Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Ao redor, o universo é infinito...
Um olhar, o coração estremece, ele começa a se delimitar.
Um olá!, meio tímido, e fica menor.
Um convite, uma conversa, ele segue diminuindo.
O cheiro, o pensamento... e as coisas ao redor vão desaparecendo.
O encontro, e num abraço vai caber quase tudo.
Logo tudo estará concentrado num beijo.
Entrelaçados no amor, são só dois, nada mais existe.
O universo todo é uma força contida na alma dos amantes.
Aware
Não sei como explicar,
E talvez nem preciso,
Todos podem ver isso.
Meus olhos brilham ao te encontrar.
E nem de longe consigo disfarçar.
Que toda tarde te espero
Que em cada abraço eu te quero
Mais e mais e sinto o tempo parar.
Me atraso pra te esperar
Crio mil pretextos: café, pastel, gatos...
Só pra te ver chegar.
E para estar sempre contigo,
Te transformei em poema
E pra aonde eu for te levarei comigo.
My parallel universe
No caos do dia a dia,
Você me abraça e não me aflijo,
Meu peito anseia por teu Beijo.
Você é a melhor companhia.
Para mim é imenso privilégio
Ter você ao meu lado,
Sentir meu corpo no teu colado,
Distante de qualquer tédio.
O teu olhar me convida
A sussurros noturnos,
Amar e curtir a vida.
Ao teu lado tudo é belo,
Tudo se encaixa.
Você é meu universo paralelo.
Quando eu te vi chegar
Quando eu te vi chegar
E tomar um café com a gente,
Senti algo diferente,
Boas vibrações no ar.
Então, fique um pouco mais?
A gente faz um macarrão,
Eu seguro a tua mão
E a gente fica em paz.
Uma prosa boa sobre vários assuntos.
Deixa a noite passar,
Amanhã vamos perder a hora juntos.
Deixa que fale, o povo.
Vamos rindo pelo caminho,
A tarde a gente se vê de novo...
O amor quando chega
a gente o segue
e vai até à Terra do Nunca
e se for preciso outros mundos
a gente concebe.
“(...)
Reinventei o dia; para adormecer sonhando as outras noites que dormi...
Esperando encontrar; perdia...
Yeshua sorrindo nos olhava...!
Não sentindo esperança; a Lua já não sonhava acordada.
Amando o sonhado; sonhou acordando; o que a alma guarda no inexplicável...
Longe... Porém; perto de dentro ...
Destruindo uma esperança que não dormia; seguiram separados juntos...
Olhei-me no sonho te vendo a olhar-me; o seu sentir ficou dentro de mim...
Beijei seus olhos quando dormindo; não sonhavas...
Entre um raiar e outro, esperava sua chegada...
Relembrando o esquecido; senti que não estive dormindo...
Tentando pressentir, não consegui desistir ...
0ntem pode ser o hoje; que não vivi ...
- Khnum - (excerto de Poema: A lua Sonhadora.C.19 p.65 )”
NEM SEMPRE O QUE PARECE É O FIM
O sol hoje não veio no céu brilhar
Será que isso irá se eternizar?
O medo da escuridão me tomou
Não sei se a lua pro céu voltou
Estou assustado pensando em corre sem direção
Qual será o sentido dessa nação?
Correr ou esconder?
não sei o que fazer
Estou sentado dentro do meu quarto
Com medo de ser visualizado
Mas se não sair
Serei eternamente preso aqui
O medo completamente me tomou
E de repente a escuridão
A história tem um fim e depois outras virão
A minha paixão vi se perder
E não pude nem a cabeça reerguer
O meu amor passado nem sei com está
Pois a cabeça pra fora da janela nem consigo colocar
E esse é o fim?
Lutar prosseguir ou desistir ?
É difícil admitir
Que o que eu gosto vou desistir
Uma lágrima que no meu rosto vi escorrer
Foi tão rápido que nem notei acontecer
Tudo o que conheci por tudo que lutei
Onde fui parar só isso que não sei ,
Hoje queria ter dado mais valor
A tudo que eu aprendi e que a vida me ensinou
Minha família desesperada correndo só o que eu consigo ver
Mais assim que entrei em uma sala vi tudo escurecer
De repente avistei em uma sala um caixão
O que é aquilo o rosto!!! A MÃO !!!
