Poema de Pablo Neruda Crepusculario
“O delirar de uma paixão”
Olho as borboletas que...
Vaga traste por sobre as flores...
Seu nome eu trago escrito a qual quer caminho por onde eu for.
Amor doces palavras...
Tão cheia de paixão...
Só se torna verdadeiro...
Quando tem no coração.
Amor palavras tão bela que, toda mulher espera...
No suspirar de uma paixão.
Paixão que nasceu de um momento encantado...
De um amor recém chegado, que fez vibrar meu coração.
Meus pensamentos vagueiam...
Minha alma passeia...
Em busca de recordação.
Em busca de esperança que me trás qual quer lembrança...
Que acabe minha solidão.
Entre meus versos singelos...
Tu és para mim o homem mais belo que no mundo...
Deus criou.
Deus criou os passarinhos...
Que no alto fazem seus ninhos...
Com carinho e muito amor.
Deu-lhes asas para voar...
Mas para mim nem pensar...
Eu me tornaria um beija-flor...
Voaria com muito amor em seus braços iria pousar.
“AS ROSA NÃO FALAM”
Se as rosas falassem contaria ao mundo a beleza dos sentimentos...
Elas espalhariam lindas palavras de amor...
Palavras doces, alegres, eternas...
Palavras de lindos momentos.
Levada suavemente, nos corações de quem se ama.
Tudo seria mais belo e suave como o aroma das rosas.
Rosas de todas as cores.
Mas as rosas não falam...
Simplesmente testemunha o amor e guardam para si.
As lindas palavras de amor que não foram ditas...
Mas que foram sentidas, num momento tão lindo da vida.
Muitas vezes não demostramos esse amor...
Ocultamos os mais lindos sentimentos...
Não deixando transparecer que amamos...
Deixamos escapar esse momento sagrado...
Momento tão lindo que jamais será esquecido.
Momentos de um grande amor...
Acompanhado das lindas noites, repleta de cores e flores de uma canção de amor.
Ficamos em silêncio quando deveríamos gritar para todo mundo ouvir...
As rosas vermelhas exalam um suave perfume...
Que embebedá a alma trazendo a sensação de, estar dançando...
Ar livre ao som das canções das flores.
Olhamos e vimos o amor passar...
Sem nada falar.
Guardo na lembrança a voz, de um sussurro doce e suave...
De quem disse lindas palavras.
Com lágrimas nos olhar, implora o amor.
Amor que deixamos ir embora no silencio triste da noite.
Mas que, sentimos saudades dos doces momentos não vividos.
“Nevoa da noite”
Vai o dia vem à noite ela se encontro em passo lento...
Caminha lado a lado com você como a nevoa da noite.
Caminhando sem destino sem saber aonde vais...
Perde-se nos caminhos sem saber o que fazer.
Olhando o infinito...
O tempo quebrado invade o canonizado lugar e ao amor deixa-se viver...
Somente o murmurar das ondas do mar... T
Talvez desta reflexiva via, meditação do seu coração.
Os mesmos fantasmas se cruzam pela praia, nos paradoxos repetidos entre a cobiça e o cego desejo...
Do seu coração.
Mas retorna devagarzinho pelas ruas vagarosas...
Caminhado sempre com os braços abertos para o mar, brancos e amarelos filigranados de tempo e sal, uma lentura durando no ar.
Segue o caminho do Norte...
A sua Ilha, os sinais e as sedas que ali se trocaram...
Nessa beleza buscam-se entregar na linguagem do amor.
Para ela alguns percursos mais, alguma linguagem submarina a impulsiona, buscando-te por entre negras enroladas sem suas cabeleiras arrepiadas...
Altas, magras, frágeis e belas como as miçangas...
O ver te pelos seus grandes olhos azuis.
Então diz no seu intimo:
Viajo meu amor, para tocar-esses búzios, esses peixes vulneráveis que são as tuas mãos...
É também como me sonho...
Coberta de turbantes e filigranas e uma navalha que arredondada já não mata...
É minhas oferendas de Java ouros e frutos incensos e volúpia.
Avivou-me a lembrança desse local e, pela meditação...
Buscou esconjurar «os fantasmas e paradoxos» do nosso passado, «de cobiça» que ultrajaram o chão insular...
Adepto o caminho do amor e dos sonhos, alçando o vôos através das asas da poesia
Nas poesias busca reencontrar «as raízes do afeto» e o mistério da sua própria vida.
“Foi timidez”
Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.
Cismo e padeço, neste outono, quando calculo o que perdi na primavera.
Em meus tristes versos sufoquei o amor que sentia.
Um grande amor eu sufoquei dentro do meu coração.
Numa explosão sincera eu te perdia.
Mesmo que houvesse mais cem vidas para viver...
Nunca amarei como amei você.
Sinto o que desperdicei por calar meu coração...
Deixando uma grande paixão sufocar minha alma.
Não sei se fui...
Mártir da hipocrisia ou da virtude.
O amor que não tive por tolice...
Por timidez.
O que sofre por amor não pode condenar um grande amor.
