Poema de Pablo Neruda Crepusculario
NÃO SOU EU
Saio de cena
Quando volto
Não sou eu.
Busco o poema
Quando encontro
Não é mas
O mesmo tema.
O poema, e eu
Não somos dois
Somos um
Em um mesmo corpo.
POEMAS DE AMOR
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Um poema de amor não é bula de Afrin
nem é cálculo químico; nem TCC,
mas um fim de tardinha; de noite ou de festa;
é um eu e você sob a luz do luar...
Não exija um poema, de amor ou saudade,
com projeto e critério; tabela e charada;
leia menos Demétrio, mais Antonio Sena,
para ter a verdade com seiva floral...
Há poema de amor que parece tratado
ou achado difícil de se decifrar
e se torna monturo sem nenhum sentido...
Emoções que decantam verdades de amor
têm humor e tristeza que se poetizam,
mas ninguém as garimpa sem ser natural...
Era pra ser mais um poema de amor
Mas senti tanta adrenalina
Que escrever eu não consigo
Esse amor doido me domina
Faz de mim o que quiser
Meu coração ta disparado
Daqui a pouco ele chora
Eu te queria do meu lado
E te beijar a toda hora
POEMA DE VERSO AZUL
O azul que eu não tenho nos olhos
Brilham mais do que se tivesse
As vezes nossa vida escurece
Mas não podemos perder nosso brilho
As vezes saímos dos trilhos
E não vemos nosso mundo Blue
Nossa mente vaga de norte a sul
Como se fosse um completo andarilho...
Coloquei o azul nos versos de minha poesia
E azul no vermelho do meu coração
Pois vermelho é a cor da paixão
E azul é a cor da alegria!!!
É POEMA MEU!
Meu cabelo assanhado
Minha roupa amassada
Meu chinelo estragado
É poema meu!
Meu jeito tosco de andar
Meu jeito estranho de agir
Meu jeito horrível de cantar
Meu jeito doido de sorrir
É poema meu!
Minhas piadas sem graça
Minhas histórias sem fim
Minhas ideias erradas
Meu princípio, meu e fim
É POEMA MEU!
É POEMA MEU 2!
Minha Poesia Maluca
Minha Inocência Absurda
Minhas Palavras Confusas
É Poema Meu!
Minha crença estranha
Meu nervosismo sem fim
Minha timidez incontrolável
Que toma conta de mim
É Poema meu!
Minha risada estranha
Minha alegria tamanha
Meu gosto musical apurado
Meu coração petrificado
É POEMA MEU!!!
Óh querida, não me peça absurdos,
como se meu poema fosse fel!
Eu escrevo aquilo que me vem,
se você me vier, vou te pôr num papel...
Óh querida, não te perturbes
se nas linhas que escrevo vão lhe reconhecer.
A inspiração é quem me toma sem reservas
ela sim é minha amante, não você.
Eu Foi
Sou aquele velho poema, guardas no teu companheiro diário á sete chaves,com mil e uma vez meu nome dentro do teu coração, uma flecha e amo-te,mas, observação com tanta força que não deu prá notar,a tinta da caneta acabar.
Sou o beijo que até hoje sentes e faz suspirar, pois ,outro não te fez o bem que ele te faz,quando tu te recordas.
Sou aquela casa onde uma grande humildade está o nosso grande amor,um castelo pode-se imaginar.
Sou aquela sensação de segurança que te faz falta, os braços que te escondiam do mundo todo,para que nada pudesse te magoar.
Sou a simplicidade dos dedos nos teus cabelos, que faziam teu sono chegar.
Sou aquele perfume que não suportas mais o cheiro,pois em mim tu não cansavas de cheirar.
Sou o riso que está nos nossos filhos e tudo que eles representam na nossa curta história,capaz de por toda existência das nossas almas vivas prá ficar.
Poema- A Natureza.
Os pássaros não estão mais a cantar
Os peixes não estão mais a nadar
As aves não estão mais a voar
Tudo isso por culpa do homem
Que não sabe preservar.
Nossas árvores desmatadas
Nossa água acabada
Nossa natureza roubada tudo isso para nada
Então vamos preservar
Da natureza cuidar
Para que quando acordarmos
Ela ainda esteja lá.
Agora
o poema tem outra causa.
Seu efeito, lume ofuscado,
pousa
ainda
na concretude fixa e fiel
do corpo da palavra
vaza.