São minhas enfim acordei da escuridão
Então isso é o que estava acontecendo
Enquanto via meu caminho sem rumo estava apenas falecendo
Mais sei que a escuridão não é o fim
Tenho caminhos destinados a mim
Só peço que ao contrario de mim aprendam da valor
A tudo que a vida nos reservou
Minha alma aos poucos vai sumindo
Peço que lembrem-se de mim como um guerreiro e que eu fui pelos os excluídos
Peço que não sofram de mais,
Pois saimbam que a alma de um guerreiro vai em paz.
"Serendipity"
Era Junho, dia 26
Estava frio, quase meia noite.
No aglomerado de pessoas
Que aguardavam na estação,
Nada me chamou atenção.
Impaciente desejava
Logo partir.
Quando de repente te vi.
Te olhei de longe,
Não quis te contar.
Mas já te conhecia
Da semana passada.
Foi no domingo,
Quando desci naquela estação.
Caminhei tranquilo.
Porque meu caminho é teu,
Oh, destino!
Estava frio,
Mas havia sol.
Uma apresentação ao meio dia.
Entre acordes e distorções
Pessoas cantando
'Por onde andei'
'Diga que você me quer
Que eu te quero também...'
Você estava lá,
Na minha frente.
Cantando, sorrindo...
E agora está aqui.
De novo cruzou meu caminho.
Confesso que sorri.
Não contei pra ti,
Logo assim.
Mas por fim não resisti.
Todos os lugares
Haviam sido ocupados.
Ou melhor,
Havia uma vaga ali,
Ao teu lado.
Teus olhos brilhantes
Lindos como uma estrela
Que cruza o céu,
Adentrou a atmosfera
Do meu ser.
Sentia vibrar
Meu peito
Quando me olhou,
Quando num gesto educado
Me deu atenção.
Lhe ofereci palavras,
Você me ofereceu calor.
Mesmo que eu tente
Explicar aquele momento,
Ninguém entenderá.
Foi incrível,
Foi perfeito,
Sem explicação.
Mas se alguém
Me perguntar um dia,
Bastará olhar nos
Meus olhos e verá
Que foi uma história
Verdadeira e linda.
Inesperada e boa.
ultimamente me sinto perdido
no tempo e no espaço
virei aquele famoso
maluco no pedaço
não sei se estou certo
nem se eu deveria ser julgado
mas quem é quem pra me julgar
nesse planeta alucinado
alucinado pela confusão
alucinado também pela maldade
me vejo no meio de tantas ilusões
que nem sei o que é verdade
talvez eu tenha perdido o medo da morte
me sinto até mais forte
mas talvez eu tenha medo da vida
e vivo contando com a sorte
nem sei quem eu sou
não sei o que pensar
quem diz saber
não se deve confiar
eu posso estar num abismo
perto do fundo do poço
mas não perco minha fé
creio que alguma força está conosco
talvez seja tudo um teste
tenho que aguentar até o fim
até porque se eu não viver
quem vai viver por mim?
enfim
esse é meu desabafo
mais um poema perdido
em meio ao tempo
e o espaço
ass:maluco no pedaço
Livros
Oh! Livros de tanto conhecimento,
Grandes E Pequenos Duros e Moles
Pode Conter Terror ou Amizade,
Aventura ou tristeza, Alegria e Doença
Ah! E Não Temos Nem Que Notar As Aventuras sombrias,
Todos Os Tipos Nesse Mundo, Todo o Conhecimento,
Sem Eles não Existiriam Adaptações, Essa Linda palavra com origem dos Livros
Pequenos Grandes, Infantis, Juvenis, Adolescentes E Adultos,
De História Ou Lição, De Alegria E Compaixão.
Eu Juro os Proteger
Na Saúde e na doença, Na Alegria e Na Tristeza
Eu Me Declaro o Homem Que Mais Gosta De Livros Na História Da Terra
Não Leio por Obrigação, E Sim Por Diversão
Pois Como Costumo Dizer,
O Cérebro tem um tamanho O Que Cabe Nele Não !
O que era menos, agora é mais
Não va agora!
Toma um café.
Me pede um cafuné?
Só não vá embora!
Te dedico uma canção,
Falamos do cotidiano,
Da vida e dos planos.
Isso afasta a solidão!
Coisa boa te ter por perto.
Falando das flores,
Colorindo o deserto.
Tua presença traz alegria e paz.
Agora que você chegou,
O que era menos agora é mais.
Soneto das canções
"O melhor presente Deus me deu
Sigo palavras e busco estrelas
Palavras, apenas palavras
Me sinto só, me sinto tão seu
Desculpe estou um pouco atrasado
A vida vem em ondas como o mar
Exista amor pra recomeçar
Exagerado, eu sou mesmo exagerado
Estar lá, ver e voltar
Minha honey baby
Eu cuidarei do seu jantar
Somos quem podemos ser
Tente outra vez
O acaso vai me proteger"
Hoje procurei desenho em nuvens
"Hoje olhei pro céu,
Estava encoberto,
E não sei ao certo
O que me aconteceu.
