Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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Eu sou
A emanação intemporal
Do amor incondicional
Um desejo permanente
No teu inconsciente
Um beijo molhado
Com sabor a pecado
A chama que te acende
A luz que te apaga
Sou o todo entre o nada

Inserida por bruno1011

Na beleza
do teu andar
me fazes sentir
a brilhar
És o desejo
e quando te vejo
um beijo que sinto
e que não desminto
com a tua graça
que não se disfarça
uma felicidade
sem ter idade
num ambiente
sempre contente
só pra contemplar
esse teu olhar
ainda distante
mas sempre vibrante
De todas as escolhas
possíveis
és aquela das
sucessíveis
sou um homem
caranguejo
e hoje espero
por esse beijo
e aguardo
cheio de vontade
que comigo
tenhas cumplicidade
nos desejos
hoje sonhados
que um dia
serão realizados.

Inserida por bruno1011

Sou aquele sonho que morreu
que alguem um dia perdeu
e que hoje pode ser teu
que alguem um dia amou
mas depois assim o largou
sou um poeta bem profundo
a tua espera neste mundo
e hoje eu sinto-me seguro
sabendo que serás o meu futuro
por ti falo de coração
acaba com esta solidão
e para deixar esta mensagem
precisei imenso de coragem.

Inserida por bruno1011

Desejo-me em ti
desde o momento em que te vi
contemplando o abrir de teus braços...
observando o andar de teus passos...
admirando a frescura desse sorriso,
a expontaniedade das tuas palavras,
a natureza graciosa da tua imagem...
como te mostras sem medos, com coragem
a simplicidade com que brilhas demasiado..
o teu olhar dominante e vibrado..
a vontade que me deste de viver..
no desejo imenso de te conhecer!

Inserida por bruno1011

Minha rainha querida
és parte da minha vida
princesa do meu caminho
contigo não estou sozinho
Deusa da minha estrada
pra sempre serás amada
Donzela de corpo quente
que amas tão loucamente
pra ti vivo realmente
num sonho quase indecente
Odalisca deste castelo
contigo tudo é mais belo!

Inserida por bruno1011

Neste dia de outono
Ainda com olhos de sono
Bem no centro de Lisboa
Visando aquela canoa
Sentado numa esplanada
Numa cadeira cansada
Por aves acompanhado
Fica o poeta inspirado
Nutrindo felicidade
Nos ares desta cidade
A brisa fresca da tarde
Suflada na sua face
Se um café não tomasse
Perante tanta beleza
Dormindo talvez ficasse
Se o dia não acabasse
E o anoitecer não chegasse
Um pensamento somente
Fico aqui, eternamente.

Inserida por bruno1011

Lá nos confins do infinito
além dos desertos sagrados
erguem-se aguas furtadas
nas frias montanhas do tempo
crescem os jardins celestes
no entardecer das estrelas
nascem as flores silvestres
e ficam os solos agrestes
chovem gotas milenáres
eclodem os corpos estrelares
dessa holifica criação
surge a maçã de Adão

Inserida por bruno1011

Que os demónios infernais
fluorescam no infinito
nestas trevas abismais
onde jaz o descrito
no sangue que aqui escorre
nadando na negra morte
aprofundada essa sorte
das trevas que aqui moram
que ficam e assim demoram
vibrando no vil pecado
nas sombras aqui fechado
num frigido mar salgado
completamente isolado
abismalmente afogado
num sentimento gelado.

Inserida por bruno1011

Ouço sem o teu saber
sentindo o teu sentir
tão forte este fluir
o deste teu existir
ainda sabendo que
talvez nunca, amor
sabendo tu desta dor
uma dor, que não acaba
um barco que não naufraga
neste meu mar que sufoca
um silencio que me esmaga
e um frio que me racha
gelando e assim quebrando
este amor que se afoga
que hoje por ti chamando
esse amor já implora.

Inserida por bruno1011

Nada resiste no nada
nas profundezas sem ti
despida na alvorada
dos tempos em que te vi
naquela velha estrada
infinita no passado
esquecida e desvelada
em traços da noite escura
sombria e nebulada
onde te vi assustada
fria e desamparada
por esta vida largada
agora que a ti tenho
prometo por minha vida
pra sempre minha querida
nunca mais serás ferida.

Inserida por bruno1011

15 de Dezembro

Hoje é um daqueles dias
Que o sol brilha mais forte
Mudam do sul para o norte
As estrelas por suas vias
Cada ano cheio de alegrias
Coração descompassado
Feliz por ter você do lado
Relembro seu nascimento
Movido pelo sentimento
Dentro do peito arraigado

Inserida por SinvallSimoes

Súplica do Natal

Na noite santificada,
Em maravilhas de luz,
Sobem preces, cantam vozes
Lembrando-Te, meu Jesus!

Entre as doces alegrias
De Teu Natal, meu Senhor,
Volve ao mundo escuro e triste
Os olhos cheios de amor.

Repara conosco a Terra,
Angustiada e ferida,
E perdoa, Mestre Amado,
Os erros de nossa vida.

Onde puseste a alegria
Da paz, da misericórdia,
Desabam tormentas rudes
De iniquidade e discórdia.

No lugar, onde plantaste
As árvores da união,
Vivem monstros implacáveis
De dor e separação.

Ao longo de Teus caminhos
Sublimes e abençoados,
Surgem trevas pavorosas
De abismos escancarados.

Ao invés de Teus ensinos
De caridade e perdão,
Predominam sobre os homens
A sombra, o crime, a opressão.

Perdoa, Mestre, aos que vivem
Erguendo-Te a nova cruz!
Dá-nos, ainda, a bonança
De Tua divina luz.

