Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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⁠Bitchs da Porrada


Um grupo de duas raparigas
Prontas a atacar
Tratam das inimigas
Que só sabem reclamar

Elas não têm medo
De ninguém
Pois isto vai ficar azedo
Se contarem a alguém

Tens uma ideia errada
Do grupo Bitchs da Porrada
elas só querem mostrar
que não as deves irritar


9.6.2020

Inserida por maria_santos_26

⁠⁠⁠⁠⁠Os Cães Presos -

A liberdade é algo,
humanamente, muito mais
interior.
As prisões também.

Os cães presos costumam
ser mais agressivos
que os soltos.

Os cães presos
são as pessoas amarguradas,
feridas, ressentidas,
que vivem acorrentadas em submundos,
prisões interiores (frias e
solitárias),
construidas à base de desejos
e sentimentos reprimidos
(rejeitados);
De histórias e planos,
drasticamente, interrompidos;
De confiança e sonhos, cruelmente, destruídos por pessoas (antes,
seus mundos),
irresponsavelmente livres
e inconsequentes - perigosas
demais para estarem soltas
para laços e afetos
verdadeiros.

Inserida por SilvioFagno

⁠O Sol Melancólico.
O sol.
O sol, tão solitário.
O sol, tão melancólico.
O sol quer ser como as nuvens,
O sol não pode.
O sol é mais quente
Que a ponta do cigarro aceso na pele.
E as nuvens,
São frias e molhadas.
Para o sol, ele tem sempre a mesma rotina,
O mesmo ciclo.
O sol quer ser como uma nuvem.
Mas no fundo,
O sol é tão diferente
Das nuvens.
As nuvens, não são do seu meio.
E assim ele fica:
Apreensivo e sozinho.
Se afundando em um poço de melancolia.
“O que tem de errado comigo?”
O sol se questiona.

Inserida por eduardomeneses

⁠A música é amiga do trabalho,
A natureza é amiga do estudo,
E o pensamento amigo da vida nobre.

Inserida por samuel_roberto_1

⁠Amor quebrado com força de poesia


O amor espatifou-se
Nas eiras da vida.
Marcas deixou
Nas calçadas,
Nos beijos,
Ventos e camas.
Rastejando
Conheci penhascos
De náufragos
Outrora errantes.
Arranquei lodos da terra,
Essência das flores,
Dei sabor de inverno à primavera,
Destrui nações,
Apalpei corpos voluptuosos,
Ladrei.
No mundo sub-mundo
De dó a si dissipei
Os espectros da liberdade.
Afogando no eco das tristezas,
Tive forças e ressuscitei.
Hoje sou árvore de raiz profunda,
Que bebe o leite da terra,
E me embriago de natureza.
Livro: Travessia de Gente Grande
Escritor: Ademir Hamú

Inserida por AdemirHamu

⁠Nem sempre é solidário estar sozinho
Acaba sendo até confortante, mesmo com uma mente pertubante.
O autocontrole, autoconhecimento, a solitude. Bela Plenitude de não estar só, por estar com si, aquilo que é mais importante em sua vida. Você.
Você e seus desejos loucos e distantes da necessidade. Você e seus medos que lutam contra a insanidade. Você e a falta que não é preenchida, pois não encontra a peça perdida.
Qual peça? Não a encontro.. Ou vejo a todo instante?
Constante.

Inserida por roberta_sales

⁠Sabe o que sinto?
Tudo
Mas não é tudo pouco
É tudo muito

Tudo muito intenso
Muito extenso
Tudo muito claro
Muito escuro

Tudo o que a minha alma não aguenta
Não sustenta

Inserida por roberta_sales

⁠Não Me Deixa Te Esquecer Completamente -

Olha,
tenta fazer o que for preciso
paraque eu caia na real e,
de alguma maneira,
te esqueça.

(Me mostra o quanto fica
bem sem mim,
o quanto é capaz de sorrir
com outras pessoas...
Sei lá,
posa ao lado do seu novo
amor).
Mas não exagera
muito!

Deixa sempre alguns dedos
seus encostados em
minha pele;
Deixa alguma pétala caída
em algum caminho por onde
eu possa passar;
Distraída,
finge esquecer alguma
coisa sua aqui em casa,
para que possa voltar;
Sem querer...
deixa um pouquinho
do seu cheiro em algum
objeto meu;
Permita que o brilho da lua,
vez ou outra,
entre pela fresta da
minha janela,
numa madrugada qualquer;
Timidamente,
de vez em quando,
canta, baixinho,
algo da
gente...

Mas não me deixa te
esquecer completamente.

Foi o Tempo que nos
apresentou quando tudo
parecia impossível de
acontecer.

E enquanto houver vida,
haverá tempo para o
impossível acontecer de
novo,
e talvez então, bem maior,
mais seguro emuito
maisbonito.

