Poema de Pablo Neruda Crepusculario

Cerca de 94767 frases e pensamentos: Poema de Pablo Neruda Crepusculario

⁠O professor é incrível,
transforma pesadelo em sonho.
É um mestre que consegue entoar uma canção.
Em um simples instrumento de um só cordão.
E transforma uma cantiga, em um clamor.
O POUCO QUE EU SOU É
GRAÇAS AO PROFESSOR.



Hoje, sei falar e escrever
por causa do professor.
Esse poema só foi
escrito graças ao professor
que plantou um sonho
no meu coração de
ser um grande escritor.
O POUCO QUE EU SOU É
GRAÇAS AO PROFESSOR.

Inserida por Machadodejesus

⁠"Desvindo"

sem indiretas muito menos frases retas
talvez anedotas sobre as derrotas
ou falsas vitórias vistas com a glória de serem escória da sua memória
visíveis as palavras retóricas que tu soltas
enquanto sóbrio te revoltas
aguardo de forma firme o triste crime que te reprime
sublime como um regime te previne
do pensamento nojento que tira seu tempo e só trás sofrimento
o juízo que não tive tentando ser vivo
o perigo que não tive suplicando um motivo
devia ter ido embora quando pude
ou devia ter desvindo
para onde eu achei que ia
onde nunca chegaria
ao menos me sentiria caindo.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Talvez você deva aceitar seu coração rapaz..."

Sentir que seu coração te explora
Talvez você não o entenda
O que te faz pensar em viver
da forma mais inexplicável possível
Te desejo.
Um ardor fulmina em cada centímetro
A paixão arde como uma saudade incessante
Que não te deixa abandonar seu sonho
mas de olhos abertos você viaja
Sem dormir.
Imaginar o que é querer
Não querer o que deve tentar
Medo de recomeçar a falar
Pois o carinho exprime sensações
Que marcam com o mínimo toque
Com a imensidão de uma palavra
De fato.
O amor é compreensível ao olho do ileso
que ignora a dor da falta
Abandona a perda do tempo
Lhe falta o entendimento
que cada segundo é um mundo
cada momento é uma lembrança
Que as suas mãos atadas não o seguram
É obrigado a viver
mesmo ignorando
E isso define se você vive como uma pessoa
Ou se convive consigo louco
E admite o seu coração
com a pessoa que ama.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Conheço"

Observo atento em como as coisas são.
Coisas que sempre vão no silêncio.
Se desfazem sem querer se despedir
nem te ouvir, mas eu tento.
Como não as vê consumindo teu tempo?
Amenizas com a máscara do sorrir?
Cada pequeno pedaço desse pensamento
me deixa sem um argumento.
Quão louco para deixares eles ir.
Meu ódio pelo memorando de rótulos
sem parecer pouco então para crer
"Se envolver com cada momento"
Repito isso sempre que lembro sem querer.
Pois vejo o seu sofrimento
ir além do que você aguenta a muito tempo.
A leveza de ser sem entender
reaver o que não teve pra nunca esquecer.
Suporta a lembrança do que nunca vê.
Amassa a esperança na cláusula do querer.
Pois,
Ama-la cansa.
Não me repreendo por meu sorriso ser o mesmo motivo do meu sofrimento.
Então aguento.
Vejo que em um beijo por trás do olho que envolto a contornos há a pessoa que eu conheço e afirmo a mim mesmo:
Eu desejo.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Futuro"

Vivendo na poesia.
Numa histeria de palavras
que talvez você não conhecia.
Charme em dizer aquéns
para alguns, é ser ninguém.
Não entendem como as palavras te fazem refém
com quem?
Abre as alas da conclusão entre si a razão.
As valas entre ilusão e a percepção.
Entre você, somente você e o seu coração.
Tento não dizer o mesmo para sempre
desenvolvendo sem estar ciente.
Mas crente que nós mudamos constantemente.
O talvez é recorrente
a incerteza é insurgente.
Mas o tempo te joga pra frente sem pedir.
Sem avisar retira teus "para sempre"
que lhe faziam sorrir.
Agora mente dizendo conseguir.
Engana o teu eu sem coagir.
Finge a lembrança do passado
regrado à cadeia de anotações
que fizeste do teu futuro.
Esqueceste de te incluir no seu próprio mundo
e viveste sem viver nenhum segundo.