Desculpa mundo infeliz
Distante das leis do bem,
Releva as destruições
Da humana Jerusalém...

Se a inteligência dos homens
Claudicou a recaiu,
A Tua paz não mudou
E ao Teu amor não dormiu.

Por isso, ó Pastor Divino,
Nos júbilos do Natal,
Saudamos a Tua estrela
De vida excelsa e imortal.

Que o mundo Te guarde a lei
Pela fé que nos conduz
Das sombras de nossa vida
Ao reino de Tua luz!...

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Casimiro Cunha psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Natal é o maior dos dons,
Nas celestes alegrias,
Que nos ensina a ser bons
Com Jesus todos os dias.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Casimiro Cunha psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Natal! Barcarola em prece...
Revelação!... Maravilha!...
Na Manjedoura que brilha
Ganha a paz vida e louvor...
É a glória de Deus que desce
Envolvente, bela e pura...
E a Terra põe-se à procura
Do Reino de Luz e amor.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito João de Deus psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Encontro Divino

Na bênção do Natal,
quando o aprendiz desditoso
contemplou toda a luz
que o Mestre lhe trazia
a Terra transformou-se
aos seus olhos em pranto.
Renovado a feliz
reconheceu que a lama
era adubo sublime;
Notou em cada espinho
uma vara de flores
e descobriu que a dor,
em toda parte, é dádiva celeste.

Assombrado,
viu-se, enfim, tal qual era,
um filho de Deus-Pai
ligado em si à Humanidade inteira.

Descortinou mil sendas para o bem
no chão duro que lhe queimava os pés.
Encontrou primaveras
sobre o frio hibernal
e antegozou colheitas multiformes
na sementeira frágil e enfermiça.

Deslumbrado,
sentiu, nas flores, estrelas mudas,
nas fontes, bênçãos do céu exilados no solo,
e nas vozes humildes da natureza
o cântico da vida
a Bondade Imortal.

Abrira-se-lhe n'alma o Grande Entendimento...
Não conseguiu articular palavra
à frente do mistério.
Somente o pranto
de alegria profunda
orvalhou-lhe o semblante em êxtase divino.

E, desde então,
passou a servir sem cessar,
dentro de indevassável silêncio,
qual se o Mestre e ele se bastassem um ao outro,
morando juntos para sempre,
à maneira de duas almas
vivendo num só corpo
ou de dois astros
a brilharem unidos,
em pulsações de luz,
no Coração o Amor.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Rodrigues de Abreu psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Cada vez que o Natal volta de novo
A contar e fulgir,
Cristo retorna ao coração do povo,
aclarando o porvir.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Amaral Ornellas psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Natal!... O mundo é todo um lar festivo!...
Claros guisos no ar vibram em bando...
E Jesus continua procurando
A humildade manjedoura do amor vivo.

Natal! Eis a Divina Redenção!...
Regozija-te e canta renovação,
Mas não negues ao Mestre desprezado
A estalagem do próprio coração.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Cármen Cinira psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Caminhe até onde o mundo deixar,
Sonhe até onde puder imaginar
Sendo assim morrerá em paz
E se orgulhará de tudo que ficou para traz

Inserida por pqptelo

O CHEFE E O SÚDITO

O tempo passa, a raiva não,
Pergunto Deus, Qual solução?
Pra fugir desse inferno, onde um homem de terno,
Aprisiona minhas forças e coração.

Aproveita do meu suor pra construir seu império,
Que é repleto de ouro, mas com a pobreza de um cemitério,
Onde sua família não vive, mas sobrevive,
As custas da ira, de um demônio interno...

Trabalhar é uma coisa, ser escravo é diferente,
Se queres construir algo, faça agora no presente,
Para que no futuro, seu filho possa viver,
E não sobreviver do que tu não pode comprar...

O amor, esse sim se conquista,
Não ha dinheiro que pague essa sensação benquista,
Que alegra a todos, e irradia felicidade,
Por onde passar, e em qualquer outra cidade...

Desse mundo não se leva títulos, dinheiro e ambições,
Por isso sempre viva, pensando nos corações,
Dos que vivem a sua volta, pra que a revolta nunca exista,
E tu insista sempre em busca de soluções...

Soluções essas que não mudam todo o mundo,
Mas pode mudar o mundo dos que vivem ao seu redor,
Filhos, primos, pais, tios, irmãos e avós,
Que se orgulharão em ter você como parente,
Que sempre presente, transborda paz e calor,
Que o dinheiro nunca compra, aliás, compra uma paz ilusória,
Que mesmo contraditória, causa perda de valor...

O súdito finalmente se libertou,
As amarras de si arrancou,
E as jogou para o alto de uma montanha,
Que o levará ao topo, fazendo o que se ama...

O chefe? Esse sim pirou, tentou incriminar o súdito
Com uma armadilha que criou,
Sua tentativa foi falha, ele não passa de um canalha,
Que desprezou seu valor...

Inserida por IsaacSantiago

Passado aquele...
O tão temido e arruinado passado
Tantas lembranças que tento apagar
Tantos atos que não ouso recordar

Quero apenas me livrar para não me arruinar
Não pensavas que me arrependerias tanto
De algo que fiz sem pensar
E lembrar agora me faz mudar

Quero novos rumos para tomar
Novas histórias para contar
Coisas novas para pensar
E quem sabe um dia essa dor aliviar

A culpa não vai passar
Mas não vou me condenar
Cada ato que fiz vai me melhorar
E me fazer pensar que tudo
Tudo um dia há de mudar

Inclusive as pessoas a me condenar
Aprenderes que todos um dia vão errar
E devem se perdoar por saber
Que a dor ensina a chorar
E que o tempo ensina a amar

Inserida por marilia88