Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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RENITENTE - 20/12/2014

Sei que meu tempo de viver é sem contornos.
Não há retornos e nem desvios pra recomeçar.
Tudo começa em direção a um fim, o limiar.
Um processo que nos conduz como obrigações,
onde o princípio é uma juventude efêmera,
que não dura, somente perdura como saudades.
Um sentido momentâneo, que é reto e finito,
pois só nos cobra o preço da ida renitente
por crer numa eternidade que jamais teremos.
O novo sempre vence quando for aventureiro,
porém sempre é derrotado quando for ciente.

Ter ciência é entender que existe um limite.
E esse limite não é uma barreira que proíbe,
mas sim uma constância que divide pra separar,
o bem que avança, do mal caminho que desvia.
Tudo tá prescrito na origem, no fator elo
onde a preponderância governa forte e sagaz.
Assim,o encanto, a gratidão e a reciprocidade,
são como mágicas que embelezam a nossa vida,
porque nos permite conceber o amor como fuga,
diante de tantas adversidades e más ambições.
Todos temos sempre os mesmos objetivos finais.
Afinal quem nunca desejou a felicidade eterna.

Somos seres humanos buscando o idealizável,
querendo soluções finais, a verdade absoluta,
mas pecando em achar que há um lider supremo
que tem todas as respostas porque é onisciente.
Muitos perdem sua liberdade e capacidade real,
em nome de uma ilusão que jamais o facultarar.
Repudiar alegações e denominações é a essência
que necessitamos pra derrubar os impostores,
com seus históricos mirabolantes e santificados!

Texto de Almany Sol, para Pensador Uol

Só penso em você

Tantas coisas para pensar
E a única que penso é você
Tantas pessoas para amar
E a única que amo é você

Quero tentar, falar de outro alguém
Mas não vou conseguir, falar de ninguém
Por você meu coração vai gritar
Depois de derreter na magia do seu olhar

Se apaixonar é errar
Mas não importa o que vão falar
Pois você é a única pessoa que:
Eu quero e vou, para sempre amar.

Só de pensar que já acreditei em você me da angústia, raiva, vontade de vomitar.
Só de pensar que tu vais amar outra em meu lugar.
Ah! Mas sejamos sinceros, você nunca me amou, eu que sempre amei por dois.

Mas um dia a gente cansa.

⁠Nós nos amamos
Nos amamos muito.
Nós acabamos nos machucando
Brigas e intrigas
Eu fui o culpado...
Talvez por não saber ter paciência
Por não conseguir te entender,
Talvez por ser egoísta
Por não saber lidar
Ou simplesmente por você ser demais
Demais para um simples amante como eu.
Eu só quero seu perdão
Para que minha alma descanse em paz
Em profunda escuridão

⁠⁠Não fique triste por sentir solitário.
Pois, estrelas habitam
num céu obscuro
E mesmo perante a solidão
As observarmos brilharem
Dentre sua própria luminosidade.

⁠Me indicaram comprimidos
Pois demais já tinha sofrido
E aqui tinha sentimentos comprimidos
Já fazia tempo que não me via sorrindo

Sinto que esses comprimidos vão me aprisionar
Não queria a eles recorrer
Porém como desta dor irei me libertar...
Para onde irei correr?

Por que continua a me torturar?
Por que não para de doer?
Por que não consigo mais chorar?
Já não aguento mais toda essa dor que não para de me corroer.

⁠Você acredita em Destino
Eu, em probabilidades

Você acredita em amor a primeira vista
Eu acredito no amor dessa cidade

Você acredita em Deus
Eu, na singularidade

Você acredita em anjos
Eu não confio nas minhas amizades

Nós não somos iguais

Apenas menos diferentes



Eu acredito em você
E o mundo não acredita na gente.

Quem és tu ó morte?

⁠Quem és tu ó morte?
Que faz olhos chorar
Boca a gritar
Sonhos a dissipar

Quem é você ó morte?
Que aterroriza a vida
Que faz aumentar a dor
Causando imenso temor

Quem é você ó morte?
O desconhecido inesquecível
O desejo que consome
O choro sem consolo


Quem és tu ó morte?
Da doença a podridão
Que não há abraço que acalente
Nem palavras que alimente (o coração)

Chego a conclusão ó morte!
Não há o que dizer por exatidão
Só o silêncio em meios a tristeza
O caos na dor da perca
Que consumirá toda nação.