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠O sonho do poeta português e espanhol.
Viajar até aos confins do universo pela Nasa e Space X até aos seus 100 anos de vida. Um poeta que marcou uma geração, de conquistas, de paixões e aventuras. Rosa eterna, da paixão, do amor, do carinho, da ternura, da amizade, da felicidade e alegria.
Rosa Amarela, da criatividade, auto estima, amizade, amor, da simpatia, da força e união, do esplendor e glamour do amor e da felicidade.
Aqui eu te admiro meu anjo sem asas Paixão da vida.
Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento do amor e aventura e da felicidade.
Olham-me com os teus olhos as estrelas maiores.

Inserida por ricardo_felix

⁠Namorados -

⁠Definitivamente,
é a palavra mais bonita
que eu encontro.

Observem a escrita, a forma,
o som...

NAMORADOS.

Além do que, dentro dela
há a palavra Amor.

Pra mim, ela traz a essencial
dúvida de quando se é
adolescente,
aprendiz.
Pois assim,
mantém-se uma certa
malícia com alguma
ingenuidade.

Ela carrega algo de saudade,
de recordação, de nostalgia.
Traduz a poesia de uma
fotografia antiga.
E,
ao mesmo
tempo,
é de onde se sonha
um futuro a dois
para mais.

Traz o compromisso onde
nada é tão sério
e tudo tão necessário.
(Porque depois,
tudo torna-se tão sério
e nada mais, equivocadamente,
tão necessário).

Ela é o que encontramos
nos intervalos do
colégio e nas séries de TV
no sofá de casa.

Ela tem o encanto dos fins
de tarde dos sábados e
das viagens com os
amigos.

A dois,
é como caminhar de mãos
dadas até um jardim
secreto,
cheio de sonhos e
fantasias,
com muitas flores,
alguns animais mitológicos
e uma bela cachoeira.

Ok! Ok! Ok!
Te assusto, né?!

Pareço romântico demais,
sentimental demais,
sonhador demais?

Ora, certamente
porquesou!

Há,
de certo modo,
um jardim assim dentro
de mim.
E
sair,
definitivamente
desse jardim
édesbotar.

Inserida por SilvioFagno

⁠Houve um tempo em que tivemos que esperar, sem parar.
Caminhar, sem correr.
Cumprimentar, sem tocar.
Compartilhar, sem um obrigado esperar.
Sorrir, sem se mostrar.
Se despedir, sem abraçar.
Chorar, sem as lágrimas enxugar.
Revoltar, sem ter a quem culpar.
Orar, sem saber o que pedir.
Cuidar, sem a certeza da cura.
Acreditar, sem jamais desistir.
Agradecer, sem merecer.
Repensar, sabendo que o que fomos, nunca mais seremos.

Inserida por marislei

⁠⁠Parece Um Sorriso -

Talvez,
algum dia,
possa valer a pena:
este desesperodisfarçado
de poema.

Inserida por SilvioFagno

⁠Verdade -

Ser um já é tão
difícil.
Ser dois, então,
impossível.

Indispensavelmente
mesmo é ser
único,
essencialmente
sendo:

Verdade.

Inserida por SilvioFagno

⁠RIMA
rima, dela não me esquivo, apenas digo que não sou escravo da terminação, dela, procuro fazer um descritivo do sentimento, mesmo esse que não sinto, seja ele, vivo, em transe ou desfalecido.
Do ritmo, da métrica, nem falo, um soneto é uma forma geométrica em sílabas e embora nem saibam meu outro e principal ofício, conta números como os respiros. mas neste caso, patino e assim melhor evitar um vexatório desfecho em desatino.
aos poetas que de mim fazem consulta, subitamente me vejo em oculto ou mesmo aberto elogio e sinceramente lhes digo que não se faça caso de formas, mais vale o ritmo, por que a rima vazia parece inclusive a mais difícil e não é isso que torna o poema verossímil, bom ou digno.
Quem me lê já sabe, que no mais digo muito sem fazer alarido, na verdade nem dizer eu digo.
quero mesmo é fazer com que aquele que agora já quer se perder, se ache num pequeno trecho
e fique lá, enquanto eu sigo.

@machado_ac

Inserida por Machadisses_ac

Pela janela do meu quarto, vejo a lua, doce e profunda.
Profunda em sua energia que me movimenta com o sol e magia.
Sinto em minha pele a esperança, alegria da petiza em dia.
Aprendo todos os dia e é isso que me motiva.
Vejo minha boca como um lindo antúrio vermelho.
Digo para eu mesma que meu amor não é merca quando me olho no espelho.
Alvíssaras ao novo alerta,
Oro pela asnidade e pela lerna…
Minha mente nunca foi uma fuzarca.
Sendo a diletante que sou, tudo fica mais fácil nessa arca.
É me admiro com a maneira loquaz com que discurso mais uma vez.
Sem pensar nas memórias que uma ex história me fez.
Pretendia escrever uma polografia poética, mas nunca escrevia nada, apenas contemplava o infinito um por um cada.

