Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Eu vou dançar Data: 25/02/2021
Eu vou dançar
Para esquecer a dor
Eu vou dançar pra esquecer o amor
Eu vou dançar para não ter que chorar
E me lamentar por estar só
Eu vou dançar porque é a única coisa que me cativa
E me deixa feliz
Eu vou dançar está noite
Espera o luar as estrelas está lá
Pra senti essa brisa
Pra sentir o gelo
Pra sentir o calor em meu corpo
E me jogar para o encanto
Eu vou me entregar a dança de corpo e alma
E deixar a virtude entrar
Eu vou dançar pra esquecer a irá
E realizar meu desejo sensualizando
Ou de extravasar
Sendo um funk
Ou um dance
Sendo sexy
Ou shuffle
Eu não vou parar...
Vou me acabar...
Esta noite que me acompanhará é o luar as estrelas
E a solidão
O mar e a areia hoje não estará lá para me ver se envolver
O mar é um amigo perigoso que curtiu minha adrenalina
O mar já viu minha dança
E escutei seu som e sua irá
Cativei sua beleza
E deixei meus rastros na areia
Foi levado ao vento
Apagado com a maré
Mais neste lindo ritmo dancei até transbordar
Vibrar de emoções
E me entregar
A este desejo mortal.
A vida era bela Data: 26/02/2021
Á muito tempo eu queria estar lá
Para poder falar
A muito tempo que queria dizer que as promessas
Não foi nem o que me fez sofrer
A vida era bela
Eu era menina
Dançava na roda
E fazia birra
A vida era curta
Mais um espetáculo de aventuras
Que respirava fundo e não trocava uma noite por uma loucura
Você se foi
Eu fiquei
Uma lágrima no olhar
Uma lágrima que não me deixou enxergar
As nossas canções gravadas
No rádio velho tocava
A serenata que não será esquecida
Mais você roubo a inocência
E me deixo as impurezas
Me ensino a viver
E desfrutar da natureza
Ver o mar as estrelas
E o continente
Agora grita solidão
Por um momento de perdão
Sofre coração por um momento
De dor e lamentação
Amar já foi... passou...
Eu aprendi gostar
Mais esqueci de dizer
que nunca aprendi amar (você)
Não sou imortal
Data: 25/02/2021
Às vezes penso no que sou
E no que me tornei
Às vezes penso que navego as sós
Para me sentir em paz
Às vezes quero ser feliz com alguém pra me alegrar
Às vezes quero ouvir uma música para
Deixar o canto vagar e ver a imaginação nos carregar
Às vezes quero dançar
E ver o luar e as estrelas brilhar
Às vezes me sinto perdida
E me vejo em uma maré de sangue transbordar
Não sou imortal
Respiro fundo e enfrento obstáculos duro
Quero andar na escuridão
Desfrutar o mar o horizonte
Tomar uma gelada
Rir com a rapaziada
Chorar no meu lamento as sós
Espantar minha dor por uma noite calada
E guarda a angústia quando tiver as sós
Às vezes quero gritar
E baixar minha voz com o travesseiro pra ninguém escutar
Às vezes só quero ser amada sem exigir
Às vezes só quero te amar pra não ter que te iludir
Mais as lágrimas escorrem
E eu me coloco a um rio a transbordar
A maré já não pode matar minha sede
Deixa o canto influir
Deixa a natureza clamar
E a rosa brotar
Pra depois ter que ver vaiar
Pela dor do espinho que inflamou em mim
Sinta a brisa
Não diga que não faz diferença
Gira com planeta
Roda com o mundo
Mais não afunda com o maré
Me ver sangrar não é minha intenção
Apenas feridas por acidentes
Essa dor não da pra colocar pra fora
Esse corte profundo não será meu
Só pra ver o sangue escorrer e a dor fixar
Não irá aliviar
Essa dor nuca me pertenceu
Essa dor nunca será só minha.
Vamos curti Data: 26/02/2021
Não basta entender
Do quanto foi bom lembrar
Mais acorda baby
Eu disse que não era brincadeira
Eu vi o mar
Eu vi o mundo girar
E as pessoas rodar
Alegre-se
Eu não morri
Mais eu sei de tudo que fiz
Não era pra ser assim
Mais nunca é tarde para dizer
Meu bem
Não vai embora
Fica um pouco e toma um drink
Vamos curti
Vamos bailar
Vamos zuar
Deixa o que corrói pra lá
Deixar a dor passar
Vamos comemorar por nós
Essa noite do topo e vi continente
E vi horizonte
Eu vi o mar agitado
Passar e afundar
Trazendo a onda que nunca foi a mesma
Ela me faz lembrar de onde tudo começou
E de onde tudo terminou
Tente outra vez
Eu não quero sofrer só porque
Em outras falas me alegrei
Em outros encantos me joguei
Em outros abraços me deitei
Em outros lábios me perdi
Em outros toques me entreguei
Vou andar além de mim
Só pra lembrar que do topo da montanha
você já esteve lá.
