Poema de Pablo Neruda Crepusculario
"Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae."
[O brincar é necessário para a vida humana.]
A menina boba que embora finja ser forte é frágil como cristal, que por dentro sangra enquanto carrega um sorriso forçado nos lábios, que traz do passado cicatrizes profundas advindas de diversas decepções, a menina cujos olhos vivem marejados de lágrimas, mas que finge sempre que esta tudo bem, quando na verdade o que quer é um ombro pra chorar. A garota que aprendeu que não adianta sonhar, pois a vida vem mostrando-se ao longo do tempo um pesadelo maquiado. A menina que não quer mais amar, pois sempre ama quem não se importa em vê-la sofrer. Aquela que as pessoas teimam em machucar e não se preocupam com os sentimentos dela, pisando neles como se fossem flores murchas de um jardim destruído esfacelando assim suas esperanças, a garota que vive em busca de algo que a cada dia torna-se mais difícil de achar a FELICIDADE.
A ingratidão é um certificado que damos a nós mesmo de que não temos nada de bom dentro da gente para dar ao próximo, nem mesmo somos capaz de reconhecer o bem que nos fizeram!
Meditei sobre as borboletas. (...) Vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras, sem magoar as próprias asas.
O amor é como uma grande casa que tem que ser construída por você. Ele pode sofrer com as tempestades, entretanto continuara ali. Você não pode deixá-lo morrer quebrar ou vender por qualquer casa que já esteja pronta porque assim não descobrirá o valor de tê-la, assim é o amor. A casa suportara se estiver ali nas alegrias, tristezas, raiva, ciúmes e todos os seus sentimentos tudo o que envolva o coração. Construa esta casa, deixe-a transformar-se em uma mansão, pois esse é o verdadeiro amor o que escuta e compreende e vive dentro de cada pessoa que se deseja amar.
Por baixo desta máscara não há só carne... Por baixo desta máscara há uma ideia, Sr. Cryde. E ideias são à prova de bala!
Eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro. Acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso.
O xingamento serve precisamente para aquelas ocasiões onde responder delicadamente é compactuar com o intolerável.
Nota: Adaptação de um trecho de Olavo de Carvalho.
É muito egoísmo querer ter amigos sem antes nos perguntarmos se algum dia, nós, os solitários do mundo, tivermos a disponibilidade de sermos amigos de alguém.
Vasculhando nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto. E depois de repousadas aquelas palavras eu percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro.Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus medos.
Que morram todos os meus amores, mas enlouquecerei se morrerem os meus amigos, pois não há nada mais precioso do que uma amizade verdadeira.
A inveja é um pecado capital porque é pior que a cobiça. O invejoso não deseja o que é do outro, deseja apenas que o outro não tenha o que tem. Não seja o que é.
O acto mais específico da fortaleza, mais do que atacar, é aguentar, isto é, manter-se imóvel em face do perigo.
Nem tudo está perdido como parece… sabe, coisas extraordinárias só acontecem a pessoas extraordinárias, vai ver é um sinal que você tem um destino extraordinário, algum destino maior do que você pode ter imaginado.
Acho que, se a gente pudesse correr sem nunca se cansar, nunca mais iria querer parar. Mas às vezes existem razões muito especiais para se parar.
Você pensa que nunca vai esquecer, e esquece. Você pensa que essa dor nunca vai passar, mas passa. Você pensa que tudo é eterno, mas não é.
Pois é muito mais grave corromper a fé, da qual vem a vida da alma, que falsificar dinheiro, pelo qual a vida temporal é sustentada.