Inserida por biancajobim

⁠Nem Cabe -

O que a gente diz,
às vezes,
enche.

Mas o que a gente
cala... ah!!!
Isto:
nem cabe.

Inserida por SilvioFagno

É Isto -

⁠A vida,
quase sempre,
é isto:
algo comum - um
cumprimento, um banho,
uma dúvida.

Uma troca de mensagens,
de roupa, de calçada.

Uma olhada no relógio,
no espelho, na tela.

Um beijo, uma lágrima,
uma despedida.

Uma vontade, uma saudade,
um esquecimento.

E o que se nota
é,
ironicamente,
sempre o que mais
nos falta
ou
o que sobra do que a
gente complica.

Tudo que é calmo,
tranquilo,
sereno...
perde a graça, esfria,
desinteressa.

Porque a vida,
me parece,
é isto:
o barulho das coisas
caladas;
a presença do que
está ausente;
a saudade do que não
foi vivido...

A vida é, então:
desordem, drama, descontentamento.

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠⁠⁠⁠⁠É Tão Fácil Escrever -

⁠Saiba que não há
aqui,
com isto de:
"é tão fácil escrever",
um descaso ou desdenhe
com a escrita.
E sim,
um louvor, uma devoção
entusiasmada com o
sentimento.

Digo,
distribuir palavras
no branco do papel,
ainda imaculado.

Despejar metáforas,
anáforas, ironias,
afim de alimentar desejos;
afim de iluminar sonhos;
afim de enxuguar lágrimas
ou chorá-las mais e
mais em versos:
celebrar!

Ganho, com isto,
coragem para confessar
aqui um caso,
quase um romance
com os advérbios.
Indubitavelmente eles
me acolhem,
me protegem,
me apontam para novos
sentidos, para novos rumos,
para novas direções.

É difícil viver num mundo
onde precisamos,
a todo custo, a todo
momento,
explicar, justificar
adjetivos.

(Que as interjeições não
me ouçam sobre os
advérbios: as quero
também).

Mas, neste
"caos-linguístico-poético",
difinitivamente,
não sou criatividade
em Pessoa
nem tenho a fineza
do corte preciso de
um Machado
nem mesmo a essência
disfarçada de Pássaro
Azul ou Corvo,
encoberta por uma
melancolia crônica
de escritores (genialmente
malditos), do
submundo.

(São as dúvidas que me
dominam e por elas
eu também escrevo).

Em certos dias,
tudo flui de maneira
orgânica, natural.
(Quase não procuro,
com tanto esforço,
as palavras, os
encontros).

Agora mesmo elas me
acham e eu não
tenho muito a
escolher,
a não ser sê-las.

Mas há dias que eu
perco a fala,
a ideia,
o pensamento.

Há dias em que sou
esquecido pelos deuses
ou pelo diabo,
não sei.

Há dias tão vazios,
ocos,
que nem a Poesia
me alcança.
Dias em que eu fico
por dizer, entalado,
sufocado...
pois, difícil mesmo,
extremamente complicado é,
com tanta coisa
por gritar:
calar-se - silenciar,
emudecer.

Inserida por SilvioFagno

Ser ou ser
Inexiste questão
Dentro de um veículo a mil e setecentos
quilômetros por hora em volta de si.
E girando em voltado do Sol.
Já nem sabendo quantos voltas,
Se fizeram, enquanto , consciência de ser.
Se estiveres lendo esse símbolos.
O fato. É que; tu és.
Se brigas. Tu és briga.
Se fazes a Paz. Sois paz.
Se amas. Tu és amor.
Se enrijece. Tu és pedra.
Expande-se para viajar o universo.
Ou contrai-se para tirar bicho do pé.
É a mesma coisa.
Fugir de si. Em qualquer razão.
É o que esvazia sua energia.
Seu coração está naquilo que,
Realizas agora.
Daqui um segundo.
Já não é mais.
Dar sentido a Vida.
É procurar ser verdadeiro.
Em si.
Ser forte. Ser fraco. Ser alegre. Ser triste.
Livre-se do auto engano.
Perseguindo falsos caminhos.
O veiculo gira muito rápido.
E possui um universo que deseja desbravar.
Abrace tudo. Mas com respeito.
Agradeça. E deixa seguir seu caminho.
Não deixa ninguém pesar em Viagem.
E também. Não sequestre, a viagem
De outrem.
Apenas assim; escaparas do eixo que,
O prendem ao desconforto de ser e ser.
Inexiste questão.
Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

O Sentimento de Uma Criança -

⁠Quando escrevo
tomocomo base
os grandes
mestres.

Mas penso que só
é grande,
verdadeiramente grande
mesmo,
aquele que preservaem
suaessência,
o sentimento de uma
criança.

Inserida por SilvioFagno