Poema de Pablo Neruda Crepusculario

Cerca de 93695 frases e pensamentos: Poema de Pablo Neruda Crepusculario

⁠Escrevo um poema, dito um dilema
Tudo que eu não gostaria de ser.
Mais pena que eu apenas aprendi a querer.
Tudo que quero é menos tédio na vida
Sabe eu não digo, falo e nem ligo, pra mim tanto faz, se mundo acabar, ou até mesmo começar
Mais em verdade, sempre falei, que algum dia, aconteceria do amor me encontrar aaaaa
Meu nome tá dito, na ação do poeta, no dia, na melodia, na arquibancada calada, na mania ou simplesmente na melatonina liberada pela natureza, pela mãe natureza, pelo sol, pelo sufoco de cada momento, no outro, no ouro, no amor.
Mais repito, tudo que o amor proporciona é dor, uma dor que é boa, não um dor doida muito menos sofrida, um dor viciante, tipo um cigano só que de tanto exagero demorou e acabou a liberdade.
De tanto, escrever acabei acabando as folhas do meu caderno, e sinto que todos que tiver irei encher, não de palavras aleatórias, mais de sentimentos em formatos de poesia.
Se um dia você ler, saiba que, sempre estarei, mesmo sem ter.

Inserida por WalyssonLima

Poema: a culpa de um prédio

Sejam todos bem-vindos ao poema: a culpa de um prédio.
Sou um prédio cinco estrelas.
Perdão um hotel cinco estrelas.
Todos usufruem, desfrutam da minha beleza.
Não há quem resista aos meus confortos.
Aqui já desfrutaram as mais belas celebridades.
Sou o melhor, o mais sofisticado prédio que já existiu.
Mas o que ninguém sabe é que, culpo-me todos os dias.
Tudo que se pode imaginar nos solos hoje em dia é somente concreto.
A floresta não existe mais,
As pessoas também.
Todos que me admiravam não estão mais aqui.
Estão desprovidos de vida.
Eu continuo belo, com um pouco de poeira.
Mas do que adianta ser o mais belo para si mesmo?
Sem poder compartilhar o melhor de si?
Pena que não pude falar,
Pois fui destruído por máquinas enormes.
Ainda tenho medo de elas um dia me derrubar.
Queria saber de onde elas vieram.
Mas só vim acordar quando já era um prédio.
Sinto falta dos seres humanos,
Pois tenho a certeza que eles não iriam permitir
As máquinas fazerem o que fizeram conosco:
Toda uma floresta tornou-se concretos.
Caso existir alguém vivo ai
Venha-me visitar, pois estou muito solitário.
Voltem sempre.

Inserida por oeversondv

⁠⁠O poema Mi Kamocha (Recife-PE, 1646):

De acordo com o American Jewish Historical Society, a prece-poema Mi Kamocha, redigida pelo Rabino Aboab da Fonseca, durante o cerco das forças luso-brasileiras em 1646 retratando a fome e o desespero dos habitantes do Recife, é o texto em hebraico mais antigo das Américas.

Inserida por kamorra

Poema sujo⁠

“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”

Inserida por wbrit

⁠eles dizem que você nunca morrerá para um escritor
porque você ressuscitará em um poema
isso é uma mentira, não há rascunhos de você no meu quarto
mas há uma chave escondida
meu iphone debaixo da camisa dele
um olhar no cômodo escuro
apenas pra mim

Inserida por ryanbentes

A vida poema

A vida,quando não se espera mais nada,
passa lenta.
Pulsa um tempo já passado
e ainda presente que nada deterá.
tento ouvir a vida,quem é capaz de entender?
Um desejo de eternidade.
O instante machuca e a vida nos repele.
Resta-nos ficar quietos.
São horizontes que não alcanço,
È tarde e tudo escapa pelas mãos.
já não restam sonhos,só pensamentos.
O tempo,corre a 365 km dias anos,
já não corro mais junto com ele.
hoje caminho lento e calmo como se não espera mais nada.