O mar te sugou Data: 26/02/2021
Veja a morte ela esta tão perto
Eu vejo o medo nos seus olhos baby
Você sabe que chegou o fim!
Não diga que não avisei
Você foi meu bem querer
Até me fazer entender
Gostar de você
E não corresponder
Eu sei que nada restou pra você
Do que você tem medo baby?
Senta
Chora
Grita
Bota pra fora
Tarde de mais
Porque agora eu não te sinto
Porque agora eu não escuto
Lembra- te de mim?
Chorei
Surtei
Mais você não correspondeu
A lua estava lá
Não poderá negar
O mar te sugou
A tempestade te carregou
Eu vi você
Eu ouvi você
Não pode menti
Você desapareceu na fumaça
E eu parti
E você fico sem ninguém
Não entendo de você
Porque não quer parar de brincar
Eu sei baby que eu gostei
Mais você só estava nos bons tempos
E agora cade você?
Quando lágrimas escorreu?
A dor apareceu!?
A vida desapontou!?
Você desapareceu!
E não me ajudou!
Agora quer voltar
Tarde de mais!!!
Porque eu não te sinto
Porque eu não te escuto
E nada foi pra sempre
E o pra sempre chegou ao fim.
Eu vi a morte passar
Data: 11/03/2021
Senta a dor no meu peito
Sente o alívio
Quando alguém morre
E de longe estão morrendo
Desculpa baby eu não matei
Mais já sou o gelo
Não me diga nada
Apenas sinto
Pelos meus prantos
Estou só
E ninguém deu valor
Eu dancei até me esgotar
Eu estive lá
Entre as trevas
Eu vi o mar me sugar
Eu vi a morte passar
Ela terá que esperar
Mais e daí
O que fiz
Minha alma
Não vendi
O imundo do mais lixo
Eu simplesmente retirei ele de mim
Prefiro o cheiro do jasmim
Água doce
Água salgada só pra mergulhar
Sente suave
Não cave uma cova para nós
Venha conhecer o que da prazer
E espera eu indo ao mundo
E dizendo o que eu vi o tempo me detendo
Estou me libertando
Sou a virtude com mistura mãos e dedos
Saliente como o vento
Veja o sangue mais não lamente
Apenas enterrei um punho em minha alma
Ela está sofrendo
Mais ainda foco naquela luz
Que se chama esperança.
Jamais irei me arrepender
De dizer o que sinto, doce e garbosa
É tão peculiar esse nosso amor
Que seu pelido carinhoso é airosa
Se juntasse todos os adjetivos
Te resumiria em donairosa
Pois és tão bela e cintilante
A mais cordial, e proeminente jeitosa
Nunca imaginei meu mundo
Sem a aprazível e mais vistosa
A mais apolínea flor do meu jardim
E por demais harmoniosa
Ao seu lado quero sempre estar
Mesmo que a vida não seja tão gostosa
Mas passarei todos bons e más momentos
Com você, galante, atraente, encantadora e charmosa
Demorei muito tempo para entender
Porque você de repente apareceu
Era para ser apenas mais uma
Mas o seu jeito cordial me convenceu
Você é como as mais belas flores
Que se destacam na estação certa
Você é tão pura, meiga e etérea
Se eu fosse Zeus, você seria minha Hera
Apaixonada pelos amigos e liberdade
É a mais bela e cintilante aquariana
Além disso, empática e sideral
Possui muita racionalidade, a vulgo virginiana
Os seus sonhos me alegram
Pois você é muito inteligente
É inteligível por ser estudiosa
E eminentemente das outras diferente
Entre você e o saber
Os dois quero para sempre lembrar
Pois é uma bela combinação
Que belas palavras irei eternamente falar
Vasos Vazios
As pessoas às vezes insistem que você não foi, não é ou não será feliz. Então elas começam a um processo de desconstrução do outro, remontando imagens rebuscadas, despretensiosamente.
Inveja? não.
