Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Você quer um coração? Você não sabe o quão sortudo és por não ter um. Corações nunca serão práticos enquanto não forem feitos para não se partirem […]
Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.
O amor não é mais que um instrumento de escolha; amar é eleger a criatura que há de ser a companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corromper-se.
De qualquer forma, você continuará assim. Vivendo como dá. E enquanto der. Procurando esticar o encontro que alegra e abreviar o que entristece. E a vida que vale a pena? Só pode ser uma. A sua. Esta mesma que você está vivendo desde que nasceu. Mas com tudo. Seus encontros, certamente. Mas também seus sonhos, suas ilusões, seus medos e esperanças e, por que não, suas filosofias também.
Capitu era também mais curiosa. As curiosidades de Capitu dão para um Capítulo. Eram de várias espécies, explicáveis e inexplicáveis, assim úteis como inúteis, umas graves, outras frívolas; gostava de saber tudo.
Não existe essa coisa de equilíbrio entre vida e trabalho. Tudo pelo qual vale a pena lutar desequilibra sua vida.
O mal só aparece no mundo quando há a deformidade no exercício do livre-arbítrio dado ao homem por Deus.
Porque para tirar da mente - ou da alma - o que nos entristece, vale tudo. Vale recordar de coisas que excluam a existência das entristecedoras.
Ela estava pronta para negar a existência do espaço e do tempo, em vez de admitir que o amor pode não ser eterno.
Quero que a gente dê certo, mas estou apavorada com a profundidade do sentimento que tenho por você.
“O pecado de elogiar é o de causar maior vaidade a aqueles que já não enxergam acima da lama que afundam”.
Se não fosse a sua teimosia e impertinência em dizer que não, que não queria se apaixonar;
Tão feliz poderíamos ter sido, quanta felicidade perdida, quanto amor que não houve.
Cansei de ter que cair pra aprender, de ser minha própria cobáia, agora aprendo com os erros dos outros.
Um homem pode morrer, lutar, falhar, até mesmo ser esquecido, mas sua ideia pode mudar o mundo mesmo tendo se passado 400 anos.