
a avançar furtivamente qual maré sobre um mapa,
até sua garota hirta de desejo.
Somos pobres fatos passageiros,
por isso orientados a dar
a cada figura na fotografia
o seu nome vivo.

Robert Lowell
Day by Day (1977).
Inserida por ghost02013

"⁠Estava à beira da margem,
um tangedor de almas
e tradutor de poemas".

Inserida por AllamTorvic

⁠És bela sim, por natureza,
Esbelta aos olhos do luar,
Onde se afloram canções inigualáveis
De silêncio.

Inserida por adrianovox

⁠Com isso, descobre-se que
O nosso maior medo é recomeçar,
Mas que não vale a pena se perder,
Pois em meio a esta sórdida embriaguez,
O que importa é amanhecer.
Deixa amanhecer...
Há mil motivos para viver.

Inserida por adrianovox

⁠⁠Panacea

Rabiscando ao natural
meia página de linhas
descrevo a visão minha
do sorriso dessa jovem

imagem que não me foge
sol de aurora outonal
brilhando luzes como tal
ostentando seu feitiço

não quero viver omisso
e meu desejo abrumar
embebido quero estar
no seu toque de veludo

senda lírica que rumo
se encanta ante ela
ah, beleza etérea
és digna de Panacea
...de Panacea

Inserida por Erianclom

⁠eu sempre pensei em você
bom eu ainda penso,
seu olhar sempre me encantou
assim como seu sorriso
você conseguiu fazer eu ter borboletas no estômago de novo
quando te vejo e sempre que penso em você
seus olhos,boca e corpo são uma forma de arte para os meus olhos,
queria que você me amasse do jeito que eu amo você
nossa amizade é tão boa e não gostaria de estragar ela por conta de eu sentir algo a mais,
uma pena vai ser eu nunca me declarar
a bela moça dos olhos castanhos,
e nunca vai foi ou vai ser apenas atração carnal
é só amor...

Inserida por Mateusito

Um lugar todinho meu!

Quero uma vida assim de simples;
— Um lugar onde ao amanhecer eu poça acordar, ouvindo o barulho das ondas do mar.
— Ao olhar para o quintal, que eu possa ver o encanto dos barquinhos pesqueiros a balançar, como se estivessem a dançar.
— Numa casa linda, e bem ventilada, pela brisa do mar.
— Banhada pelo sol nascente, porque calor não pode faltar.
— Uma casa confortável, para na minha velhice me aconchegar.
— Um lugar prazenteiro, onde os amigos que vierem me visitar, sintam vontade de voltar.
— Onde as tardes na varanda seja pura tranquilidade, tranquilidade de um lar.
— Uma rede preguiçosa pra relaxar, não pode faltar.
— Com caminhadas à beira do mar, para que eu possa exercitar.
— Que tenha um mirante, onde eu possa me assentar, olhar pro horizonte, e ficar extasiada com a beleza do infinito, onde mesclam terra, céu e mar, e que eu possa agradecer a Deus.
Há, Senhor, me surpreendeste, que presente tão bonito.
— Meu recanto a beira mar!

Rosely Meirelles
(2023)
🌹

Inserida por Rosely1705

⁠ROSEIRA {soneto}


Embaixo de uma roseira, apreendo a poesia...
Poesia que faz da roseira uma trepadeira...
Vi uma rosa ao chão escura, da vida se ia...
Vi outra Viçosa que ainda da vida sem beira...

A pobre roseira posta pelo jardineiro arqueada,
Contemplava a vida de focinho pro chão.
Jardineiro desavisado, roseira chateada.
Sua sensibilidade não o chegara então?

O homem sempre destoando a natureza.
Seria a rosa morrendo, o próprio mal?!.
Seria o chão, não o chão, mas "a profundeza"?!

Qual rosa conhece o mal na verdade?
A que estava ao chão morrendo ou...
A outra Viçosa, ou o jardineiro de meia idade?..

poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠Você é ponte
Você é ponte
Através de você chego ao céu e também ao
inferno
Por você passei pelo caos mas também avistei o por do sol mais bonito que o céu já mostrou
O céu sempre mostrou o lado mais lindo dele pra gente
Você é ponte
Você ja me levou pelos caminhos mais lindos da cidade
Mas através de você senti as estações mais frias
Você ja me aqueceu no inverno mas já me fez chorar no verão
Você é a ponte que eu precisei pra perceber que eu não preciso das pontes
Eu posso atravessar o rio sem me afogar
Por que nada me sufoca mais do que a dúvida de sentimentos que você me causou