Procurei desenho nas nuvens.
Lembrei da minha infância,
Brincadeiras de criança,
De muitas traquinagens.
A gente cresce, fica sério.
Nada mais tem graça.
Nos divertimos só pra fugir do tédio.
Faz bem pra alma mudar a sintonia.
No calendário da rotina,
Volte a ser criança por um dia."
Amor é como estar doente
Entretanto é uma doença boa
Pode até machucar
Mas as vezes é bom brincar com o fogo
Ainda mais por algo tão lindo como o amor
Na maioria das vezes, mesmo sem conhecer tal pessoa
O amor circula por todo o corpo
Algo incontrolável, sem limites
Algo tão forte que você não consegue parar de pensar nela (e)
Ou como reagir perto dessa pessoa
Que as vezes mesmo sem saber ou sabendo
É tão importante na sua vida
E tão essencial
Dual
E lá estava ele. Tão pequeno, tão frágil. Era maravilhoso saber que, enfim, eu havia sido pai. Ao mesmo tempo, um turbilhão de pensamentos e preocupações preenchiam os espaços ociosos no meu cérebro. Espaços que só eram, anteriormente, ativados quando os assuntos eram futilidades, como mulheres, festas e futebol.
Não havia espaço para mais nada. Desde o momento em que aqueles pequenos olhinhos negros piscaram para mim, o mundo parara. Só existíamos nós dois, unidos por laços únicos em uma esfera que eu ainda desconhecia.
E ele, o meu filho (meu!), parecia me compreender. Olhava fixamente na minha direção, enquanto suas pequenas falanges arriscavam curtos movimentos. E sorria, quando a preocupação tentava me consumir. Parecia estar adorando a exaltação que brotava de mim, mesmo detrás daquela enorme parede de vidro.
Agora eu entendia. Entendia o que era viver eternamente. Diante de mim, a maior aposta de perpetuação de minhas memórias. Uma Parte de mim. Minha continuação. Eternidade. Esse é o nome que deveriam dar a todos os filhos. Vitória. Este é o nome que deveria ser dado a todos os pais. Porque ser pai é viver, todos os dias, a harmônica dualidade existencial, sem deixar cair a peteca.
Decerto a gente daqui
Jamais envelhece aos trinta
Nem sabe da morte em vida,
Vida em morte, severina;
e aquele cemitério ali,
branco e verde na colina,
decerto pouco funciona
e poucas covas aninha.
Enleio
É alguma coisa em você,
Eu sei...
Eu nem gostava de estar na fila,
De andar pelos vãos e corredores,
Então eu não sei...
Mas suspeito que são seus olhos,
A sua presença
Ou talvez algum lapso de memória,
Daqueles que acessam nosso subconsciente,
Onde as imagens ficam guardadas,
Que me faz ter esse apreço.
Por alguns minutos...
Na fila do jantar
Ou sentado com as amigas,
A gente conta coisas da vida,
Mas a vibração e sintonia
Fica toda ligada em seus
Traços...
Isso que escrevo agora,
Nem sei porque escrevo,
Mas saiu assim,
Sem jeito,
Sem ao menos me dar conta.
É esse efeito, estranho...
É alguma coisa em você,
Eu sei...
Acho que são mesmo,
Seus olhos...
Quando minha alma sorri
Queria eu
Ser como o vento
E ir ao teu encontro,
Bailar em seus cabelos,
Tocar seu rosto,
Fazer virar as páginas do seu livro
E fazer parar
Onde as palavras possam indicar
Que eu estou aqui,
Admirando-a,
Como se tivesse numa planície calma Onde só se vê
Os traços belos da paisagem.
Porém,
O vento nunca encontra o seu destino...
Está sempre a bailar por aí,
Indo e voltando,
Surgindo e se esvaindo.
Pensando bem,
É melhor ser eu mesmo.
Ao menos assim
Estarei aqui todos os dias,
Por um tempo,
Tendo a chance de sorrir na alma
Por alguns momentos
Quando te vejo.
Sempre que te vejo...
À noite, alguns gatos são pardos.
Outros, bem tapados, coitados.
Chaninho, de sete vidas,
perdeu uma de bobeira,
escorregou na soleira,
bateu a cuca no batente,
quebrou uma costela e um dente.
E saiu repetindo:
“Leite quente, leite quente, leite quente...”.