Poema de Pablo Neruda Crepusculario
demodê
um editor que disse
ser o meu estilo do século xx
ainda edita livros
enquanto este poema
é lido na internet.
Eu o Poema e Deus.
Das palmas de minhas mãos...
Sempre abençoei minhas escritas...
Eu...
O poema e Deus...
Únicos...
Seguimos nessa órbita....
Eu vim de um ventre...
Eu vim de uma nascente...
Sou como um rio que segue seu fluxo...
Não sei meu paradeiro...
Sou conduzido pelo vento...
Me misturo com as águas que vem do céu...
Acordes de uma harpa...
Canção de uma paixão...
Canto com os passarinhos...
Meus vôos são acompanhados com eles...
Me vejo pairando no ar...
Cedinho ou tarde...
Bebo as gotas das águas dos céus em minha boca que vem derramar....
Sentido aguçado...
Faço toadas para meu dia alegrar...
Sertões sertanejos....
De joelho faço uma oração para abençoar
No relento sinto o vento...
Sem tormentos...
Espíritos unidos...
Deus...
O poema e eu...
A poeira levanta...
De um chão batido e abençoado...
De um Poeta...
Que escreve o que faz...
E ele...
Admite que é fraco....
Perante esse Deus , que diz e faz...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
POEMA NILO DEYSON
Espere um pouco no futuro, daqui a pouco serei passado passeando um momento na realidade não querida, ferida, sem cor, em preto e branco, pranto, pronto, peito doido partido, passado não esquecido, ainda futuro serei aquecido por algum futuro pouco vivido.
Vivi, enfim, existi em algum tempo.
Descrição de Poema
Em quieto canto de quintal
surge e sobra a planta estranha
que se entranha sombra
adentro pelo chão
no meio de pedra e pó –
canto baldio –
permanece planta
viçosa, esplende na
sombra sem água e sol
afronta a natureza
restinho de chão
canto nos fundos
lá está ela
entranhada
bem dentro do peito
uma estranha planta
calado canto em quintal
cultivando um segredo
no sal do silêncio no
sol da solidão.
meksenas
Mulher poema
Moça do rosto lindo,
e de um corpo macio
que deve ser quente
e gostoso.
Eu o vejo e sonho,
como será ao vivo.
Tuas pernas , curvas,
seios.
São poemas que eu
gostaria de escrever,
em capítulos isolados.
Roldão Aires
Membro da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Cseira - 681
Patrono Comendador Maestro - Armando Caarüara - Presidente
O poeta é inventor
Um poema é ilusão
Expressão de sentimento
Mera imaginação
Distante da realidade
Pura criatividade
Ninguém fala em verso, não
Poema que morre nos teus lábios...
Nós lábios os labirintos da alma.
Sombrias palavras que descrevem o desejo de amar.
Mais e mais as algemas das rimas transcendem o ar que desnorteia....
A falta de ar é o amor pairando sobre seu corpo sem vida...
Agora inspira tantos dramas e aplausos de momento...
Enquanto isso seu corpo se decompõe...
A tristeza vai num vasto abismo platônico.
Um Poema...uma Canção...
Vale tudo no momento:
-Mulher - toda inspiração...
Capricho e encantamento!
Benedito C G Lima.
A Mulher - bela aquarela,
Poema escrito na alma.
Quanto mais doce,mais bela!
Canção que a tudo acalma!
Benedito C G Lima
Violeiro afoito.
Entre os acordes da minha viola,
Sombras de um poema insistem a me dizer,
Acreditar em tudo que se faz uma canção,
Até posso aceitar,
Mas entre um refrão e outro,
Ja se torna repetitivo,
E isso pra mim é totalmente fora da questão,
E faz eu cada vez mais,
Desse mundo afastar,
Estrelinhas ja me disseram,
Que alguém tramou contra mim,
Entenda de uma vez moça teimosa,
Esse mundo não é mole não,
Cabe olhar de fato o verbo do amor,
O que se fala nesse poema,
Nem todo querer nesse mundo é permitido,
Uma coisa é você chorar,
Outra coisa é saber o porquê,
Esse violeiro que faz essa viola tinir,
Ja sofreu e não é por você que ele vai parar de cantar,
São dez cordas que me esperam,
E um pedaço de pinho que ja está poluido de tanto me esperar,
E esse instrumento eu preciso repicar,
Vou entrar agora no palco,
Caso queira ouvir uma de minhas modas,
Faça o favor,
Compre o ingresso do camarote,
Pois os da arquibancada já estão pra se esgotar,
Autor:Ricardo Melo,
O Poeta que Voa.