E por pudor os versos que não disse!
Ao Coração que...
Sofre e morre por amor.
Ao coração que sofre, separado...
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo...
Não basta o afeto simples e sagrado...
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amada...
Nem só desejo o teu amor.
Desejo ter nos braços teu corpo delicado...
Ter na boca a doçura de teu beijo.
E as justas ambições que me consomem.
Não me envergonham...
Dizer que amei...
Nem pela a terra pelo céu seu amor eu trocarei.
E mais elevei o coração num gesto simples de amar.
Ser para o ser amado sempre a maior pureza
Ficar na terra e humanamente amar.
"Anjo Adormecido"
As palavras do amor expiram como os mais lindos versos de um doce poema.
Com eles adoço as amarguras e embalando os pensamentos solitários.
Dos vagos clarões do dia e o vapor do perfumes das orquídeas que dispersas vidas.
Mas que vida! Não têm vida nas existências que invento;
Sem esplendor sem luz.
E o vagos sussurrar no silencio, no clamor do pensamento.
Cedo morto, ânsia breve, universos de pó, que o sopro espalha ao vento, raios de sol, no oceano entre as águas imersas.
Que trás a chuva para inundar minha mente e regar minhas idéias.
As palavras da fé vivem um só momento.
Mas as palavras más, as do ódio e do despeito prevalecem.
O "não!" que desengana o "nunca!" que alucinam, as da esperança continua.
As risadas abrasam-nos o ouvido e entram-nos pelos e ficam no coração.
Numa inércia assassina, Imóveis e imortais, como pedras geladas...
Que domes um anjo adormecido.
Mas que, num sussurro a umedecida Terra desperta.
Ouve o clamor dos sons e enleva as estrelas que, no alto à noite levam presas...
São meus versos.
Palpita a minha vida neles, falas que, a saudade eleva, de meus sonhos que vão, rompendo a treva, encher teus sonhos, anjo adormecido.
Dormes, com a face em lagrimas sob, no travesseiro com o cabelo negro e solto escondes a face oculto no silencio da noite adormeces...
Acorda sai correndo...
Por que surge tão cedo à luz do novo dia.
“Viver de amor”
Quero de amor viver no teu coração!
Sofrer e amar essa doce paixão.
Na tua alma, em teus encantos...
Falar de amor ouvir seu planto.
Quero nos teus ardentes beijos suspirar de languidez!
Quero em teus lábios beber os teus amores...
Quero morrer de amor e amanhecer no céu.
No enlevo do olhar teu!
Quero viver d´esperança...
Quero tremer e sentir!
O perfume do corpo teu.
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, meu...
Encher minha alma, meu coração!
Que noite, bela cheia de doce paixão.
E entre os suspiros do vento...
A noite trás o frescor...
Quero viver um momento...
Morrer contigo de amor!
"Aprendi a amar você"
Aprendi a conhecer você, caminhando passo a passos ao seu lado...
Assim como os pássaros conhecem seus ninhos e voam rumo
ao infinito.
Aprendi como é lindo o brilho das estrelas...
Que respeita a claridade da lua que, com seu brilho intenso ilumina toda a terra...
Sabendo que, como ela só existe uma única no mundo.
Aprendi a esperar você...
Assim como o mar espera as as ondas para de se debater...
É e o vento as transforma em espumas suaves formando se lindas dunas na areia.
Aprendi a entender você...
Assim como a planície entendem as nuvens e pede chuva para os seus campos florescer.
Aprendi a amar você...
Assim como os pássaros amam a liberdade e contempla a natureza.
Como os rios amam as águas...
Como o céu ama as estrelas.
O mar ama as ondas...
Como verde ama as campinas.
Como terra ama a chuva...
Como as aves que ama as gotas de orvalhos.
Aprendi a amar você com o mais puro e sublime amor.
"A culpa foi do coração"
A culpa foi do Coração Peço-te perdão...
Perdão pela minha confusão.
Confesso que por um momento achei que teria seu coração...
Mas quando dei por mim, vi que era tudo uma ilusão.
Nossa amizade era tão verdadeira e real...
Quando vejo que ela acabou, me sinto mal.
Na verdade a culpa foi minha...
Ou talvez do sentimento que eu tinha.
Acho que sua foi a culpa...
Quem mandou ser tão culto.
Quem mandou ser tão belo...
E ao mesmo tempo sincero.
Quem mandou ser tão responsável...
E ao mesmo tempo tão amável.
Quem mandou me dar tanta atenção...
Isso cativou meu coração.
Hoje não nos falamos...
Sinto saudade.
Saudade do meu celular tocar...
Que sempre era você a me acordar.
Saudade ouvir sua críticas por mais que eu não gostasse...
Mas que para eu era preocupação de quem talvez me amasse.
Não podemos colocar quem queremos em nosso coração...
Mas também não podemos evitar de gostar de quem nos trata apenas como irmão.
É a vida é mesmo uma comédia...
Gostamos de quem gosta da gente.