Inserida por GeovaneSantos

⁠Ítacas

Odisseia

Homero

Seu
Poema épico

Odisseu

Heroi arquétipo

Jornada

Um lugar

Algo
A recuperar

Inserida por samuelfortes

Sincronia

O eu
Lírico
O eu
Do poema

O eu
Que
Não sou
Eu

Intrigante
Instigante

O eu
Do tempo

Singular

Lírico
Eu

O eu
Do poema

Que
Não sou
Eu

Eu
Que não sei
O que sou

Inserida por samuelfortes

⁠A saudade é um poema que poucos recitam com alegria.

E às vezes as lágrimas é a borracha

Inserida por EltonNabis

⁠Poema de Arrependimento

Se eu fosse jovem, não enterraria meus sonhos correntes,
Seguiria mais o coração, seria mais intuitivo,
E tentaria o que sempre quis e talvez poderia morrer feliz
Ou talvez veria ela sorrir novamente ou, ao menos, a veria.

Meu futuro é nada mais que passado que acabou,
E o presente é a lembrança do que passou.
Outras vidas, outras pessoas, outros tempos
Perdidos nestes versos traçados.

A solidão e as lembranças do que fomos são o que me restaram,
Neste quarto abafado, empoeirado e vazio.
Queria voltar no tempo para vê-la, se possível, sorrindo.
Bendito tempo que nos entrega, maldita as cores que nos distrai e pune.

O sol e lua, até eles se cruzam,
Eu não sabia o que era importante,
Precisei estar onde estou,
Precisei do frio para saber o que era calor.

Das mentiras que carreguei e acreditei,
Da coragem que não tive, dos pensamentos, dos contratempos,
Da vida e o meio, da morte e o fim,
Agora já era, não existe mais.

Minhas vistas escurecem quando tudo ficou mais claro.
Acabou tudo tão rápido, apesar dos anos.
Um sorriso, nem mais um dia, nem mais uma noite.

Inserida por DRAL

⁠Poema de Sinceridade

O céu negro traz consigo nuvens escuras,
Com isto as estrelas ficam escondidas e também não se vê a luz da lua.
As lágrimas celestiais caem para acompanhar o penar da solidão
Pelo tempo perdido de mais um dia na escuridão.

Não é fácil encontrar você em outro corpo,
Mais uma tentativa inútil, mais um vazio dentro de mim.
Quem me dera agora ser o monstro que eu um dia imaginei ser,
Por cogitar isto agora eu sou o que perdi
.
Meu fracasso é buscar o que perdi pelo porquê de sempre,
Devido a mesma ideia idiota de que contigo fui feliz.
Busco na penumbra do presente alguma luz do passado
Que na verdade não foi tão maravilhoso assim.

Hoje respeito mais à vontade natural das coisas
E os fenômenos que ou me acompanham, ou eu acompanho-os,
Porém eu carrego uma espada cega e um escudo destruído
De tantas lutas, nessas noites, para que elas acabassem.

Para depois, quem sabe, no novo brilho da aurora,
Criem novas sinas e com novas aspirações,
Mas que seja sem a sua essência no meio, pois deve ser outra,
Para que me engane mais uma vez que com a felicidade.

Inserida por DRAL

⁠Quer expressar o quanto você ama a vida
Então escreva um poema
Componha uma música lambuza de arte
E descubra-se entre versos e canções
Como pinturas em telas vivas
E veja a vida mais romântica e apaixonada.

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Nem todo poema é tinta e papel
Saiba ver de onde vem, onde tem
Cada alvorecer

Emicida

Nota: Trecho da música I'm Alive, parceria musical entre Caetano Veloso, Lenine, Criolo, Emicida, Pretinho da Serrinha e Sistah Mo Respect.