Depois,
o signo escorre
e brilha o seu sêmem,
penetra a cavidade e,
finalmente, fecunda o
óvulo da palavra.
Várias vezes tentei
Fazer-te um poema...
Tentei, tentei...
Pensei, pensei...
Tudo em vão,
Até que compreendi...
Não posso fazer um poema que defina a mais linda poesia...
Estamos no Dia dos Namorados,
para não sermos olvidados,
um poema para ela vamos dedicando...
Não importa o tempo passado,
pois com amor estaremos amando...
A namorada de sempre,
sempre será a terna e eterna namorada...
PARA DEDICAR À DOCE NAMORADA
Marcial Salaverry
Minha querida namorada,
minha menina adorada.
Sempre contigo estarei,
de amar-te, jamais deixarei...
Nunca irei abandonar-te,
pois não deixo de amar-te...
Este nosso amor,
sempre terá o mesmo calor...
Suave e doce menina,
minha vida se ilumina,
com todo esse calor
que vem de teu amor.
Meus momentos contigo,
tem doçura, tem sabor
muito especial...
É um sonho do passado,
vivido ternamente...
É um sonho no presente,
para ser vivido eternamente...
Nesse nosso aconchego,
que começa quando chego,
vai o calor que necessitas,
e em desejá-lo não hesitas...
Mãos que se encontram,
corpos que se colam,
é esse nosso jeito de amar,
que veio para ficar...
Como assim nos amamos,
ternos e eternos namorados sejamos...
Marcial Salaverry
*Poema para quem é especial e cuida com dedicação de quem tanto amo...*
Que laço é esse que os unem
Num incrível amor eterno,
Vida que por uma vida resume
Move céu e até inferno?
Em sintonia perfeita e tão singela
Carinho intenso, que acalma
Você, alma do corpo dela
Ela, corpo da sua alma
Em mundos tão distintos
Na linha tênue que os convida
A ter fé por um instinto
A ter amor por toda vida
Esse elo é tão lindo e tão forte
Sentimento raro, que não tem fim
Atravessa vida, atravessa morte
Nunca vi um querer assim!
Promessa feita pra vida inteira
Com flor ou pedra pelos caminhos
Ela, sua leal companheira
Você, para sempre... Carlinhos!
O verdadeiro poema
Está no sorriso de uma criança, na água cristalina do pequeno riacho, no abraço sincero e fraterno
Nos sinais de Deus...
Na poesia me escondo,
Na poesia do poeta,
me encontro!
No poema da poesia,
declaro minha
Eterna alegria ..
Nas páginas dessa poesia,
Encontrei meu eterno
AMOR ...
Para ti meu AMOR mais pequenino, dedico este poema:
A Ti digo, meu FILHINHO;
Comigo podes contar;
És pra mim um passarinho;
Que bem guardarei em meu ninho;
Enquanto por cá andar.
A Ti digo, meu FILHINHO.
Por mim, Serás sermpre Amado;
Ó meu Filhinho adorado;
Que sorte eu tive em Te ter!
Terás todo o meu saber;
Como todo o meu valer;
Pois por mim És muito amado.
És pra mim grande valer;
Que sorte eu tive em te ter;
Só tenho que agradecer;
A nosso PAI muito AMADO;
Quero-Te sempre a meu lado.
És pra mim grande valer!
Obrigado meu Filhinho;
Por teres tão bom agrado;
És pra mim como um docinho;
Muito fofo e tão fresquinho;
Por nosso Bom Pai enviado!...
Obrigado meu FILHINHO.
De teu pai, com o CARINHO que de mim mereces
A memória lê o dia
de trás para frente
acendo um poema em outro poema
como quem acende um cigarro no outro
que vestígio deixamos
do que não fizemos?
como os buracos funcionam?
somos cada vez mais jovens
nas fotografias
de trás para frente
a memória lê o dia
onde termina o poema onde
um ponto de suspensão apenas
o poema não termina quando
a linha roça a beira do papel
tampouco a língua roça
aquilo que ela alcança
para além da página há
o poema imaginado sempre
uma imagem de poema
desfazendo-se afundando um
navio atracando-se no espaço
um navio a cada vez refeito mas
o corpo do poema não é
imaginário tampouco a
possibilidade de um limite não
há limite apenas limitação a
folha acaba a tinta acaba a
língua é o ponto de desacordo
roçar a página ancorar mas
a cada vez apenas por um instante
este inacabado este
que nunca termina