Inserida por Poetadecopo

⁠"fantasma"

Se tudo fosse lógico
o sentido se perderia no vazio de se sentir comigo
no afeto ao que tens me pedido
lembre-se de nunca ser visto
e sempre tente aniquilar tudo aquilo que sente
como um fantasma que sempre mente
e desaparece sem nunca ao menos
ter aparecido na sua frente.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Decomposição"

Em decomposição afetiva ao amor estou.
A espera de receber uma trégua.
Já desisti de sentir o calor
pois a mim ela nega.
Por um pingo não desisto de ter valor.
Essa dor consumiu todo meu coração.
Aperto minhas mãos e fecho meus olhos
e descubro a lógica nessa frustração.
Não sonho e sei que eram todos óbvios.
Vou mentir a mim que não tive fim.
Vou dizer a ti que me esforcei até o fim.
Agora choro pela manhã atrás de uma mente sã.
Resguardo cada olhar que me foi dado
sufoco ao lembrar de cada abraço.
Adeus, coração insalubre.
Olá mentalidade morta que bate a porta
Da indisposição da cova,
que não está nova.
Foi preparada por mim a muito tempo.
Só me enrolando fui para não cair lá dentro.
Esperei o momento que só sinto o vento
atravessar o vazio de um lugar
que já foi o meu sustento.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Casabro"

Te convido a vid vim ver a vida
males de loucuras e injúrias
gostos de novo.
Um poeta de desgosto
viver sem poder ver o céu.
Compreender sem querer reaver
o que nunca foi seu.
É tão suave
Mas grave ainda assim.
Mais tarde e não tem fim
o dia não passa.
Somente gasta sua casa.
Desgasta e atrasa sua vida fraca.
Então passa o dia com sua memória chata.
Com o som da navalha
a atormentar suas lágrimas.
Medo de ser só mais um novo.
Pouco a pouco
indo para o rolo
que de rolo não é nada
mas acaba.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Ilusão"

Você foi a minha alegria.
Agora é somente a inspiração para escrever sobre a vida.
Sobre as mentiras vazias que sobressaem nossa química.
Típica ilusão não resolvida por gente tímida.
Nada mente
nem entende.
Respeite o meu passado ou nunca entenderias o meu presente.
Então eu aceito o seu antepassado regrado e mal amado.
E digo com certeza:
você
não
sente.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Subdesço"

Eu carrego a morte no bolso esquerdo.
Invejo o sujeito que não teme
Em de repente se tornar
somente um nada novamente.
Me encarrego de ter isso em mente.
Como se não existisse esperança nas palavras.
Eu não sei dizer o que não sinto
e não digo o que sinto
por achar que estou mentindo.
Me livro do imprevisto julgando cada segundo
como o ponteiro eu balanço na mesma direção
e em voltas subdesço em desespero.

Meu pensamento é um descanso.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Sofrimento"

Essa merda de ódio
me faz caminhar na chuva
sem sentir uma gota de água
sem ouvir o vento gélido
que pelo meu ouvido passa
me faz sentar na relva
molhada por águas passadas
sem pensar em nada
sem perceber
que a minha alma
vazia estava.
E sem entender o que comigo se passava
deixei o momento se prender ao tempo
enquanto minhas lágrimas
dançavam livres
com a tempestade
que é o sofrimento.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Passatempo"

Odeio esse sentimento de estar em constante desentendimento comigo mesmo.
É como fosse eu parado no tempo, remoendo contextos e revivendo momentos.
Mas na verdade só estou em uma fase
de envolvimento com o que não é importante
nem o bastante
e só trás constrangimento.
Eu levo o sofrimento como um passatempo.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Merece"

Sem vontade própria ou específica.
Na carência de uma sentença
entre carisma ou morte.
De repente.
Imprudente e nem um pouco vigente.
Nada sente.
Somente a semente de ser quem não cresce
nem floresce.
Só descreve e não ouve suas preces.
Você nem merece
somente repete aquilo que te apetece
e nem isso ao certo descreve.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Eu" (1)

Minha inspiração
é só parte do ódio que eu tenho pela emoção.
Digo sem razão que meu coração não tem perdão.
Julgo inseguro sem dizer o que realmente seguro.
Grito ao mundo que mesmo sendo tão nulo
ressoo minhas emoções em um verso único.
Sem enigmas ou paradigmas.
Não há mistério em ser sincero.
Não há ressalvas em se sentir completo.
Não haverá fim,
Pois para mim
Enquanto eu me sentir mal
as minhas palavras nunca
terão
final.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Eu" (2)