Até as nuvens já derramaram tanta água que tampava o vidro suado do carro
A natureza sempre se fez presente nos nossos momentos
Por que é isso que nós somos, natureza ao ar l i v r e
As paredes dos nossos quartos não aguentaram fechar a energia que exalava quando a gente se tocava
Liberdade sempre foi o nosso forte e também o nosso ponto fraco, quando você me deixou livre eu te amei, quando eu te dei liberdade você foi embora

Inserida por mariastahl

⁠Mudamos de infância para adolescência,
De adolescência para juventude,
Tornamos adultos.
Muita coisa fica,
Nem tudo se vai,
Nem tudo muda.

Mudamos de máscaras.
Porém a verdade
Está no íntimo,
No mais íntimo de nossas mudanças.

Inserida por adrianovox

Ressalva

Este livro foi escrito
por uma mulher
que no tarde da Vida
recria e poetiza sua própria
Vida.

Este livro
foi escrito por uma mulher
que fez a escalada da
Montanha da Vida
removendo pedras
e plantando flores.

Este livro:
Versos… Não.
Poesia… Não.
Um modo diferente de contar velhas estórias.

Cora Coralina
Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. São Paulo: Global Editora, 2014.
Inserida por pensador

⁠As vezes lembro de momentos
Lido com Leveza os Recordamentos
O passado deixou de ser um fardo
Evolui porque aprendi o necessário
Consigo superar, agradecer e continuar
Descobri que pode melhorar
Vi como é bonito amar e assim entendi o que viver feliz

Inserida por Kayka

Insônia

Chegam-se as horas… E todos vão repousar, dormir!
Eu, mais uma vez, fico no meu existir.
Aqui sozinha com o universo, e meu mundo paralelo,
transformando pensamentos em versos. Sem nenhum mistério!

No TIC-TAC das horas, o silêncio se apodera, trazendo átona, tramas… Enredos!
Passados, segredos.

Uma noite de insônia, é como se aprisionar numa gaiola e dar liberdade a velhas histórias!
— Coração a latejar
aumenta a frequência, revivendo coisas de outrora.
— Se pega a murmurar!
— Sofre ao relembrar!

E aqui acordada, faço
companhia ao meu notório desalento.
Ele descansa, apenas descansa. Nunca dorme!
— Monotonia.
— Nostalgia.
Dor silenciosa, que não acalma!
Vive impregnada na alma.

Sofrimentos por castelos arruinados
Do que foi vivido. Sonhado!
— Sofrido!
— Perdido!

Através da janela, fico em sentinela.
Contemplando o infinito.
Nesse silêncio de repouso.
— Ah, silêncio…
Silêncio, onde tudo parece adormecido!

Rosely Meirelles
🌹

Inserida por Rosely1705

ESPERANÇA E FE'


Esperançoso: diga-me, pode ser ou e'?!
Quando tudo parece longe e não se vê.
Quando a mente se abala e não se crê.
Esperançoso: diga-me, pode ser ou e'?!

Crença: diga-me, pode-se ter ou não?!
E' quando acende um fosforo no ardor,
e em pleno breu se vê o Nosso Senhor.
Crença: diga-me, pode-se ter ou não?!

Fe': e' quando o ultimo fosforo se apaga,
E você continua acreditando que o rosto,
Esta lá velando por você, e você indaga:

Senhor es tu que sondas o meu espirito?
Es tu quem tica fogo em meu coração, e
Por final o mantem diante do meu grito?

poeta_sabedoro















Inserida por andre_gomes_6

⁠Na visão observo o aprendizado

Na audição escuto pra aprender

No tato eu sinto as mudanças

No paladar o gosto de um novo eu

Inserida por diego_sukuri

Soneto

— Podem até nomear de idolatria,
— Amor…
— Loucura…
— Magia…

— Mas meu mundo estaria completo com você.
— Me fazendo companhia, trazendo alegria!
— Meu amor por ti, não se definha
— A meu ver, tudo se alinha

— Amor sem fronteiras, sem limites, sem barreiras,
‘amor pra vida inteira’
— Ficar com você é poesia
— Enfrento vendaval com valentia

— Você completaria meu mundo, todas horas do dia, cada segundo
— Em dias ensolarados e noites escuras.
— Amor não se modifica da noite pro dia!

Rosely Meirelles
🌹

Inserida por Rosely1705