(Soltem as amarras)
11/03/21
Cada folha é meu diário,
Cada poema um mal aliviado,
Sei como funcionam
os pensamentos ruins,
E nessa eu não caio,
Entra dia,
Sai dia,
Entre as multidões vejo ira,
A máscara cobre o sorriso,
Que antes não cobria,
Vejo em nossa população,
Um grave problema de visão,
Dessa vez o óculos,
Não é a solução,
Se ainda há esperança?,
Temo que não,
A cada dia o cerco se fecha,
Com menos espaço,
Você tropeça,
Caso seja claustrofóbico,
De antemão inicie uma reza,
Porque não vão ter pena,
Enquanto isso,
O medo engole parentes e amigos,
Poucos são os de pé,
Que continuam resistindo,
Já não sei se vejo pessoas,
Ou fantoches,
Esquecem que uma moeda
Tem dois lados,
Igual aos homens de terno do Senado,
Assistem e obedecem,
Tudo aquilo que é dito na TV,
Lugar onde a verdade,
Não costuma aparecer.
Adner Fabricío
Distopia condenada.
Obstrui um poema,
E fui causando um colapso nas vozes fugazes,
Uma Distopia condenada,
Lugares de extremas opressões,
Fucei até achar uma saída,
Mas vi que a caverna que estão cavando é profunda demais,
Não há quem entre,
Se entrarem vão se perder,
A localização é embaçada, perdida e hereditária,
Uma cegueira de devassa tamanha,
Não me privo em citar,
Faz bem e lava a alma,
Estão todos embebedando e sonhando nesse tonel,
Anomalia,
Aí ai ai ai,
Tabuleiro de olheiro,
Branca é essa tão desejada Paz,
Orgãos submersos,
Lacunas rasgadas e infinitas,
Puxando para ter uma queda brutal nessa nossa própria terra bendita,
Chá de chimarrão para acalmar ou fortalecer,
Ou camomila tratada para dormir,
Ou até uma droga qualquer para terminar de explodir,
O imaginário me aborrece,
Me entorpece e me deixa furioso,
Vidas vividas,
Uma delas nem teve ao menos um segundo de vida colosso,
Ah seu Moço,
A picareta é de ponta afiada e desobediente,
Ela fura e ninguém vê,
Matas vindo ao chão,
E predios subindo bem alto com muito prazer,
Já diz o ditado,
O que se faz,
Aqui se paga,
Esse retrato é redondo e não é quadrado,
Talvez não tão distante,
Desesperos e ruínas estão cada vez mais perto,
Sabem lá se nesse tempo terá ao menos uma dose de morfina para nossa dor acalmar,
Se pensarmos bem,
Ja está diante de muitos,
Lamentável é,
Os olhos desses muitos ainda não se abriram,
E eu ainda não sei,
O porque....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Escolher um poema nunca foi problema
O problema é escolher a pessoa que o coração pensa...
Pensa que encanta de amor e esperança
Mas que na verdade é o caminho que omiti e só engana!
Nome do poema: Maria Fernanda
Eu quero ver você sorrindo como sempre , com esse sorriso que ilumina todos os meus dias, e cada vez mais fico apaixonado sonhando em te ter para além da eternidade, onde só nós saberemos o que acontecerá.
O teu lindo corpo é a pintura que Deus criou com muito amor e carinho, existe um mito que diz que quando deus te desenhou ele estava namorando não sei se é verdade, mas tenho a certeza do amor que foi escrito pra nós.
Esse amor que nasceu de uma amizade é o verdadeiro e prospero amor, que nossas almas tem certeza que não se acabará com o vento ou mesmo por intrigas feitas por pessoas ruins.
Sei que somos ciumentos, mas somos assim porque nos amamos, e esse é o ato de carinho e amor que temos um pelo outro. A minha inteligência só despertou graças a você.
olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam
na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti..
Efeito dominó.
No ensaio de um poema.
Aguçado é o verso verso que me conduz.
Teu corpo,
Edito nele um efeito dominó.
Obedeço minhas inspirações,
Exploro em teus lábios que me imploram.
E já me acalmo nesse recanto que me segura.
Seus olhos e sua boca me pedem.
Com a ajuda do luar.
Decifro-te com os meus comandos.
Cada aspirar seu.
É o êxtase dos suspiros teus que faço-te delirar.....
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Escrevi um poema para o amor meu, para tentar entender os sentimentos seus
E a perguntei:
Amor meu, por onde você anda?
Você ainda me ama?
E é de mim que você gosta?
Por favor preciso da resposta!
E com extrema gentileza, finura e firmeza respondeu:
Eu ando pensativa, não que eu prefira.
Muita dàs vezes até paro com palavras repetidas...
Mas no fim do meu percurso, ainda penso no que me diz
E término meu pensamentos te amando e sigo em frente muito feliz!