Quem sou eu.
Afinal meu próprio deus?
Ou talvez um eu entre os meus.
A minha opinião sobre mim não me define.
Mas existe alguém que me conheça
a ponto de me descrever com clareza?
Nas palavras do eu presente
nunca saberei se ele me mente.
Mas no futuro sei que me chamarei de burro
pela avareza de me definir sem clareza.
E a incerteza de dizer quem eu era
ou fui sem ser pela beleza
das palavras ditas sem certeza
e a ironia de não se dizer também
Só saber que fui pois hoje digo bem
que eu era algo entre um eu e um outro alguém
tão próximo quanto sua mente
e seu afeto ao que não diz a ninguém.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Prisão"

Eu retiro o que disse antes do início.
Talvez não saber tanto foi o princípio.
É tamanha insensatez resolver te conhecer
e desnecessário sofrer tanto
se nem era pra acontecer.
Logo eu que fui desgastado
por um passado sem prefácio.
Agora sente necessário ter ela ao seu lado.
Se sente solitário
mesmo sempre estando frente a frente
com a solidão.
Talvez percebeu que não é somente uma ocasião.
Prisão invisível que o deixa na mão.
Coitado ignora as metáforas que a vida joga.
Ela lança os dados
e você se vê agarrado nessa situação
de querer ou não dar uma definição.
Sem lição de moral
pelas costas do que não viu.
Pelo mal que não sentiu.
Escolha suas palavras
ou para isso tudo entre o nulo
e o seu mundo
de nada serviu.

Inserida por Poetadecopo

⁠"De novo"

Por onde começar a falar daquilo que não gostaria de lembrar?
Quais palavras utilizar para expressar tudo o que eu não disse?
Quanto tempo para o medo parar de me fazer sofrimento ao pensar nos "e se"?
E se aquela decisão de seguir um caminho ou não me fizer perder totalmente a razão?
Me prendo em laços que não deram nós
e só entre nós
é uma piada sentir sem mentir que a sós é sempre pior.
É melhor pensar sem pedir limites.
Julgar sem entender requintes
e chorar sem se prender em suas crises.
Cada lágrima faz parte do teu suor.
Nem a menor de suas motivações
ou rápidas sensações é pouco ao tentar entender as suas emoções.
Seu coração te coloca na posição de ouvinte.
Sua solidão te faz perceber
como ser pouco é envolvente.
E então novamente
isso não é de repente
vai sofrer de novo por ser tão carente.
Carência de traços escritos ou previstos no rosto de quem concordou contigo que ser pouco
é pouco.
Lá vamos nós de novo.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Incerteza"

Nas loucuras em vida
buscas lógicas licitas
tramas utópicas e vontades impróprias.
Questões pressionadas em dia
com o amargor da bebida.
Mais azedo que o medo
não devo, não temo.
A menos que o tempo esteja ameno
e o erro seja sereno como o vento.
Que te leva e volta das memórias
onde o arrependimento não mora
mas a incerteza desola.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Artefato"

De fato um artefato
não é capacitado de ser encontrado.
Ah.. um artefato
amado por um lado
negado sem ao menos ser encostado
incapaz de ser chamado de artefato.
Divulgado por medo e no segredo do momento
do furto, não fodo pois me seguro.
Não julgo
nem culpo.
Só procuro o artefato
não nulo
nem puro.
Somente percebo o erro
de chamá-lo
Artefato.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Objetivo"

Suposição de afronto.
Reposição ao encontro.
Resolvo ser pouco ao olho
e não te encontro em meus sonhos
e nos meus poucos contos.
Eu suponho algum contorno nesse objetivo
pois estou perdido
e isso não faz sentido.
Me sinto oprimido
enquanto sorrio
sozinho me sinto
Por meu motivo de soar tão lírico
com você assim longe
do meu caminho.
Mas perto
da fonte.
Não nego
nem me apego
nem revelo.
Vou dizer então, que talvez o que eu sinta
é somente emoção.
Mas não terei perdão se não tentar
até a exaustão.
Pois a minha vontade
de lhe amar de verdade
e a tentativa de saber ou não
se o que eu faço é por pura contradição
ou por amor
em sua maior explosão.

Inserida por Poetadecopo