O vazio destas pessoas não permite que o outro seja ou busque ser. E mesmo que se diga que é, sem ser, assim mesmo é uma escolha, um ato bravo de alguém que acredita na palavra como força criadora.
Eu, particularmente, cansei desses vazios, ou melhor, belos vasos sem flores, subutilizados, descrentes da sua capacidade. Cansei de encontrá-los nas emboscadas das esquinas escuras da vida, no arredores das minhas óbvias falhas e sempre na mira do pouco que me resta de mais correto.
Pobres almas! Os seus sapatos bonitos não superam o trauma dos seus feios pés.
Se eles soubessem que é do bom coração que brota as mais belas flores não perderiam tempo e mudar os outros.
Gosto de escrever à queima-roupa, como quem atira sem alvo. Às vezes quando acordo inquieto, com frio na barriga, muita sede e vontade de correr ou ficar sozinho eu já sei: vamos resolver isso com uma caneta ou teclado de computador.
Às vezes, sai apenas um rabisco, um desenho, um devaneio em forma de um novo projeto. Mas eu deixo sempre fluir...
Como sei que a idade um dia vai chegar, quero migrar essa terapia para a voz e assim, poder gravar quando não tiver mais vistas suficientes para a escrita.
O importante de sentar para escrever, ao contrário do que se pensa, é não ter inspirações prévias.
Devemos deixar o pensamento correr solto, frouxo, leve até que ele escorra pelos dedos até a ponta da caneta ou teclado de um computador.
Pode parecer baixo, mas tem dias que o pensamento tá como aquele "peido" que insiste em sair quando você anda pelas ruas, lado a lado com alguém: é necessário você pare tudo e o liberte!
Sinto falta do uso da minha máquina de datilografar. O barulho incomoda os vizinhos mas esse mesmo barulho me inspira.
Foi ao som desse barulho que, por anos, vivi nos salões de agências bancárias datilografando documentos e vivendo algumas emoções.
Creio que num futuro próximo digitar com a voz terá o apoio de corretivos eficientes que repetem o escrito e indicam por voz a necessidade de um ajustes na escrita.
A pandemia foi um ano difícil para alguns, porém, os autores, pintores, compositores, poetas, escritores e todos os que vivem de inspiração tiveram um ano de muita colheita.
Sim! Colheita! Assim como um agricultor no campo de flores ou frutos, tudo aquilo que transborda na mente humana e se converte em palavras são colheitas. É a mais bela colheita por que ali nascem sementes que irão brotar em outras mentes humanas.
E sem dúvidas, dos tempos pandêmicos de 2020, brotarão sementes que inspirarão as ávidas mentes dos séculos que se seguirão...
Ao rever nossas conversas
Começo a chorar
lembro de todos bons momentos
E quando dizia que ia me encontrar
Sonhei, juro que sonhei
Em você linda para mim
E nós dois em um lindo altar
E seríamos felizes até o nosso fim
Mas por ciúmes e dramas
Tudo que era bom se acabou
O que resta são as conversas
Das mais lindas juras de um amor
Estou claramente arrependido
E não sei o que fazer
Não sei se só choro
Ou se penso em um dia novamente te ter
Se um dia me perdoar
Estarei te esperando
Pois minha vida só terá sentido
Se eu viver eternamente te amando
Quero acordar todas as manhãs
E poder poetizar
Para mais pura, bela e sideral mulher
Que comigo se casar
As vezes me perco no seu olhar,
E não sei se um dia você irá perceber...
Mas é impossível não te admirar,
E sua beleza e seu jeito meigo me faz entender;
Que só serei feliz nessa vida,
Se ao seu lado para sempre eu viver.
Ultimamente tenho ficado mais na minha casinha: o pensamento.
Sim! eu estou morando lá, por enquanto. Fico lá, ouvindo os alertas da consciência, fazendo autorreflexões, muito tranquilo.
Às vezes, lacrimeja no cantinho do olho, mas são os respingos da alma, quando não pode fazer o corpo gemer.
Pelos cantos da boca às vezes vem também aquele risinho, sublime e matreiro, esticando a pele do meu rosto de forma sorrateira.
Quando chegam as murmurações eu prontamente transformo tudo em gratidão, aprendizado e dou uma voltinha no pensamento vago para relaxar.
Tenho usufruído do que recebo de "direitos autorais" ou melhor, dos direitos causados pelas minhas atitudes, uma deliciosa e inevitável colheita, mesmo sem ter sido um santo, e tendo cá os meus espinhos e calos, desfruto de tudo que vem igualmente feliz: sinto espadas de fogo ao meu redor que me protegem, ouvidos estão sempre atentos aos meus clamores, harpas tem embalado o sono e há sempre um pouco de trigo no canto da cozinha para sovar o meu pão.