Mas que não gosta como queremos que goste realmente
Direito do Sonhar
Chega não me digas mais nada,
Se verdade ou mentira nada mais me vale,
Vou deixar o tempo perdedor esquecer,
Sê fui feliz por um instante,
Quem se importar?!
Adentro de mais um, ...um mundo sonhar,
Mesmo que em um alhar o seu mundo girar,
Em gestos ou palavras,
Mesmo assim nunca saberás d’alma,
Deste pequeno sonhador.
Jmal
2013-12-12
Sussurros
O peso que á em minha mente continua me torturando,
sinto que meu sangue está prestes á desaparecer,
continuarei á aceitar essa dor sempre me amando,
estarei voltado á todo o ódio que deixarei crescer.
Do vento fiz um sopro de poemas
escrevendo nas tardes soalheiras
nas noites discretas e quentes
faço do sonho e da vida um poema
joguei ao vento as tristes lembranças
colhi as conchas do mar, deitei fora a dor.!!
Nublado
Caia chuva, acabe com toda hipocrisia,
permaneça chuva, seja forte mesmo sem força,
continue chuva, inunde aquele que já sabia,
suas lagrimas terminaram formando uma poça,
chuva, não deixe que ninguém veja,
continue assim, sendo á chuva para ele,
vai chuva, faça de tudo mas sempre seja
suas lagrimas serão um peso para aquele.
Doce Menina
Minha doce menina,
Que navegas por águas da fortuna,
E muito sofre por equívocos do coração,
Se creres em milagre,
Feche os olhos,
E sinta-me com o coração,
E jamais deixe de sorrir...
Jmal
2013-11-16
Tu não vês teu mau
Do inocente toque e destrutivo
O respirar solitario em um quarto sobrio
E quando venho, é teu suspiro
Transeuntes demonstravam mais afeto
Falso, desgostoso e praticado
Ei de ser feliz com tuas migalhas
Que sem exigência as tomo em meus braços.
Ao se esvair leva os pedaços
Desse corpo sofrido violentado
Gerará dos calos de uma falta
Desprezo frio e doloroso
Palavras são ditas ao relento
Umedece a rara seda que fora dada
Recordam antigos sentimentos
Pondo-me ao desamparo de um sentimento
Vivermos por vivermos e nunca entendemos
mas é simples, sejamos felizes
vamos sorrir, vamos nos divertir,
se chorarmos que seja porque merecia e não por agonia.
Porque vivermos para ser livres,
para sonhar, para acreditar, para amar,
e ver que a vida encanta;
quando perceber que é em você,
perceber que tem a decisão,
é só prestar atenção, e verá,
que uma mente brilhante há.
Ver que sonhos são possíveis,
e quanto maior o obstáculo que surge
mostra que é o sonho que mais deseja,
por isso tenha a certeza, tome a decisão
e lute, não viva em vão.
Quero me afundar na lascividade,
na voluptuosidade
Posso não encontrar a resposta
mas certamente não me lembrarei da pergunta
Porque nada faz sentido
Peço
Um sentido pra viver
Oh, só um!
Um sentido lógico, racional
mas não há, não há!
Se encontrasse algum me agarraria com ardor
e não soltaria
me matassem, mas não soltaria
Agora, jazo morto enquanto vivo por pensar
O melhor, é se entregar
Sim!
Se entregar ao ‘tudo é permitido’
simplesmente porque nada possui um sentido
Ouse-me!
Desafie-me!
Intimida-me!
Apenas tentativas insólitas aparecerão,
sentidos deturpados pelo emocional elevado
Quão felizes são os que acreditam num sentido
Quão felizes são, pessoas de fé
Ah, invejo-os!
Vivem!
Mesmo no sofrer conseguem viver, pois sentem
Porque acreditam num sentido
Usando a fé na razão
ou a fé na emoção
possuem respostas e/ou confortos
Ah, quão felizes são!
Seriamente penso, no que penso?
penso na felicidade, na alegria,
na paz, na harmonia; como conseguir?
não há fórmula, nem equação,
eis a questão: como conseguir então?
Sei lá, não sei, não faço ideia
porque é algo que não se planeja,
não se maquetiza, simplesmente aparece,
simplesmente acontece.
Não há como saber, e se fosse uma fórmula
seria diferente para mim e para você.
Ah! Falsa democracia!
Arte amarrada pelos escravos do pensamento moral
Escola diferenciada?
que nada! a mesma falsa liberdade
Estragam, ferem, matam!
Matam obras primas
Matam artistas
Matam cultura
Matam pensamentos!
Matam,
não sai sangue mas fere profundamente
Descendentes de homo sapiens?
Não, já (des)evoluiram!
Homo dinheirus.
Reflexão surgiu, no momento certo ou errado?
Descobri o que inconscientemente sabia mas resistia acreditar.
De volta vem aquele mito atormentar, e cortar as cordas da minha racionalidade,
e não tem jeito, vamos apertar o espinho, pisar no prego,
VAMOS ATRAVESSAR O ARAME FARPADO!!
Pois apenas no outro lado saberemos se a dor e o ferimento serão sofrimento ou encantamento.