Ajuda-me

Eu quero calar o meu ego
Eu desejo tomar decisões
Não quero ficar em cima do muro
Por favor não me tire a razão

Preciso de repostas
Para acalmar o meu coração
São tantas incertezas
Sufocando as emoções

Olhos lacrimejando
Palavras vazias
Dores no peito
Sem alegria

Doença da alma
Parando o meu ser
Só desejo nesta vida
O direito de viver

Não me cale a boca
Não me negue o meu falar
Gritar liberta a alma
A prisão não é o meu lar

⁠Componho na noite

Nada mais faz sentido
Se não te trago comigo
Como noite sem luar
Meus olhos vivem para te amar
Como o dia sem sol
Os meus pés
Correm para te encontrar
Como o raiar do dia
Teus sorrisos
Me causam alegrias
Oh doce canção
Que componho sem cantar
Minhas mãos em punhos recitam
Sem parar
Como tortura sinto no corpo
A ausência do seu calor
Desejo que sinta também
O desespero desta minha dor
Grito e ninguém escuta
A solidão me atormenta
Só quero os seus abraços
Para me abraçar
Carinhos para completar
O doce mistério que é te amar

⁠A falsa felicidade

Sorrir o tempo todo
Enganar a si mesmo e aos outros
Sabendo que tudo é passageiro
O silêncio é o segredo
Sempre esperar a noite chegar
Para que no quarto escuro
Seus olhos possam desaguar
São lágrimas oceânicas
Que teimam a rolar
A dor é tremenda
Que emenda neste chorar
Nada é tão triste do que
A certeza do lamentar
Ninguém irá te escutar
Sozinho seus anseios vem lhe importunar
Caindo na velha rotina do viva para amar
E quem ama a esse ser
Que todos notam sem perceber
Que o acalento do choro
É o abraço de quem sozinha está a padecer


És o breu que transmite o caos
És a dor que transborda no carma
És o segredo que paira no silêncio
És o apogeu que sangra da alma


Quando o amor sufoca
Ele fica aterrorizante
Dói na alma e no corpo
Causando síndrome sufocante


Talvez eu seja romântica
E amando só por desejos
Porém trago comigo uma certeza
De seguir amando-me primeiro

Quando pensamos demais
O espaço fica ocupado
E não sobra nada
Além do cansaço

Ontem você era criança
Hoje você é adulto
Nada vale o crescimento
Se a maturidade
Não te alcança⁠

⁠É no breu
De um canto qualquer
De um quarto escuro
Que o choro
Sufoca a garganta

"Pêra"

Se a palavra Pêra pudesse representar tudo que eu não sei definir sobre você…Então,
Pêra seria todo o medo que eu tenho de continuar gostando de você.
Pêra seria toda a coragem que eu tenho para continuar gostando de você.
Pêra seria toda falta de paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda a paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda insegurança que eu tenho de te perder.
Pêra seria toda a certeza que eu tenho que não vou te perder.
Pêra seria raiva e paixão, pêra seria minha esperança e minha desilusão. Pêra seria o amargo de não receber uma mensagem sua, Pêra seria a gargalhada acompanhada de cada mensagem sua.
Pêra seria o tempo sem você, Pêra seria o tempo com você.
Pêra seria a expectativa que eu não quero ter, seria a expectativa que eu me desespero em ter.
Você seria Pêra.
Você é Pêra.
Doce, pequena, cara.
É a fruta que eu mais desejo fora de sua estação.

"Me dói a cabeça. Sinto náuseas.
O que anda sobrando da minha vida é apenas o que não passa pelo ralo. Tudo está desmoronando.
Sinto raiva e quero chorar por continuar nessa inércia, por não tomar uma decisão. Me estresso comigo mesma por ser tão estúpida.
Por que não posso ser mais forte do que aparento ser?
Eu não caio, me levanto uma centena de vezes. Sou cabeça-dura (pra quem me conhece bem), mas não sei a hora de parar de dar corda para um brinquedo quebrado há muito tempo.
Se não funciona mais, por que continuar com a ideia de que um dia irá concertar?
Às vezes acho que o problema está em mim, afinal a vida é de quem?
Dessa vez não vou poetizar, não vou rimar, não vou fazer nada... é só um desabafo tremendo de quem cansou de ver a vida passar.
Eu não quero ter que cuidar dos problemas dos outros, não quero ser conselheira de ninguém - muito menos psicóloga - não estudo pra isso. Não sou obrigada a tentar salvar nada. É egoísta da minha parte, mas não quero o que não acrescenta. Não quero volume, entende?
Bagagens desnecessárias precisam ser dispensadas.
" - Senhores passageiros, última chamada. Embarque pela direita, e tenham uma boa viagem. Até logo"

Eu Juros
Que foi amor
À primeira a vista.
O resto foi parcelado
Só pra ter certeza
Que te veria
Em mais vezes.