Resisti, apesar do peso e do medo! Mesmo quando os abraços vinham seguidos de punhais, resisti!
Mesmo quando a "autossabotagem" tentava contrapor, eu resisti!
Agora, passado tudo, pelo menos eu acredito, quero ficar mais um pouco no casulo do meu pensamento.
Ah! Se houver algum tempo livre, saio daqui e dou uma passadinha na contemplação, mas só ficarei lá se a felicidade também me acompanhar.... sem pressa, por enquanto, só pensar!
A Saudade e os Cincos Sentidos:
A saudade por si, não existe: mas, sorrateiramente, se faz presente enquanto se apodera dos nossos sentidos, arrancando suspiros.
Surge do nada, invade os nossos sentidos, ocupa os ouvidos, adentra pela ponta do nosso nariz e vai até os lábios paralisando o tato e o paladar, até que, de forma ingrata, some enquanto se dissolve pelas pontas dos nossos dedos.
Ela acende em nós as marcas de tudo o que se foi: aromas, sons, sabores, lágrimas, sorrisos e até o arrepio do toque dos ventos.
A saudade é o motor dos nossos sentidos sem presenças físicas e eu desafio a ciência a dúvidar disso.
Saudade, você nâo existe! risos...
Ainda há justiça na terra?
Será que a justiça tem interesse em absorver regenerados?
Será que a justiça repara falhas de acusados sem culpa?
Será que a justiça condenaria caluniadores?
Sim: a "justiça divina" existe e faz muito mais: ela não dá sossego à consciência dos vilões, alertando: a tua hora vai chegar! arrepende-te, repara o mal e regenera-te....
Outubro de 2021: por causa da pandemia, sigo ainda numa liberdade vigiada, dois anos depois da última mudança, que seria o início das liberdades.
Desse período, foram dezenove meses totalmente confinado até que a segunda dose da vacina anti covid fosse aplicada.
Sinto vontade de botar novamente o "saco nas costas" e sair por aí, achar um canto novo.
Mas ainda preciso de confinamento de multidões furiosas, mesmo quando a ciência declarar vitória sobre a pandemia de Covid.
Talvez eu possa colonizar um lugar onde eu possa levar todas pessoas que apoiaram o próximo e pensaram no bem coletivo durante as fases mais críticas da pandemia.
E se não conseguir um lugar físico para essa nova pátria, vou declarar o meu coração a nação independente dos solidarios, dos empáticos, dos que cortam em quatro partes (ou milhares) o seu pão, a sua amizade, a sua arte, a sua inspiração, a sua sanidade e a sua alegria.
Quero as pessoas que compartilharam o lenço na hora do choro e que marcaram presença (mesmo à distancia) na agonia. Estes viverão como embaixadores.
E serão libertos todos aqueles que foram maculados pelo SIM, quando a resposta deveria ter sido NÂO aos seus predadores...
Não haverá ambiente para abusos, pressões, subordinações ou comandos possessivos.
E não serão permitidas relações abusivas , manipulações individuais ou coletivas, mentiras, calúnias e difamações.
Pessoas que buscam evolução serão bem vindas e aprenderemos de mãos dadas.
Atraversiamo!
#abdução
“” Fui à poesia
Dizer o que queria
Na pressa de desvendá-la
Encontrei-a escondida
Nem meias palavras
Apenas vultos
Do sutil encontro de versos
No papel, as letras ousavam.
Zombavam de seu insano algoz
Driblavam-me para escapar do intento
E lento, coloquei-me a soletrar.
Até que olhei ao lado
E vi a sombra de um poeta.
Que ria
Cada vez que eu corrigia
O texto.
Num pretexto
De algo bom compor
Madruguei
E acordei
Com a folha indo embora levada pelo vento...””
" Rabisque o coração
insinue poemas
recite orgasmos
que de tantos acasos
verdades sejam
assim e sempre
na ausência, saudade
na presença, volúpia
você!
um ser tão especial
que moda alguma conseguirá imitar
nem anjo, ou demônio
apenas presença
e a poesia,
que tal
tatuada em nós...
" E o ouro brotou da terra, do mar
como o calor brota das entranhas
para caminhar devastando o medo
numa obra de ninguém ver
sobrou até para o presente
que de louco tinha tudo
inclusive um passado a esconder...