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Inserida por LiSgomez

(Um poema aos Angheluz)

110 - Estou acordando pra vida
120 - Começo e fuçar em meu passado
130 - Quero noticias suas
140 - Te desejo de volta mais não sei olhar na sua cara
150 - Peço ao demônio que se aproxime de mim
160 - O demônio ouve minha prece
170 - Você me procura do nada
180 - Novamente se aproximo de você
190 - Crio expectativas muito fugaz
200 - Você me faz uma proposta
210 - Fico todo sem jeito e sem saber dizer "não" eu acabo dizendo sim
220 - Tudo muda, minha cabeça roda, entro em estaze
230 - Começamos a procurar juntos
240 - Finalmente a casa tão procurada
250 - Entro na casa, pra morar
260 - Duas semanas depois posso sentir a indiferença
270 - Tenho um surto reprimido e calado dentro de mim
280 - Não aguento mais essa vida e busco de volta minha solidão
290 - Busco o psiquiatra por vezes e nada adianta
300 - Meu surto reprimido começa a se expor cada vez mais
310 - Quero sumir daqui, quero meu pai, meu porto seguro
320 - Choro sem parar, fico sem chão
330 - Explodo e jogo tudo para o alto para recomeçar mais uma vez.

Inserida por JoabRamiro

⁠Querido(a) [Nome],

Nas entrelinhas deste poema eu revelo,
Um sentimento que guardo em segredo, singelo.
Desejo expressar o que por muito tempo ocultei,
E com palavras doces, meu coração te entreguei.

Nos momentos silenciosos, em que nossos olhares se cruzam,
Sinto a brisa do amor, e minha alma se ofusca.
É como se o universo conspirasse a nosso favor,
E a chama da paixão queima com intenso ardor.

Neste pedido de namoro oculto, revelo minha intenção,
De compartilhar risos, sonhos e cumplicidade sem restrição.
Quero caminhar ao teu lado, desvendando o desconhecido,
E juntos escrever uma história de amor sem sentido.

Se aceitares este pedido que faço em versos escondidos,
Prometo cuidar de ti com carinho e afeto em todos os sentidos.
Que este poema seja a chave para nosso amor florescer,
E que juntos possamos viver um romance que nunca irá fenecer.

Com todo o meu carinho,

[Seu nome]

Inserida por Davidpereira17

⁠Desilusão

Deixe de ser bobo, guri!
Foi só um poema do velho Buk cheirando a álcool e "não tô nem aí".
O que eu poderia querer com um cara com pele de peroba, nariz de matar barata e olhos de minhoca?
Ainda que eu me referisse a versos de Drummond, não seriam para ti.
Era só o que me faltava!
Um leguelé de jaqueta de couro e sapatos de verniz! ...
Tenho mais o que fazer, e, gente prosa, comigo não tem vez.
Ah! Eu morro e não vejo tudo.
Vai um Rimbaud aí?
Não?
E um Woolf?

Inserida por DuPontoZ

a garça voou
sumiu nos telhados do antigo cinema
voou na cidade
às cinco da tarde
me trouxe um poema

Inserida por lasana_lukata

⁠para entrar no poema
tire os sapatos...
como a garça, pé ante pé,
não esbarre nas palavras barulhentas:
minha cicatriz tem sono leve.

Inserida por lasana_lukata

⁠Me faz

Me faz um poema bonito
Te põe num papel
Que eu quero te ler.

Me faz um poema na cama
Escreve em meu corpo
Rimas de prazer.

Me faz um poema na alma
Me mostra teus versos,
Poesia e canção.

Me faz um poema na vida
Me mostra que os sonhos
Se realizarão!

Inserida por marcia_borges_1

⁠Poema do Ékstasis

Reflexo de notas frescas na aurora.
Levemente adocicadas, elas dançam.
Uma magnitude de acordes se anuncia.
Envoltos em essência, me transpassam.
Transformam o silêncio em percussão.
Melodias que minha alma vestem.
Notas que inebriam, desnudando verdades.
Revelam-me inteiro, sem disfarces.
Uma viagem íntima acrescenta-se ao viver.
Levando ao ápice, ao estado de Ékstasis.
Onde cada compasso é um respiro.
E a música, a última verdade, me envolve.

Inserida por EscritoraAKayra